Nascido em Keszthely a 25 de Julho de 1948, Attila Fazekas, é um dos mais consagrados veteranos da BD Húngara. Premiado várias vezes, tem participado em festas-BD e colaborado em publicações de outros países,como a Alemanha, Estónia, Finlândia e Estados Unidos.
Aborda tanto o humor como temas mais realistas.
O seu primeiro álbum, “Újvár Kaland”, foi publicado em 1972. Por encomendas editoriais, foi adaptando romances famosos, como “O Corcunda de Notre-Dame”, “O Planeta Encantado”, “Os Cavaleiros Teutónicos”, “Os Três Mosqueteiros”, etc.
Versão de "Os Três Mosqueteiros", por Atilla Fazekas
Também desenhou algumas aventuras de “Robin Hood”...
...assim como adaptou à 9.ª Arte o filme “O Regresso de Jedi”, da série “A Guerra das Estrelas”.
Prancha de "O Regresso de Jedi"
Criou o personagem “Botond”, que veio a originar uma revista com o mesmo nome.
Capa e prancha de "O Tenente Racókzi", banda publicada na revista "Botond"
Abordou a banda desenhada erótica que se publicou em 1990 na revista “Szexi”.
“1956” é uma das suas notáveis criações, relatando a heróica e amarga revolta da Hungria, nesse ano, contra o regime soviético que sufocava a sua pátria.
Capa de "1956", por Attila Fazekas
E Fazekas também marcou na sua arte, Átila, o Huno, que invadiu e fez cruéis “estragos” pela Hungria.
Colaborou com colegas seus, no álbum “A Gemini Jelentés” (O Relatório Gemini), obra que recebeu o cobiçado (na Hungria) Prémio Alfabéta.
E, a terminar, registe-se um dos seus mais célebres e aplaudidos personagens, o herói (e série) de ficção científica, o Capitão Perseus.
Prancha de "Capitão Perseus"
Teríamos muito gosto em ler a sua obra em edições portuguesas, mas...
Domingo, 28 de Agosto, às 19:00 horas, inaugura um novo festival no calendário bedéfilo nacional: trata-se do "Ericeira Comics Festival", a ter lugar na Galeria Wagner Ericeira e prolongando-se até 5 de Setembro.
Do programa constam, para além das exposições, várias sessões de autógrafos, workshops, desenho ao vivo, apresentação de fanzines e muita animação.
Podem acompanhar a programação do festival clicando aqui.
AINDA VISEU
Relembramos que também amanhã, domingo, no Pavilhão Multiusos da Feira de São Mateus, inaugura pelas 16:00 horas, a exposição "O Infante Dom Henrique na Banda Desenhada", como já aqui déramos conta, anteriormente.
Faltou referir que, para além dos cerca de vinte painéis que constituem a exposição principal, haverá uma outra exposição, com originais de autores convidados propositadamente a desenhar BD's ou Cartunes sobre o Infante Navegador.
AMADORA INAUGURA EXPOSIÇÃO DE NUNO DUARTE
A 2 de Setembro (sexta-feira), é a vez de na Bedeteca da Amadora (sita na Av.ª Conde Castro Guimarães, 6 - Venteira) ser inaugurada,pelas 19:00 horas, a exposição "Banda Escrita: Nuno Duarte - uma exposição em torno do trabalho do argumentista".
A mostra decorre até 15 de Outubro no seguinte horário: de terça a sábado, das 10:00 às 18:00 horas.
Contacto da Bedeteca: 214 369 054 ou bedeteca@cm-amadora.pt
MORREU O PADRINHO DO MAJOR ALVEGA
Por intermédio do excelente blogue de Jorge Magalhães e Catherine Labey www.ogatoalfarrabista.wordpress.com, soubemos do falecimento de Mário do Rosário, editor, durante mais de duas décadas, de "O Falcão" (II série).
Nas páginas desta famosa revista surgiram as aventuras de Battler Britton, piloto inglês que - por sugestão de Mário do Rosário - foi (re)baptizado como MajorAlvega (já de ascendência portuguesa, como era conveniente na época).
Longe estaríamos todos de pensar que o Major Alvega se tornaria um personagem tão popular, em boa parte devido a este baptismo.
VICTOR MORA: MAIS UM GIGANTE DA BD ESPANHOLA QUE NOS DEIXOU
Victor Mora (1931-2016)
O argumentista, escritor e tradutor Victor Mora faleceu a 17 de Agosto último, aos 85 anos de idade.
Criador (em parceria com o desenhador Miguel Ambrósio "Ambrós") de um dos mais carismáticos personagens da BD espanhola ("El Capitan Trueno"), Victor Mora foi um lutador durante toda a vida: viveu no exílio, em França, onde escapou da Guerra Civil Espanhola; viu a sua obra ser censurada e chegou a ser preso durante o franquismo; sobreviveu a um acidente vascular cerebral e a um cancro... A morte arrebatou-o, por fim, mas a obra fica: "El Capitan Trueno" - que comemora este ano o seu 60.º aniversário -, está mais popular do que nunca, como o comprova uma reedição dos seus almanaques que Mora apresentou há poucos meses.
JEUNE FILLE EN DIOR - Edição Dargaud. Autora: Annie Goetzinger.
Para quem é amante da Moda e das passarelas, este é um álbum por excelência versando o assunto. Com o seu fino e belo traço, marcadamente feminino, Annie Goetzinger retrata aqui a bela vida do famoso Christian Dior (1905-1957), que revolucionou e inovou o mundo da Moda, tendo falecido devido a um súbito ataque cardíaco.
Annie Goetzinger esmera-se aqui com toda a habitual elegância do seu estilo e também, pelo que o tema exige. Para além da biografia de Dior, nas páginas finais do álbum, Goetzinger reproduz impecavelmente algumas das mais notáveis criações deste costureiro.
Como nota final, salientamos a aparição de algumas celebridades no decorrer da biografia, como Jean Cocteau, Marlene Dietrich, Rita Hayworth, Lauren Bacall, Humphrey Bogart e a “Begum” Aga Khan (aliás, Yvette Labrousse ou Om Habibeh, quando se casou com Aga Khan III).
LES ANGES DE NOSTRADAMUS - Edição Dargaud. Autores: o argumentista Raule e o desenhista Juan Luis Landa, ambos espanhóis.
Com este tomo, a editora francesa Dargaud lançou uma nova série que, até certo ponto, vai ser controversa: “Arthus Trivium”.
O enredo está encantadoramente impregnado pelas “Profecias” e aspectos da vida do famosíssimo e sempre discutível médico e bizarramente visionário/profeta, Michel de Notre Dame, vulgo Nostradamus.
Aceitar ou não os registos das misteriosas “Centúrias” (ou “Profecias”), cabe à “certeza” de cada um. Percebe-se que os autores jogam bem na sua obra, com um certo zig-zag...
Neste primeiro tomo, revela-se (ficção, claro!) que Nostradamus está velho, cansado e certo das suas visões, mas... agora apenas confiante nos seus três discípulos, Arthus Trivium, Angélica Obscura e Angulus Dante, os seus lealíssimos e aventureiros seguidores... Até que ponto?
LE SCULPTEUR DE CHAIR - Edição Delcourt. Autores: argumento de Jean-Pierre Pécau, grafismo de Igor Kordey e cores de Desko.
“Le Sculpteur de Chair” é o 4.º tomo da notável série “Empire”.
É uma espantosa série de encanto, fantasia e História, pois os reais factos estão em hábil simbiose com a mera ficção. Até o futuro romancista Honoré de Balzac aqui aparece!...
Pois se o argumento nos empolga, é porém a arte gráfica do talentoso croata Igor Kordey que nos deslumbra em absoluto. Ah, se a maioria dos nossos desenhistas não fosse tão vaidosa e orgulhosa, bem que podiam aprender alguma coisa com o Kordey!...
Por esta série, o enredo viaja pelo tempo confuso de balbúrdias bélicas por este nosso mundo, pelo qual sobretudo, se degladiavam com tonterias e traições politicas, os impérios francês, inglês e russo.
Canalhices e astúcias não faltavam, como também não faltavam alguns exemplos, autênticos e/ou de ficção, de belo heroísmo.
Neste ponto da História sobre a Ilha do
Corvo que estou a desenhar é importante saber como eram os navios com que os
piratas turcos navegavam até ao arquipélago dos Açores, vindos da Argélia. Isto
para que a narrativa gráfica tenha o rigor necessário.
Na sequência da reconquista cristã na
Península Ibérica, os povos muçulmanos afastados das terras que ocupavam,
refugiaram-se no Norte de África. Alguns dedicaram-se ao corso e à pirataria atuando
no Mediterrâneo, passando depois à Costa Atlântica, atacando o continente
europeu, principalmente os arquipélagos dos Açores e da Madeira.
Um documento existente regista os resgates
de cristãos cativos no século XVII pelos frades Trinitários, e dá-nos conta do
número de escravos trazidos à liberdade, originários da Península Ibérica e do
Arquipélago dos Açores.
Enquanto que nos ataques efetuados no Mediterrâneo, e segundo a documentação iconográfica chegada até aos nossos dias,
os piratas turcos utilizavam barcos a remos, galeras e galeotas, com ajuda de
uma ou duas velas latinas, quando se lançaram no Oceano, abandonaram os remos
que até lhes dificultava a manobra na altura dos ataques e passaram a navegar
só à força do vento.
Um dos documentos é este detalhe (ver imagem abaixo) de um quadro mostrando a célebre batalha de Lepanto, que se encontra no Museu Marítimo Nacional de Londres e onde se pode ver com rigor as galeras turcas.
Outra pintura, esta de Francesco Morosini, representando a mesma batalha.
Este selo comemorativo do quarto
centenário dessa batalha é mais um documento em que podemos confiar, pois
podemos cruzar imagens de outras origens, como de livros credíveis sobre
náutica dessa época, para obtermos a confirmação do rigor histórico.
Esta gravura mostra uma galera a navegar aproveitando
o vento, com os remos levantados para facilitar a sua deslocação sobre as vagas.
Os turcos adotaram a traça das galeras e galeaças italianas e gregas, devido a alguns construtores navais se terem convertidos ao islão, ou terem sido feitos prisioneiros e obrigados a colaborar na construção desses barcos.
As iluminuras nos mapas são também uma
boa informação, pois os cartógrafos eram de uma maneira geral bons navegadores
e desenhavam muito bem os barcos da sua época que conheciam bem.
Cada vez mais industriados na arte de navegar no Oceano, os turcos aparelhavam barcos deste tipo.
Junto
a nota que um dos meus dedicados coordenadores científicos, João Saramago, me
enviou sobre este assunto no mail que transcrevo:
«Meu amigo José Ruy
Uma observação ou, melhor, opinião quanto aos barcos: eu, pela
minha experiência, de remador das lanchas do peixe, apercebi-me da dificuldade
de articular a «remagem» em conjunto com o outro remador quando o mar estava
mais ondulado. Assim, tenho dúvidas como seria difícil trazer uma embarcação,
bem maior, para o meio do Atlântico. Isto, para não falar da logística
necessária aos remadores que, eventualmente, seriam escravos e não homens de
armas. Só em mantimentos e água seria necessário duplica-los.
Como te digo, é apenas uma opinião pessoal.
Abraço amigo para ti,
João Saramago»
Considero muito a opinião abalizada deste
colaborador amigo, como de todos os outros.
Uma das fontes que utilizo nesta pesquisa,
tem sido a obra de Björn Landeström.
Depois de troca de imagens por mail, João
Saramago enviou-me então a sua opinião mais firme:
«Quanto às galeras/naus com ou sem remos, «está decidido», o teu
conhecimento é de muita força. Coincide também com as imagens dos mapas do
século XVI e XVII, em que aparecem em certas alturas «as naus turcas sem
remos», como a imagem que junto em ANEXO».
E na nossa história em quadrinhos, os piratas estão a chegar, nestas naus, à Ilha do Corvo no dia 23 de junho de 1632, na recriação que faço desse acontecimento histórico.
Na próxima publicação desta série no
«BDBD Blogue» e por gentileza dos seus promotores, explicarei como obtive as
exclamações proferidas pelos turcos, bem como as expressões dos corvinos na
altura em que decorre esta narrativa.
Encerro este artigo partilhando convosco um interessante desenho que encontrei, uma galera turca construída graficamente
por rasgos da escrita árabe. Quanto a mim, delicioso.
No próximo dia 28 de Agosto, domingo, pelas 16:00 horas, será inaugurada em Viseu, no Pavilhão Multiusos da Feira de S. Mateus, uma exposição cujo tema é o "Infante Dom Henrique na Banda Desenhada".
A exposição, composta por cerca de duas dezenas de quadros em grande formato, mostrará praticamente todas as versões existentes em BD sobre a vida do "Navegador".
A mostra é uma produção do Grupo de Intervenção e Criatividade Artística de Viseu (Gicav) e conta com o apoio da Câmara Municipal de Viseu, da Viseu Marca e do Instituto Português do Desporto e Juventude.
Na mesma ocasião serão homenageados ao vivo, pelo Gicav, José Ruy e Carlos Baptista Mendes, sendo também lançado um mini-álbum, com a reedição de duas histórias, versando o Infante D. Henrique, uma de cada um destes autores. Tudo bons motivos, portanto, para uma visita à histórica cidade de Viseu.
CORTO MALTESE EM LISBOA
Foto: www.nit.pt
Na zona lisboeta do Cais do Sodré, na Rua da Boavista, 118, há um sedutor bar que se chama “House of Corto Maltese”, aberto de segundas a sábados, das 21.30 às 2 horas. Seu “patrão” é Filipe Dias, um designer de 42 anos.
Aqui, mil e uma coisas são uma homenagem ao icónico herói da Banda Desenhada,” Corto Maltese”, criado pelo saudoso italiano Hugo Pratt.
Certamente os imensos fãs de “Maltese” vão ficar entusiasmados. Por nossa parte, lá iremos uma noite destas...
A notícia , bem detalhada, sobre este assunto e assinada por Mara Gonçalves, ocupa a página 25 do suplemento “Fugas” (do matutino “Público”) de 6 de Agosto.
As nossas melhores saudações ao proprietário Filipe Dias e à jornalista Mara Gonçalves. E... Viva “Corto Maltese”! JODOROWSKY HOMENAGEADO EM LOCARNO
Alejandro Jodorowsky
Decorreu de 3 a 13 de Agosto a edição de 2016 do tão prestigiado Festival Internacional do Filme de Locarno (Suíça).
A par da exibição de uma infinidade de filmes, a concurso ou não, em paralelo aconteceram as homenagens a actrizes/actores e a realizadores. Desta última categoria, para além de Roger Corman, coube também a vez ao sempre tão aplaudido como controverso, o chileno Alejandro Jodorowsky, mais famoso como argumentista de banda desenhada. No entanto, também é marcante cineasta. Da sua filmografia, até agora, contam-se os seguintes dez filmes: “La Cravate" (1957), "Teatro Sin Fin" (1965), “Fando y Lis” (1968), “El Topo” (1970), “A Montanha Sagrada” (1973), “Tusk” (1980), “Santa Sangre" (1989), "The Rainbow Thief” (1990), “La Danza de la Realidad” (2013) e “Poesia Sin Fin” (2016). MAIOR BD DO MUNDO!
Foto: www.dn.pt
Uma tira de banda desenhada com 1625 metros de comprimento, idealizada por Jibé e Yan le Pon e auxiliados por mais de uma centena de estudantes das escolas Emile Cohl (Lyon) e Joso Comic (Barcelona), foi reconhecida pelo Guiness Book of Records como a maior de sempre! Com 1602 vinhetas e mais de 150 Kg de papel(!), a maior BD do Mundo conta a história de uma jovem que, ao visitar um museu, encontra uma caneta que lhe permite viajar pelo tempo. Esta BD foi afixada ao longo de um túnel para peões, bicicletas e autocarros, em Lyon, e serviu de promoção à 11.ª edição do Festival BD daquela cidade que ocorreu em Junho último.
O actor Charles Spencer Chaplin, nascido a 16 de Abril de 1889 em Londres (Inglaterra) e falecido a 25 de Dezembro de 1977 (Natal) em Corsier-sur-Vevey (Suíça), tem uma obra fabulosa nos mais diversos campos artísticos, tanto como na sua sempre agitada vida pessoal. Toda esta maravilha é tão enorme, que não nos cabe (nem de perto) aqui registá-la com o devido merecimento...
Vamos pois relatar, de um modo bem resumido, os aspectos mais fundamentais.
Todo o seu fervor pelas Artes começou bem cedo, sempre em actuações admiráveis: actor, argumentista, compositor, mímico e produtor.
Ligado ao Teatro e ao Cinema, por aqui recebeu dois “Oscares” Honorários (em 1929, pelo filme “O Circo” e em 1972 pela sua carreira).
Tem uma larga e invejável filmografia, com curtas e largas metragens, da qual salientamos algumas irresistíveis obras: “O Vagabundo” (1915), “Charlot Maquinista” (1916), “A Rua da Paz” (1917), “Charlot nas Termas” (1917), “O Emigrante” (1917), “Vida de Cão” (1918), “O Garoto de Charlot” (1921), “O Peregrino” (1923), “A Quimera de Oiro” (1925), “O Circo” (1928), “Luzes da Cidade” (1931), “Tempos Modernos” (1936), “O Grande Ditador” (1940), “O Barba Azul” (1947), “Luzes da Ribalta” (1952, onde contracenou com um seu colega, também fabuloso, o famoso “Pamplinas”/Buster Keaton), “Um Rei em Nova Iorque” (1957) e “A Condessa de Hong Kong” (1967).
Uma cena hilariante de Charlie Chaplin, no filme "O Circo" (1928)
Casou quatro vezes: Mildred Harris, Lita Grey, Paulette Goddard e Oona O’Neil.
É como “Charlot” que ele é mais famoso mundialmente, atendendo ao “boneco-personagem” que inventou...
No Brasil e na Argentina, é “Carlitos” e na Alemanha, “Der Vagabund”. De resto, é usual o seu nome artístico como “Charlie Chaplin”. E mesmo assim, há filmes de Chaplin, onde o seu personagem “Charlot” não tem qualquer cabimento...
Na Banda Desenhada, que bem se agarrou a ele, Charlot é quase sempre como melhor singra mas, de qualquer modo, aí o marcamos com exemplos na 9.ª Arte:
PORTUGAL - “A Vida Maravilhosa de Charles Chaplin”, criação de José Ruy, em álbum publicado pela Editorial Notícias.
“A Vida Maravilhosa de Charles Chaplin”, por José Ruy (Editorial Notícias, 1988)
Bernardo Marques desenhou, pelo menos uma prancha, para a revista “Kino”, com o título “O Último Filme de Charlot”...
“O Último Filme de Charlot”, por Bernardo Marques, in revista “Kino”
...e. talvez por fim, a capa e ilustrações de Carlos Arbat e texto de Luis Luque (possivelmente espanhóis), num livro biográfico pela Didáctica Editora.
"Chamo-me... Charles Chaplin", com texto de Luís Duque e ilustrações de Carlos Arbat (Didática Editora)
INGLATERRA - Bertie Brown, Freddie Adkins e Terence Wakefield, com pranchas apostadas em “Funny Wonder”, onde também colaborou no mesmo sentido, Don Newhouse.
Arte de Bertie Brown, in "The Funny Wonder" #72 (1915)
Vinhetas desenhadas por Freddie Adkins, in "Funny Wonder"
Tira desenhada por Terence Wakefield
Vinhetas desenhadas por Don Newhouse
ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA - Stewart Carothers...
Tiras da série "Charley Chaplin's Comic Capers", por Stewart Carothers (1915)
Elzie Crisler Segar (criador do famoso marinheiro Popeye), aqui ainda um jovem na casa dos vinte anos...
Tiras de "Charley Chaplin's Comic Capers", por Elzie Crisler Segar (1916)
Ed Carey...
Vinhetas da série "Pas Importede Son-in-Law", por Ed Carey (1916)
J. Keeley, também numa série de tiras...
Capa de "Charlie Chaplin's Comic Capers" #315 (1917)
Capa de "Charlie Chaplin in the Army" #318 (1917)
BÉLGICA - François Craenhals fez uma curta, em quatro pranchas, "Comment Chaplin Créa Charlot”, publicada em 1953, na revista “Tintin”.
"Comment Chaplin Créa Charlot”, por François Craenhals, in revista “Tintin” (belga) (1953)
...e por sua vez, em parceria, o desenhista Franz (aliás, Franz Drappier) e o argumentista Yves Duval, criaram “Quando Charlot Era Criança”,que foi publicada no “Mundo de Aventuras” n.º 428 (1981).
“Quando Charlot Era Criança”, por Franz e Yves Duval, in “Mundo de Aventuras” #428 (1981)
ESPANHA - No país vizinho publicou-se, entre 1916 e 1924, a revista "Charlot", que incluía histórias deste, mas também de outros personagens...
Capa da revista "Charlot" #1, com desenho de Carlos Gómez Carrera, que assinava "Bluff". Edição: M. Navarrete (Fevereiro de 1916)
Mais recentemente, uma curta de David Caparrós e Rafael Mata (aliás, AleS)...
"Un Problema de Comunicación", por David Caparrós (guião) e AleS (desenho), in "Duna" #10
BRASIL - Maurício de Sousa não deixou de homenagear Charlot, numa história sem legendas (apesar do uso de balões)...
Charlot numa aventura da Mônica
FRANÇA - pela linha francófona, ainda encontramos, por exemplo, Pierre Lacroix...
Capas #7 e #8 da revista "Charlot", desenhadas por Pierre Lacroix
Jean-Claude Forest...
Prancha de "Charlot Début", com desenho de Jean-Claude Forest, in Jornal "Vaillant" #385 (1952)
"Charlot Pionnier Interplanetaire", por Montaubert (texto)
e Jeran-Claude Forest (desenhos), Société Parisienne d'Édition (1960)
Philippe Magniaux (com dois tomos publicados em Portugal pela Dom Quixote)...
"Charlot, A Quimera do Ouro", por Philippe Magniaux, Publicações Dom Quixote
Raoul Thoumen (com pranchas publicadas, nos anos 40, na saudosa revista “Diabrete”)...
Prancha de "Os Inventos de Charlot", por Raoul Thoumen, que serviu de capa ao "Diabrete" #370
"Os Inventos de Charlot", com desenhos de Raoul Thoumen, in"Diabrete" (anos 40)
Mat (aliás, Marcel Turlin)...
"Charlot au Régiment et Chez les Gangsters", por Marcel Turlin (Mat),
Société Parisienne d'Édition (1963)
...e um certo Serna, do qual não sabemos, por ora, dados mais esclarecedores.
Pranchas desenhadas por Serna
Descobrimos, também, uma versão em francês, da qual igualmente não conseguimos descortinar o(s) autor(es), nem tão pouco a sua nacionalidade.
"Charlot au Spectacle", por autor(es) que não conseguimos identificar,
in revista "Charlot" #1 (1973)
Agradecimento: Nossa gratidão sincera aos apoios que nos foram prestados por Jorge Magalhães, Luís Valadas e José Coelho.
Rodapé: “Charlot” também está, em força internacional, através da Filatelia mundial e do cinema de animação
LB
Filme de 1919, realizado por Otto Mesmer e Pat Sullivan
Um dos episódios duma série de animação por computador (produção de 2011),
com o personagem de Chaplin como protagonista