É
cidadão francês, mas nasceu em Argel a 12 de Dezembro de 1955.
Ainda na infância, Jacques
Ferrandez,
veio viver com os pais para o sul de França.
Desde 1977 que
passou a fazer parceria, frequentes vezes, com o argumentista
Rodolphe (aliás, Rodolphe Jacquette), mas tem trabalhado também a
solo ou com outros guionistas, como Tonino Benacquista e Patrick
Raynal ou ainda, em adaptações de obras de escritores famosos como
Marcel Pagnol ("Jean de la Florette" e "Manon des
Sources") e Albert Camus ("L'Hôte"). Tem colaborado
para as mais diversas revistas francófonas de Banda Desenhada.
Apaixonado
pelo jazz, fundou o grupo musical Mille
Sabords.
Da sua extensa
e notável bibliografia, salientam-se os títulos: "Arrière-Pays",
"La Boîte Noire", "L'Heure du Loup", "Cuba
Père et Fils" (em colaboração com seu filho Pierre),
"Outremanger", "Raffini" (série), para além das
obras atrás citadas.
Recentemente,
as Éditions Casterman publicaram dois álbuns muito dignos com a
arte gráfica de Ferrandez:
ALGER LA NOIRE (segundo
o romance de Maurice Attia), um policial vigoroso que se desenrola no
clima escaldante de uma Argélia bem próxima de chegar à sua independência. Há pois aqui, todo o clima de violência e o furor
do racismo imbecil. Amores, ódios, medos, esperanças e traições...
Um álbum dramático e magnífico!
LE
VICOMTE et Autres Récits,
tem
guiões de Rodolphe. "Le Vicomte", em sete breves
episódios, é a principal narrativa do álbum, com um final
misterioso e intrigante... Seguem-se outras curtas histórias
independentes, onde se abordam temas diversos: o policial, o
fantástico, a narrativa histórica, a crónica musical e a ficção
científica, enquanto que em "O Visconde", deparamos com
as golpadas de um astuto escroque.
Sem comentários:
Enviar um comentário