sábado, 25 de agosto de 2012

APRESENTANDO... GUY MICHEL


A República do Haiti, independente da França desde 1804, situa-se na parte ocidental da ilha Hispaníola (descoberta por Cristóvão Colombo, em 1492), nas Caraíbas. Tem por capital Port-au-Prince e como moeda o gourde. Línguas oficiais: o francês e o creoulo. Teve o seu esplendor sócio-económico no século XVIII. Hoje, é o país mais triste e pobre das Américas. Tudo isto devido a constantes e violentas crises políticas, culminadas com o devastador terramoto de 2010.
Curiosamente, a Banda Desenhada não é um vazio total nesta nação caribenha, onde se destacam dois grandes valores.
O primeiro, foi André Le Blanc (1921-1998), que também viveu e elaborou nos Estados Unidos e no Brasil.
Depois, surge Guy Michel, nascido a 9 de Dezembro de 1974, que, em 1986, foi residir para França, onde se inscreveu nas Belas-Artes.
Iniciou-se pela BD no fanzine "Avenir". Foi a auspiciosa estreia que deu início a uma carreira marcante e merecidamente elogiada pela crítica e pelo público.
Frequentemente, assina apenas Michel.

Tem sido editado pela Soleil com mais assiduidade: "Aquilon", "Contes de Brocéliande", "Petit d'Homme", "Le Sang du Dragon" e ainda " Boris", onde foi apenas o argumentista.

Pela Nucléa, publicou "Arthur Pendragon" e pela Glénat, "Seznec".

Prancha de "Surcouf"

Neste 2012, a “12 Bis”, começou a editar-lhe uma nova e bela série, "Surcouf", que desde logo mereceu calorosos elogios.
Pelo seu já incontestável valor, a arte de Guy Michel importa ser conhecida pelo bedéfilo português a breve tempo. 
Assim esperamos...

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