segunda-feira, 30 de julho de 2012

HERÓIS INESQUECÍVEIS (1) - BARBA RUIVA



RECORDANDO UM HERÓI CLÁSSICO: BARBA RUIVA
A 29 de Outubro de 1959, nasceu esta série/herói na revista francesa "Pilote", que iria rivalizar com as revistas belgas "Tintin" e "Spirou". 
O entusiasmo dos leitores logo se afirmou por Barba Ruiva (Barbe Rougeno nome original), com guiões de Jean-Michel Charlier e arte de Victor Hubinon, amigos de longa data e que já haviam colaborado para as séries "Buck Danny" e "Surcouf". Um êxito pleno, imediato e merecido.

Victor Hubinon e Jean-Michel Charlier



Barba Ruiva tem o seu famoso navio "Falcão Negro" e por companheiros e cúmplices próximos, o atlético negro Babá e o astuto e filósofo coxo Pata Tripla... Não muito mais tarde, surge o bonitote Éric, que o terrível pirata salvou em criança e que adopta e educa como seu filho.
Barba Ruiva devassa todos os mares e chega, como corsário, a servir a coroa francesa, atacando sobretudo os ingleses e os espanhóis. 
Pelo período em que Hubinon adoeceu, o grafismo foi continuado por Jijé e Lorg (aliás, Laurent Gillain, filho de Jijé). Mas Hubinon vem a falecer e, depois, Jijé.

Então, em vias paralelas, a série continua, agora desenhada por Christian Gaty e por Patrice Pellerin. E é a vez de Charlier também falecer, sucedendo-lhe Jean Ollivier. Ainda surgiu um álbum desenhado pelo filipino Nestor Redondo, com guião de Christian Perissin. 
Todas estas mudanças não travam a tão admirada série. 
Didier Convard escreveu um guião que André Juillard desenhou. 
E assim prosseguindo, os guiões ficam-se por Perissin e o grafismo passa para Marc Bourgne.

Uma série de 26 episódios, em Cinema de Animação, foi realizada em 1997 sob direcção de Jean Chuband. 
Na série-BD "Astérix", Barba Ruiva e os seus companheiros, são frequentemente parodiados.

Em Portugal, este herói tem sido um tanto maltratado. 
Parcas aventuras saíram em algumas publicações e apenas cinco álbuns foram editados, uns pela Íbis e outros pela Meribérica-Líber, editoras hoje extintas. 
Entretanto, a Dargau já publicou, em onze álbuns, a versão integral.

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