sexta-feira, 28 de junho de 2019

NOVIDADES EDITORIAIS (172)

LUNE ROUGE - Edição Casterman. Autores (segundo Jacques Martin): argumento de François Corteggiani, traço de  Christophe Alvès e cores de Bonaventure.
Muito bem concebido este "Lune Rouge" (Lua Vermelha), que é o 30.º tomo da série "Lefranc".
O repórter-detective Guy Lefranc é encarregado pelo "Le Globe" de fazer uma investigação sobre os engenhos espaciais experimentais. Tem um ​contacto com o cientista Lukas Eugen Messner, que ​é raptado logo a seguir a tal entrevista… Daí, Lefranc, ​viaja de Paris para a Coreia do Norte e a União Soviética, ​com sérias ameaças para com a sua integridade. Claro ​que o seu eterno inimigo (mas, às vezes, até seu aliado) ​Axel Borg, também está metido neste escaldante enredo.
​E por aqui, a corrida para o espaço está lançada…

Um ​álbum da série "Lefranc", muito bem elaborado.



TANTALE ET AUTRES MYTHES - ​Edição Glénat. Autores: argumento de Clotilde Bruneau, ​traço e guião de Carlos Rafael Duarte (brasileiro), cores ​de Simon Champelovier e capa de Fred Vignaux.
​"Tantale et Autres Mythes de l'Orgueil" (Tântalo e Outros Mitos do Orgulho), é mais um apaixonante tomo da ​série "La Sagesse des Mythes" (A Sabedoria dos Mitos), brilhantemente concebida por Luc Ferry, série esta ​que, lamentavelmente, se mantém ignorada pelas nossas
​editoras-BD, factor a que já nos habituámos…
​Segundo as lendas mitológicas da Grécia Clássica, alguns
​humanos abusaram das deferências dos deuses olímpicos ​e daí, terríveis castigos caíram sobre eles, pois Zeus não ​tinha paciência para quem o desafiava! Aqui, interligados ​no mesmo enredo, estão: Tântalo, Íxion, Niobe e Faéton…
​Saiu-lhes bem caro o terem usado o Híbris: orgulho que ​leva a agir de maneira desmesurada contra as leis divinas!...


​​SI DEUS PRO NOBIS... - ​Edição Delcourt. Autores: argumento de Thierry Gloris, ​traço de Jaime Calderón e cores de Felidus.
​"Si Deus Pro Nobis, Quid Contra Nos?", é o segundo ​tomo da vigorosa série, mais ou menos histórica, ​"Valois".
​Tardou muitíssimo a publicação deste segundo tomo!...
​A ​editora e/ou os seus "construtores", devem ser mais ​lestos e menos lerdos!... Haja respeito pelos leitores, ​tanto mais que a série, no género, entusiasmou os ​bedéfilos atentos logo ao primeiro tomo. Pois na verdade, ​a época da Renascença, abraça em força quem é culto ou ​pretende sê-lo, mas a demora da publicação dos tomos ​desta bela série, é quase imperdoável.
​Claro que "Valois" não terminou neste segundo tomo...

LB

terça-feira, 25 de junho de 2019

HERÓIS INESQUECÍVEIS (64) - RAMIRO

Mestre William Vance (1935-2018), enquanto imparável a criar séries e heróis, por esta fogosa senda ansiava realizar algo no apaixonante ambiente medieval. Nasceu assim Rodric (1973) - depois, na versão álbum, como Roderic (1979) -, com argumentos de Lucien Meys. Foi uma efémera série, apenas com dois episódios, que não resultou como Vance esperava...
Mas o mestre belga não esmoreceu pois a 8 de Maio de 1974, com argumento de Jacques Stoquart, surgiu a primeira aventura do bravo Ramiro, donde nove álbuns de 1977 a 1989. Stoquart escreveu até ao sexto episódio, tendo depois o próprio Vance tomado conta dos argumentos, embora se conste que, anonimamente, André-Paul Duchâteau deu uma achega a estas três aventuras últimas de Ramiro.
Cedo também, a partir da segunda aventura, as cores foram da responsabilidade de Petra Van Cutsen, esposa de Vance e irmã de Felicisimo Coria.
Quatro destes álbuns foram editados entre nós pela Meribérica-Líber: “O Bastardo” (1974), “Cilada em Conques” (1977), “O Segredo do Bretão” (1979) e “Os Guardas de Bierzo” (1980).
Mesmo assim, nesta parca situação, aventuras de Ramiro também foram publicadas em páginas de “Flecha 2000”, “Jornal da BD” e TV Guia”.
Quase toda a acção da série se desenrola no centro e norte da Espanha de então (dividida em vários reinos), no tempo da chamada e célebre Reconquista, onde Portugal também deu a sua colaboração.
Afonso VIII foi um dos mais batalhadores reis de Castela/Leão. Ramiro, sempre acompanhado pelo seu fiel escudeiro Jos, é um filho bastardo do citado monarca, que lhe confia missões bem arrojadas e difíceis.
A primeira tarefa de Ramiro consistiu em acompanhar e proteger os peregrinos a Santiago de Compostela. Depois, deveria apoderar-se de um tesoiro visigodo, que era escoltado pelos moiros... E as aventuras vão acontecendo.
De notar a grande riqueza gráfica por Petra e Vance, que reproduz fielmente a Espanha medieval.
 
Ramiro (e a respectiva série) é um herói criado com muita classe, admirável mesmo, assim de pode dizer.
LB

domingo, 23 de junho de 2019

NOVIDADES EDITORIAIS (171)

CADAFALSO - Edição Polvo. Autor: Alcimar Frazão.
Alcimar Frazão é um jovem autor brasileiro e teve esta obra lançada no XV Festival BD de Beja. Obra rude, inquietante, dramática… mas com um magnífico grafismo a preto-e-branco abordando diversos e amargos temas.
O afável Alcimar, na gentil dedicatória que pôs no meu exemplar registou: "A vida é absurdo e revolta. Lutemos!".

E por que não? Em frente, Alcimar!
Este álbum é, apesar do clima pesado, belíssimo.


L'ANGE DE BUDAPEST - Edição Glénat. Autores: os húngaros Gabor Tallai  (argumento) e Attila Futaki (traço), mais as cores por Greg Guilhaumond.
Entre o histórico e a ficção, esta é uma obra bem pertinente através da Banda Desenhada. A narrativa faz-nos viajar de 1988 (em San Diego, na Califórnia norte-americana) a 1956 (na Budapeste, na Hungria)… para um especial e necessário ajuste de contas. É preciso estarmos de mente aberta e não anestesiada ante os facínoras que têm esturrado os povos…
Ora, quando em 1956, o infeliz povo húngaro se quis libertar dos soviéticos (já tinham amargurado com os nazis), as tropas de Moscovo fizeram nesse magnífico país das czardas, uma imperdoável hecatombe. Esta insurreição pela sua justa liberdade, resultou num repugnante massacre de mais de 3000 (três mil) mortos!...
Mas, um certo húngaro, em 1988, procurou fazer justiça por conta própria…


VENHAM + 5, N.º 10 - Edição Bedeteca de Beja. Uma edição coordenada por Paulo Monteiro.
Este exemplar reúne trabalhos de 19 criadores, maioritariamente de Beja, como Ana Maria Campaniço, André Ferreira, Véte, etc., mais outros de locais diferentes, como Mário André, Marcos Oliveira e, até, um inglês (Andrew Smith) e dois brasileiros (Evandro Alves e Rafael Sanzio).
A capa é da bejense Susa Monteiro.


AMAZONIE / 4 - Edição Dargaud. Autores: no argumento, Rodolphe e Leo; no traço, Marchal; e nas cores, Sébastien Bouêt.
Continua para nosso entusiasmo, esta tão intrigante e exótica série. O que nos vai trazer no final? Exotismo, políticas, extraterrestres, paranóias?...
Os autores lá sabem!
LB

quinta-feira, 20 de junho de 2019

BREVES (71)

AS LISBOAS DO NUNO SARAIVA
O cartaz (com uma ilustração muito bem "esgalhada", como é apanágio nos trabalhos de Nuno Saraiva) diz quase tudo mas reforçamos aqui a informação acerca de uma exposição que inaugurou ontem, na Galeria de Santa Maria Maior, na Rua da Madalena, 147, em Lisboa.
O título "As Lisboas do Nuno Saraiva" engloba uma série de trabalhos do artista, realizados para iniciativas tão diversas como as Festas e Troféus das Marchas para a Egeac, os cartazes de Arraiais, Rondas das tascas, guias ilustrados e concursos de fado para a Associação Renovar a Mouraria, os mapas ilustrados para a Universidade Nova de Lisboa/IELT, as inúmeras ilustrações com o apoio do Museu do Fado para o Museu de Santo António e outras tantas para o serviço educativo do Castelo S.Jorge, os desenhos para produtos como Ginja Lisboa ou Ginja sem Rival, as imagens para marcas de jogos como a Mebo Games ou a Nerd Monkeyscolaborações na editora Tugaland e nos jornais Público, Sol ou Time Out Lisboa, campanhas publicitárias como Lisboa na Boa e as aventuras em t-shirts do Bairro do Tareco e em azulejos da City of All.
À volta de todas estas Lisboas, todos os originais e os seus desenhos preliminares serão expostos em velhas molduras.
Somando material impresso, objectos e originais, a exposição conta com 250 Lisboas
E muitas outras ficaram de fora, à espera de uma próxima oportunidade...
Não deixe de visitar esta mostra (patente até 27 de Julho).


E.T.COELHO NA BEDETECA DA AMADORA
A obra de E.T.Coelho continua a ser alvo de exposições-homenagens, no ano em que se comemora o Centenário do nascimento do grande desenhador açoriano.
Desta feita, abriu portas na Bedeteca da Amadora uma bela exposição de originais intitulada "ETC, Mestre da BD Portuguesa", que se manterá patente até 30 de Novembro. Ocupa todo um piso da Biblioteca e parte da Bedeteca, no 2.º andar.
A não perder também, obviamente.


"O POVO" VAI SER ALVO DE CARICATURAS E DESENHOS DE HUMOR
Até 28 de Junho, a 2.ª Bienal de Arte de Vila de Fânzeres aceita trabalhos em caricatura e desenho de humor com "O Povo" como tema.
Numa organização conjunta entre as Freguesias de Fânzeres e de São Pedro da Cova e da Argo - Associação Artística de Gondomar, aceitam-se a concurso trabalhos em todas as técnicas, com ou sem texto, num máximo de seis quadros (vinhetas), havendo prémio pecuniário e Menções Honrosas para os melhores. 
Os trabalhos, seleccionados pelo júri, serão expostos em local a designar, entre 13 de Outubro e 30 de Novembro. 
Contactos: www.fanzeres-saopedrodacova.pt ou argo.artes.argo@gmail.com


ANIVERSÁRIOS EM JULHO:
​Dia 03 - Arlindo Fagundes
​Dia 06 - Mário Correia
​Dia 07 - ​Ionut Popescu (romeno)
​Dia 10 - Juan Espallardo (espanhol)
​Dia 11 - João Mascarenhas
​Dia 12 - Ricardo Cabrita
​Dia 15 - Yorgos Botsos (grego)
​Dia 16 - Hugues Barthe (francês) e Miguelanxo Prado (espanhol)
​Dia 17 - Hermann (belga)
​Dia 19 - Rui Mendes e Jordi Planellas (andorrano)
​Dia 23 - José Garcês e Carlos Almeida (do GICAV)
​Dia 25 - Attila Fazekas (húngaro)
​Dia 31 - António Lança Guerreiro


ANIVERSÁRIOS "COMBINADOS"?...
Sempre temos notificado os aniversários de pessoal-BD.
O que nos admira é que há pelo menos onze que fazem anos no mesmo dia, ou seja, a 1 de Janeiro. "Combinados"?!…
​São eles: o português Jorge Miguel, o brasileiro Rafael Coutinho, a italiana Cinzia Ghigliano, o búlgaro Alex Maleev, o norte-americano Nick Drnaso, o inglês Mike Carey, os espanhóis Paco Roca e Juan Diaz Canalès e os franceses
Robin Walter e Christian Cailleaux.
​Que festa louca… se todos se juntassem!




"A ILHA DO CORVO QUE VENCEU OS PIRATAS" ESTÁ DE LUTO
(texto enviado por José Ruy, inserido após a publicação deste post) 
Como foi anteriormente explicado no BDBD, as personagens desta história, foram recriadas com pessoas reais, corvinos e corvinas que me serviram de modelo no local para dar vida às figuras que vivem e lutam neste livro.
Uma das personagens principais é o Tio Fraga, «pai na Inês», que faz parte dos heróis desenhados quando da resistência ao ataque dos piratas à ilha em 1632.
Temos uma trágica notícia a dar, o amigo Fábio Fraga faleceu. Mas viverá sempre na nossa memória e nas páginas do livro, de cada vez que um leitor acompanhe esta história.
Por solidariedade, toda a Ilha do Corvo está de luto.
À família enlutada enviamos daqui os nossos mais sentidos pêsames através do presidente da Câmara José Silva e da Coordenadora do Ecomuseu do Corvo Andreia Silva.
José Ruy


CR/LB

domingo, 16 de junho de 2019

CENTENÁRIO DE UM GIGANTE: ETCOELHO (6)

Por: José Ruy


Na sede do Clube Português de Banda Desenhada, na Amadora, continua a sequência de exposições dedicadas a Eduardo Teixeira Coelho, o grande desenhador açoriano que faz este ano 100 anos de nascido.
O CPBD propôs-se fazer mensalmente durante este ano de 2019 exposições do trabalho deste grande Mestre, mostrando as muitas áreas em que ele brilhou.
A primeira, inaugurada no dia em que se comemorou o seu nascimento, a 4 de janeiro, foi dedicada aos trabalhos inéditos que deixou por publicar. Depois seguiram-se «Os Animais na Obra de ETCoelho», «ETCoelho e a Figura Humana», «As Águas na Obra de ETCoelho», «ETCoelho Erótico» e agora neste mês de junho, «História e Literatura na Obra de ETCoelho».
São sempre cerca de meia centena de reproduções a preto e branco, para que o visitante possa apreciar o traço original sem a perturbação da cor ou de texto, e ampliadas à dimensão em que o Artista desenhou os originais.
Eduardo Teixeira Coelho tratou estes temas de maneira excecional, com rigor nas indumentárias, armaria e ambientes. As suas composições são todas magnificamente estruturadas e documentadas, e na parte literária tem a magistral passagem para quadrinhos de romances históricos de grandes autores, como Alexandre Herculano e Eça de Queirós, reproduzindo à risca os mais pequenos detalhes descritos.
As exposições abrem sempre no primeiro sábado de cada mês, mas no dia 1 de junho, toda a direção e presidência do CPBD esteve no Festival Internacional de BD de Beja, por isso a exposição, embora patente nesse dia, só foi inaugurada com a visita guiada habitual no sábado 8 de junho e estará aberta ao público até fim deste mês, nas duas salas do piso menos um, na Avenida do Brasil, 27-A na Amadora.
Recordamos que fica a 7 minutos a pé, da estação de Comboio e de Metro da Reboleira.

sexta-feira, 14 de junho de 2019

BEJA-BD 2019, A REPORTAGEM

Cá estou eu (LB) a registar a inauguração, pois esta festa continua até 16 do mês corrente, a grande 15.ª edição do galvanizante Festival Internacional de Banda Desenhada de Beja. Claro que tudo isto se deve ao incansável entusiasmo e esmerados cuidados do Dr. Paulo Monteiro, com o apoio principal da Câmara Municipal de Beja.
Vamos então a esta edição de belíssima demonstração, que é um exemplo pleno das festas-BD em Portugal, e começo por destacar já, as muitas e fundamentais presenças.
PORTUGAL: os veteranos José Ruy, Arlindo Fagundes, Augusto Trigo e Catherine Labey e, de outras gerações, Pedro Morais, Nelson Martins, João Amaral, Hugo
Teixeira, Rui Lacas, Álvaro, Rita Alfaiate, António Lança Guerreiro, Joana Afonso, André Caetano, Pedro Serpa, João Vasconcelos, Véte, Marcos Oliveira, Patrícia Guimarães, etc. e etc.

Augusto Trigo e Arlindo Fagundes com as respectivas esposas, Susana e Ju
Luiz Beira, Augusto Trigo, Susana Trigo e Arlindo Fagundes
Abílio Pereira (esposo da editora Maria José Pereira)
e a nossa querida Catherine Labey, num inesperado "apanhado"
Os argumentistas, entre outros: A. Gomes de Almeida, João Lameiras e Diogo Campos. 
Pelos editores: Maria José Pereira, Vítor Silva Mota, José de Freitas, Jorge Deodato e Rui Brito.
Pelo CPBD (Clube Português de Banda Desenhada), estiveram, pelo menos, Carlos Gonçalves, Pedro Mota, Cristina Gouveia e António Amaral. 
O GICAV (Grupo de Intervenção e Criatividade de Viseu) fez-se representar por Carlos Almeida e António Mata.
A contar ainda, as presenças de Maria Belmira Correia, ​viúva de Artur Correia, mais o filho e a nora, e de Nina Govaderica, viúva de Fernando Relvas.
​ESTRANGEIROS: eram muitos e de diversas nacionalidades, ​com destaques para o belga Dany (que estranhou não ver ​um único álbum seu, mesmo em francês, à venda na ​respectiva feira!...), o holandês Peter Van Dongen, os ​brasileiros Alcimar Frazão e Fábio Zimbres, os franceses ​Benjamin Bénéteau, Alberto Varanda (nascido em Portugal), ​Marc Bourgne, o inglês Paul Duffield, o espanhol Miguel ​Ángel Martín, etc.

Dois grandes amigos, Luiz Beira e Dany, que depois de Bruxelas (2003) se reencontraram em Beja......
Dany com o nosso talentoso Lança Guerreiro, que então lhe ofertou uma página alusiva
Registo especial para os argumentistas: ​o espanhol Enrique Sanchez Abuli e os franceses Olivier ​Vantine e Denis Lapière. E ainda, a muito grata presença de ​Fabio Moraes (já aí tinha estado em 2017), especialista em ​"histórias aos quadrinhos", muito particularmente nas ​obras de Jayme Cortez e de Eduardo Teixeira Coelho.
O editor Rui Brito com o brasileiro Fabio Moraes, responsável pelas obras de Jayme Cortez
e das edições brasileiras de Eduardo Teixeira Coelho
​Por variadíssimos espaços da Casa da Cultura de Beja (e não só), as exposições com painéis e/ou vitrinas, estavam bem cativantes.
Pormenor da exposição dedicada a Dany

Pormenor da exposição dedicada a Alberto Varandas
Na tarde de 1 de Junho (sábado) a sessão ​de autógrafos foi… uma loucura espantosa!
Dany na sessão de autografos
Alberto Varandas autografando
Dos muitos ​outros aspectos da programação, salienta-se a atribuição ​do Prémio Geraldes Lino à jovem Patrícia Guimarães, que ​então lançou a sua curta história "Pêra Verde", sob edição ​da Bedeteca de Beja. Aliás, houve imensos lançamentos de ​novidades editoriais, das quais falaremos de algumas no ​BDBD, na devida rubrica.
​Bem emotivos foram os momentos evocativos a Jorge Magalhães e a Geraldes Lino.
Com edição da Bedeteca de ​Beja, foi também lançado o tradicional Caderno "Splaft", ​agora, o n.º 15.
​Apenas um senão: nas actividades paralelas e de animação, houve outra vez uma sessão da brasileira "Capoeira", mas seria bem mais agradável que tivesse havido uma do "Cante Alentejano", tanto mais que é já património mundial…
​No entanto, parabéns Beja-BD! Um reconhecido abraço, amigo e bedéfilo, ao Paulo Monteiro!

​LB
Aspecto de uma das sessões (foto: Arlindo Fagundes)
Manuel Monteiro (filho do organizador Paulo Monteiro) registando as vendas no Mercado do Livro
Capa de Splaft! - Cadernos da Bedeteca #15, Ed. CM Beja/ Bedeteca de Beja (Maio de 2019)
Texto (presumivelmente de Paulo Monteiro) sobre o Prémio Geraldes Lino,
in Splaft! - Cadernos da Bedeteca #15, Ed. CM Beja/Bedeteca de Beja (Maio de 2019)

Ilustração de Dany
Texto de Luiz Beira saudando Dany, in Splaft! - Caderno da Bedeteca #15,
Ed. CM Beja/Bedeteca de Beja (Maio de 2019)

Marc Bourgne, Benjamin Benéteau, Peter Van Dongen e Henrique Sanchez Abuli 

Ainda pode ver no Festival...

Hoje, sexta-feira, 14
Tertúlia BD de Lisboa em Beja: um abraço ao Lino (às 19:30 h, na Casa da Cultura)
Amanhã, sábado, 15
Maratona de 12 horas a desenhar (entre as 11:00 e as 23:00, na Casa da Cultura)
Festa de Despedida (a partir das 23:15, n' A Casa - Oficina Os Infantes)
Domingo, 16
Jantar de Encerramento (encontro às 20:00, na Casa da Cultura)