Tito |
Pelos anos 70, com o seu colega Jacques de Loustal, fundou o fanzine “Cyclone”, onde publicou os seus primeiros trabalhos.
Por algum tempo a sua arte esteve entregue à publicidade.
Em 1980, dá-se a sua autêntica estreia na Banda Desenhada com a série “Jaunes” (com 7 tomos), a única que teve um outro argumentista que não ele próprio, o controverso belga Jan Boucquoy.
Mas quase em simultâneo, inicia duas séries de pleno êxito: “Soledad” (6 tomos)...
...e “Tendre Banlieue (20 tomos, mais um Integral que reúne os episódios “Samantha”, “Les Yeux de Leïla” e “Regarde-moi!”).
...e “Tendre Banlieue (20 tomos, mais um Integral que reúne os episódios “Samantha”, “Les Yeux de Leïla” e “Regarde-moi!”).
Da sua belíssima obra, apenas um(?!) álbum foi em tempos editado em Portugal pela Meribérica: “A Derradeira Felicidade”, da série “Soledad”...
Foi argumentista de “Compagnons/Nouveau Départ” e participou no álbum colectivo “Les Magiciens d’Eau”. A sua obra mais recentemente editada, é “Le Choix d’Ivana”, um tema dramático mais para adultos.
Sempre afável e alegre, Tito esteve em Portugal nas edições da “Sobreda-BD” em 1991 (quando foi homenageado) e 1993. Depois, tornou ao nosso país como turista. E, em 2011, marcou grata presença no Salão-BD de Moura, onde foi também homenageado. Guarda, desde 1991, uma grata estima por Portugal.
Tem um “defeito” divertido: é doido por doçaria e daí, aqui se regista um pândego episódio. Em 1991, num breve tempo livre de passeio a Lisboa, Olga Arriaga (então responsável pelo pelouro da Cultura da Junta de Freguesia da Sobreda), comprou e ofereceu-lhe um pacote com seis pastéis de nata, especialidade que ele, até então, desconhecia. Mal deliciado, provou o primeiro e exclamou: Vocês, Portugueses, são muito gulosos!
Tito enquanto discursava no salão Moura BD 2011, momentos depois de receber o "Troféu Balanito de Honra". Ao fundo, Monique Roque e Victor Mesquita |
E foi uma gargalhada geral. Num ápice, devorou os restantes cinco pastéis!...
A obra diversificada de Tito merece bem ser conhecida e, até certo ponto, analisada. O seu valor, pelo seu humanismo, é indiscutível!
Muito bom. Parabéns pelo texto e imagens!...
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