A República do
Haiti, independente da França desde 1804, situa-se na parte
ocidental da ilha Hispaníola (descoberta por Cristóvão Colombo, em
1492), nas Caraíbas. Tem por capital Port-au-Prince e como moeda o
gourde. Línguas oficiais: o francês e o creoulo. Teve o seu
esplendor sócio-económico no século XVIII. Hoje, é o país mais
triste e pobre das Américas. Tudo isto devido a constantes e
violentas crises políticas, culminadas com o devastador terramoto de
2010.
Curiosamente, a
Banda Desenhada não é um vazio total nesta nação caribenha, onde
se destacam dois grandes valores.
O primeiro, foi
André Le Blanc (1921-1998), que também viveu e elaborou nos Estados
Unidos e no Brasil.
Depois, surge
Guy Michel, nascido a 9 de Dezembro de 1974, que, em 1986, foi
residir para França, onde se inscreveu nas Belas-Artes.
Iniciou-se pela
BD no fanzine "Avenir". Foi a auspiciosa estreia que deu
início a uma carreira marcante e merecidamente elogiada pela crítica
e pelo público.
Frequentemente,
assina apenas Michel.
Tem sido
editado pela Soleil com mais assiduidade: "Aquilon",
"Contes de Brocéliande", "Petit d'Homme", "Le
Sang du Dragon" e ainda " Boris", onde foi apenas o
argumentista.
Pela Nucléa,
publicou "Arthur Pendragon" e pela Glénat, "Seznec".
Prancha de "Surcouf"
Neste 2012, a
“12 Bis”, começou a editar-lhe uma nova e bela série,
"Surcouf", que desde logo mereceu calorosos elogios.
Pelo seu já
incontestável valor, a arte de Guy Michel importa ser conhecida pelo
bedéfilo português a breve tempo.
Assim esperamos...
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