domingo, 27 de agosto de 2017

TALENTOS DA NOSSA EUROPA (23) - SPYROS ORNERAKIS (Grécia)


Spyros Ornerakis
Nascido em Chania, na ilha de Creta, em 1942, Spyros Ornerakis é um dos grandes e admirados valores das diversas linhas da lustração na Grécia.
Poucas vezes abordou a Banda Desenhada em si, mas tem imensas ilustrações em livros e revistas, tendo também, ocasionalmente, prestado a sua colaboração ao Teatro.
Fundou e dirige a Escola Ornerakis de Artes Aplicadas, onde ensina em especial, o desenho, o cartune e a animação por computador. No entanto, onde Spyros Ornerakis altamente mais se destaca, é no Cartune, onde o seu sarcasmo é atrevido e implacável.

Com quatro exemplos da sua arte nesta vertente de ilustração e paródia, aqui o registamos hoje, porque noblesse oblige, atendendo ao seu talento, ao seu humor e à sua diversão. É, desta vez, um registo curto, porém digno da nossa sincera admiração.
É que nem só do “misterioso” Arkas, se saboreia a graça e os “ataques” nas vias da Ilustração da risota pela Grécia. O espírito satírico de Aristófanes continua bem vivo!...
A terminar, apenas uma inocente pergunta nossa, mas singrando pela onda irónica: conhecem a obra do grande comediógrafo Aristófanes da Clássica Grécia?
LB

HISTÓRIAS EM QUADRINHOS - ARTE COM MUITA OFICINA (4)

Por: José Ruy


No post anterior verificámos como os autores de histórias em quadrinhos nos Estados Unidos, eram «obrigados» a estruturar as suas pranchas, de modo a poderem ser publicadas nos jornais dos vários Estados, em formatos diversos.
Podemos verificar que neste novo arranjo de uma página de Milton Caniff não foi preciso amputar partes de desenhos, devido à estrutura seguida pelo autor, o que facilitou a paginação.
Pode parecer incómodo para um autor fazer composições sujeitas a estas regras, mas veja-se como Caniff conseguiu um perfeito equilíbrio não só nos planos como na maneira de narrar a história.

Mas conforme o prometido, vou demonstrar como sofri influência no processo de cor deste notável desenhador.
Quando observei o efeito conseguido pela cor, nos desenhos de Milton Caniff, apercebi-me da importância desse pormenor na narrativa gráfica.
Milton Caniff nas suas composições tirava partido dos grandes planos, como se pode ver nas duas vinhetas acima. A aplicação que fazia dos negros conseguia já esse efeito imediato entre o primeiro plano e os últimos. Mas para acentuar mais essa diferença, ele manuseava a cor de modo magistral, tornando os quadrinhos decorativos, o que não lhe tirava a seriedade.


Nesta vinheta, os efeitos de luz bem distribuídos complementam o ambiente dramático da cena.

Repare-se neste enquadramento, e embora com o jogo de cor pastel, este consegue vincular o clima criado entre as duas personagens.

Caniff não se limitava a pintar a história só para lhe dar cor, mas sim que essa cor ajudasse a «explicar» melhor os desenhos. Não lhe interessava distribuir os tons de carne em todas as caras e mãos, ou a manter a tonalidade real das vestimentas de cada personagem.
Foi essa técnica que me fascinou e passei a utilizar nos meus desenhos quando eram impressos com cor.
Desta maneira separo os planos por meio de silhuetas de cor, para conseguir um efeito de diferenciação nas composições, como nestas duas vinhetas da minha história em quadrinhos «Peregrinação de Fernão Mendes Pinto».
(continua)  

terça-feira, 22 de agosto de 2017

BREVES (46)

VISEU PROMOVE EXPOSIÇÃO DE BD E LANÇAMENTO DE ÁLBUM 


Tal como havíamos anunciado há alguns dias, em primeira mão, no próximo domingo, 27 de Agosto, pelas 16:00 horas, será inaugurada, em Viseu, no Pavilhão Multiusos da Feira de São Mateus, uma exposição denominada "Dom Afonso Henriques na Banda Desenhada".
A organização é do Grupo de Intervenção e Criatividade Artística de Viseu e conta com a colaboração da Câmara Municipal de Viseu, da Viseu Marca e do Instituto Português do Desporto e Juventude.
Na ocasião, será lançado um álbum de banda desenhada com a reedição de trabalhos de Eduardo Teixeira Coelho, um nome incontornável da BD portuguesa.
A mostra é constituída por vinte painéis em grande formato, com exemplos das várias adaptações à BD da vida de Dom Afonso Henriques, e pode ser visitada até 17 de Setembro.
O BDBD vi lá estar e promete publicar uma reportagem fotográfica completa do evento durante os próximos dias.


EXTRA! EXTRA! JORNALISMO É TEMA DE CONCURSO BD
"Repórter por um dia" é o tema do 28.º Concurso Nacional de Banda Desenhada, promovido pelo Festival Amadora BD.
Os concorrentes serão divididos em três escalões, como habitualmente (Escalão A - dos 17 aos 30; Escalão B - a partir dos 31; Escalão C - dos 12 aos 16) sendo que os prémios vão dos 500,00 € aos 1000,00 €. 
O prazo de entrega de trabalhos termina no próximo dia 18 de Setembro.
Podem consultar aqui o regulamento completo. 


AINDA PODE VER... CADERNETAS DE CROMOS NA AMADORA


Até 9 de Setembro, ainda pode visitar a exposição "As Cadernetas e os Desenhadores - À Procura da Simbiose Perfeita", na Bedeteca da Amadora.
Uma oportunidade única de ver cadernetas de cromos de extrema raridade, ilustradas por alguns dos nomes mais conceituados da banda desenhada portuguesa.
A mostra é uma organização do Clube Português de Banda Desenhada e da própria Bedeteca da Amadora, sita na Av.ª Conde Castro Guimarães, nº 6 - Amadora.


XXIII SALÓN DEL MANGA DE BARCELONA APROXIMA-SE  
O XXIII Salón del Manga de Barcelona já tem data definida: entre 1 e 5 de Novembro, no Fira Barcelona Montjuïc, o mundo da banda desenhada nipónica abre portas aos inúmeros apreciadores deste tipo de BD.
Aos interessados em visitar este evento, a organização recomenda a compra on-line de ingressos na sua página oficial.




ANIVERSÁRIOS EM SETEMBRO


Dia 02 - Gerrit De Jager (holandês)
Dia 04 - Lucien De Gieter (belga)
Dia 07 - José Manuel Soares
Dia 08 - Catherine Labey
Dia 09 - José Abrantes, Valentin Tánase (romeno) e Vicente Segrelles (espanhol)
Dia 13 - Luís Filipe Mendes
Dia 20 - Fernando Relvas
Dia 24 - Mara Mendes
Dia 26 - Spiros Derveniotis (grego)
Dia 27 - Mathias Schulteiss (alemão) e Pol Leuers (luxemburguês)

sexta-feira, 18 de agosto de 2017

HERÓIS INESQUECÍVEIS (49) - CAPITÃO AUDAZ

Na Holanda, pela arte de um dos seus mais dignos e populares desenhistas, Pieter Kuhn (1910-1966), nasceu um herói-BD, em 1945, que viria a tornar-se num fenómeno de popularidade não só no seu país natal, mas em muitos outros, como Alemanha, Bélgica, França, Portugal, Inglaterra, etc. Seu nome original: Kapitein Rob (aliás, Rob Van Stoerem), cujas aventuras duraram de 11 de Dezembro de 1945 até 21 de Janeiro de 1966.
O argumento da aventura inicial teve como autora Wijnanda (Nanny) Aberson (1912-1994), sendo que a partir da segunda história, o texto foi escrito pelo jornalista Evert Werkman (1915-1988).
Primeira tira de Kapitein Rob, publicada no jornal holandês "Het Parool", a 11.12.1945
Em Portugal, Kapitein Rob estreou-se em 1952 no “Cavaleiro Andante”, com o nome de Capitão Audaz, que ficou sendo o nome mais popular entre os bedéfilos portugueses.
Por esta saudosa revista e/ou alguns dos seus “Álbuns do Cavaleiro Andante”, sucederam-se várias narrativas.
"O Capitão Audaz", in "Cavaleiro Andante" #2 (Janeiro de 1952)

"O Capitão Audaz em Aventuras de Pedro, o Pirata",
in
"Cavaleiro Andante" #40 (Outubro de 1952)
"O Capitão Audaz na Ilha dos Pinguins",
in
"Cavaleiro Andante" #46 (Novembro de 1952)

"O Capitão Audaz na China",
in
"Cavaleiro Andante" #69 (Abril de 1953)

"O Capitão Audaz na China",
in
"Cavaleiro Andante" #74 (Maio de 1953)
Capa do Álbum do "Cavaleiro Andante" #1 (Abril de 1954),
com desenho de Fernando Bento
De uma única vez, apareceu no suplemento “Pim-Pam-Pum” (1950) do matutino “O Século”, então tratado como Capitão Rob.
Passou depois, como Capitão Bonvent, para as publicações da famosa Agência Portuguesa de Revistas: “Condor”, “Condor Popular”, “Ciclone” e “Mundo de Aventuras”.
"O Regresso do Capitão Bonvent", in "Mundo de Aventuras" #460 (Agosto de 1982)

Aparentemente, Audaz ou Rob, é um invejável navegador solitário com aventuras por diversos mares... Acabará também, por “navegar” pela ficção-científica.
No entanto, logo na primeira aventura, salva um belo cão de um cargueiro alemão, o Skip, que será o seu fidelíssimo companheiro.
Pelo singrar da sua vida, Rob/Audaz, tem uma esposa, Paula, e dois filhos, Robbie e Josje. Todavia, ele tem um irmão, Kees, que se imagina desaparecido e morto... mas vem a encontrá-lo na ilha Tamoa, onde era tratado como rei e casado com Suja, filha de um chefe local.
Por sua vez, Audaz, tem um arqui-inimigo, o diabólico Professor Lupardi, que quer conquistar o mundo...
Pieter Kuhn (1910-1966)
Após a morte de Kuhn por ataque cardíaco a 20 de Janeiro de 1966, tentativas de continuação da série por Gerrit Stapel, não resultaram.
Em 1950, com autoria de Evert Werkman, foi teatralmente elaborado um musical que nunca chegou a ir à cena. Esta tentativa foi conseguida em 1996, com música de Hans Mobach, texto de Rudolf Geel, diálogos de Ruud Bos e coreografia de Erik Van Maiswinkel.
Muito melhor sorte teve este herói-BD no Cinema: em 2007, o realizador holandês Hans Pos, dirigiu a longa-metragem “Kapitein Rob en het van Professor Lupardi”, com o actor Thijs Römer a viver o personagem central.
Parece que resultou bem...
Trailer do filme "Kapitein Rob en het van Professor Lupardi" (2007)

Pieter Kuhn e Kapitein Rob são ícones da Cultura holandesa, que bem os respeita e admira por diversas formas. Bravo!...

Nota: O Kapitein Rob tem uma página muito interessante (embora apenas em holandês) que podem consultar aqui.
LB

Uma bela vinheta das aventuras de Kapitein Rob
Cartaz do filme "Kapitein Rob en Het Geheim van Professor Lupardi"
Monumento de homenagem às personagens Kapitein Rob e Skip, inaugurado em 15.07.1994 por Margaret Khun, filha mais velha de Pieter Khun, em Oosterend (Holanda)
Vídeo onde podemos contemplar, com detalhe, alguns dos mais belos desenhos que
Pieter Kuhn criou para as aventuras de Kapitein Rob.

terça-feira, 15 de agosto de 2017

NOVIDADES EDITORIAIS (128)

LE BANQUET DES DAMNÉS - Edição Glénat. Autores: argumento de Éric Adam e Didier Convard; arte de Thibaud de Rochebrune. É o primeiro tomo do díptico “Michel Ange”.
Intrigante narrativa “histórica” e policial, durante a Renascença italiana. Um sórdido caso de assassinatos, por decapitação, sacode Milão em 1508...
Quem é o estranho carrasco, e qual a sua aparência que se esconde sob um envolvimento de ligaduras? E porque assina ele os seus crimes com a misteriosa frase “O sol da justiça brilhou”?
Enquanto o inteligente preboste Vittore investiga, o pintor e escultor Miguel Ângelo é convocado com urgência a Milão. Porquê?!...
Esta mini série é um policial esotérico que nos mergulha na Renascença italiana, período de efervescência artística, política e religiosa.



CONDAMNÉE - Edição Lombard. Autores: argumento de Jean Van Hamme e de Alcante, traço de Francis Vallès e cores de Christian Favrelle.
Este é o sexto tomo da sedutora série “Rani”, que já deu origem a um seriado-tv.
Joanne de Valcourt, traída pelo seu meio-irmão, tão velhaco como ambicioso, vive agora na Índia, onde forças francesas e inglesas continuam a guerrear-se, tal como na Europa.
Através de paixões, conjuras e vinganças, Joanne de Valcourt é agora Rani, sobrevivendo a todas as situações, onde muitos a perseguem e lhe desejam a morte, e alguns poucos, providenciais, a protegem.
Injustamente condenada à morte, é salva no derradeiro instante por Misra, o jovem  e poderoso marajá de Sandrapur, que no momento, a pede em casamento.
Mas esta saga continua...



À L’AUBE DE RIEN DU TOUT - Edição Glénat. Autores: argumento de Denis-Pierre, traço de Marco Bianchini e cores de Irène Häfliger, segundo o romance de Claude Daubercies. Este é o primeiro tomo do díptico “999”.
Neste ano de 999, com muita superstição e muita imbecilidade, todos temem o novo milénio que se vai iniciar no ano seguinte... O clima social, em todas as suas vertentes, é tenebroso. A Igreja Católica condena à morte, por dá cá aquela palha, muitos cidadãos, quase sempre inocentes, com juízos de uma infernal prepotência.
Três jovens órfãos que vivem à sombra de uma abadia, fartam-se e resolvem fugir. São eles: Sylvain, Séretta e Titène.
Nesta incansável fuga, sempre perseguidos, há um extraordinário personagem que os acompanha: o gato filósofo Turold, em tempos salvo por Titène. O bizarro é que, por telepatia, Turold, comunica com os adolescentes e irá conduzi-los para a liberdade.
Uma bela narrativa que denuncia a época, mas que também nos encanta em pleno.
LB

sábado, 12 de agosto de 2017

HISTÓRIAS EM QUADRINHOS - ARTE COM MUITA OFICINA (3)

Por: José Ruy


Milton Caniff desenhando Steve Canyon
a partir de modelo vivo
Em dezembro de 1946 Milton Caniff deixou de desenhar «Terry» e criou uma nova personagem, «Steve Canyon», um piloto civil que possuía uma pequena companhia de transporte de cargas. Este herói durante a Guerra da Coreia alistou-se na Força Aérea, mantendo-se assim até ao fim da sua publicação.
Debruce-mo-nos agora no que falei antes, sobre as tais leis a que a maioria dos autores tinha de obedecer.
As Agências para onde os autores trabalhavam, chamadas de «Sindicatos», distribuíam simultaneamente para jornais de todo o país e até para o estrangeiro as mesmas histórias em continuação.
Quando tive acesso a jornais de várias cidades dos Estados Unidos da América, observei que cada um publicava a mesma história em diversos formatos e com diferente disposição das vinhetas, sem mexerem nos enquadramentos originais.
Cheguei à conclusão que, para que cada jornal pudesse dispor de maneira diferente o mesmo original, este tinha de obedecer a uma estrutura matemática. Portanto os autores estavam condicionados a um esquema e não tinham liberdade para organizar as vinhetas das suas histórias como muito bem entendessem. Era um trabalho de oficina submetido a grande disciplina.
Vou exemplificar, mostrando algumas páginas.
Comecemos pelo Milton Caniff com a sua série «Steve Canyon», já que temos estado a falar dele.

Veja-se, nas imagens abaixo, três exemplos de arrumações diferentes da mesma prancha. Para que isso fosse possível, sem cortar desenhos, o autor tinha de fazer as vinhetas com a mesma largura, e só podia fazer uma dupla no fim da página. Assim desta maneira eram permitidas as diferentes hipóteses.

No exemplo a seguir, o autor não utilizou vinhetas duplas ou triplas, a não ser na abertura com o título, pois esta nunca seria dividida.

Verifiquei também que em outras alturas da publicação, no mesmo jornal e no seguimento dos mesmos episódios, as vinhetas apresentavam-se retangulares e não quadradas. No entanto nada indicia que as quadradas tenham sido cortadas para se encaixarem no espaço destinado pelo jornal para a publicação. Possivelmente terá sido o próprio Caniff a fazer essa operação. Mas o esquema de paginação mantém-se.

Para além dos jornais, outras revistas de pequeno formato, publicavam episódios completos.
Nas imagens seguintes, um exemplo de três páginas duma revista mexicana de 1954, no formato de 25,5 cm por 18 cm, com 34 páginas. A seguir à capa preenchida por um desenho inteiro, tem uma página equivalente ao «rosto» de um livro, e a história começa na página 3, terminando na contracapa do volume.
(continua)

quarta-feira, 9 de agosto de 2017

NOVIDADES EDITORIAIS (127)

ROBESPIERRE - Edição Glénat. Autores: Mathieu Gabella (argumentista), Hervé Lewers (historiador), Roberto Meti (traço) e Chiara Zeppegno (cores).
Maximilien de ROBESPIERRE é uma das nada simpáticas figuras da sanguinária Revolução Francesa, tendo nascido em Arras a 6 de Maio de 1758; mas calhou a sua vez, e foi guilhotinado a 28 de Julho de 1794.
Primeiro muito chegado a outros revolucionários, como Jean-Paul MARAT (assassinado no banho por Charlotte Corday), Georges Jacques DANTON e Camille DESMOULINS, afastou-se destes, que foram guilhotinados a 5 de Abril de 1794.
As primeiras teorias idealizadas a bem do povo francês, cedo foram caindo para um despotismo com o clima do famoso e cruel Terror...
Maximilen de Robespierre acabou por ser preso e foi guilhotinado a 28 de Julho de 1794, com seu irmão Augustin e outros partidários, como  Georges Couthon e Louis de Saint-Just.
Maximilen de Robespierre, no seu início político e de belo orador, chegou a defender acaloradamente a abolição da escravatura e da pena de morte... Pois sim!...
Com vários pontos de opinião em jogo, toda a vida e carreira de Robespierre, por uns apelidado de “O Incorruptível” e por outros, de “Ditador Sanguinário”, tudo isto se regista neste álbum.



LE LENDEMAIN DU MONDE - Edição Casterman. Autores: argumento de Olivier Cotte e arte gráfica de Xavier Coste.
A civilização está a morrer... Com a expansão das inteligências artificiais, todos os aparelhos eléctricos, até aos últimos implantes cibernéticos, tudo está infectado... e a civilização está a regressar à idade do vapor.
Quem é o responsável deste apocalipse? As investigações convergem para um centro experimental, algures na África profunda.
Então, o exército decide enviar para aí, James Graham Keran, um veterano da velha escola. Mas, Keran, ao aceitar tal missão, ignora tudo o que aí o espera...



MON PAPA EST UN GÉNIE! - Edição Lombard. Autores: argumentos de Zidrou, traço de Turk e cores de Kaël. É o 48.º tomo da série “Léonard”.
O caprichoso, vaidoso e intempestivo inventor Léonard, de repente, descobre que tem um vazio na sua vida: falta-lhe um filho que continue a perpetuar os seus inventos. Léonard que “inventou tudo”, só não inventou um filho!
De uma maneira bizarra, um fedelho vai entrar na sua vida, criando-lhe muita confusão, bem como aos seus habituais parceiros: Basile, Raoul, Bernardette, Mathorine Yorik.
Uma leitura salutar e muito divertida.
LB