É no trágico ambiente feroz da Revolução Francesa que Rafael Sabatini coloca a acção da sua bela e aplaudida novela “Scaramouche”, plena de romantismo e de aventuras com vários momentos de duelos à espada.
Rafael Sabatini nasceu a 29 de Abril de 1875 em Iesi (Itália) e faleceu a 13 de Fevereiro de 1950 em Adelboden (Suíça). De origem italiana, tinha também a nacionalidade inglesa e daí que seja “usurpado” pelos intelectuais de ambos os países.
Na sua bibliografia, salientam-se títulos como “The Lovers of Yvonne”, “The Lion’s Skin”, “The Sea Hawk”, “The Romantic Prince”, “The Black Swan “ e “The Lost King”, havendo dois romances de aventuras que se colocam no topo dos seus escritos, “Capitão Blood” e, sobretudo, “Scaramouche”.
Pela Banda Desenhada, “Scaramouche” tem quatro (no mínimo) registos de monta, a saber:
HENRY C. KIEFER - para os “Classics Illustrated”, depois com edição em português no Brasil, na “Edição Maravilhosa” #50 (1952).
Capa e pranchas de "Scaramouche", por Henry C. Kiefer, in "Edição Extra Maravilhosa" #50 (1952)
FRANÇOIS CRAENHALS - este saudoso desenhista belga adaptou, numa curta, a versão cinematográfica de George Sidney, que foi publicada em português no “Cavaleiro Andante” #110, em Fevereiro de 1954.
FERNANDO BENTO - este português e nosso desenhista de honra criou a sua versão de “Scaramouche” para o “Cavaleiro Andante” do #395 ao #425 (1959-1960), que ainda não foi recuperada em álbum (?!).
Capa e pranchas de "Scaramouche", por Fernando Bento, in "Cavaleiro Andante" (1959-60)
DOUG HANSEN - ilustrador norte-americano, realizou, nos anos 70, uma adaptação algo livre desta obra.
Pranchas de "Scaramouche, the Greatest Swordsman in all the France",
por Doug Hansen (1978)
Rodapé: Há versões para o Cinema e a Televisão, realizadas em 1923, 1952, 1956 e 1976, sabe-se lá com que “aproximações” dignas do romance original de Sabatini!...
Registamos o nosso agradecimento ao apoio prestado por Carlos Gonçalves.
LB
Sem comentários:
Enviar um comentário