sábado, 11 de dezembro de 2021

NOVIDADES EDITORIAIS (230)

LE MUSÉE IMAGINAIRE - Edição Geo/Moulinsart.
Em teoria, este álbum devia ser o décimo e derradeiro da valorosa série "Tintin, C'Est l'Aventure", mas foi definido como derradeiro sim, mas como exemplar extra e complementar dos nove anteriores tomos desta dita série.
Uma bela e elucidativa aposta para os infindáveis entusiastas de Hergé e da sua imorredoira obra. E, na capa, não falta o popular português "Oliveira de Figueira"...
Este interessante álbum contém os seguintes tópicos: "Un Dessinateur au Musée", "Le Musée Imaginaire d'Hergé", "Que Faire de l'Homme-Leopard?", "Qu'Est qu'un Fétiche?", "Hergé Entre au Musée" e "Hergé Collectionneur".
Enfim, uma obra fundamental, mesmo para aqueles que são estranhamente anti-Hergé.


O FOGO SAGRADO - Edição Escorpião Azul. Autor: Derradé.
Quando "descobri" o Derradé (ver referências nos posts indicados no BDBD), logo fiquei com a vontade de continuar a seguir a sua obra, sempre plena de um belo humor. E aqui temos agora, com "O Fogo Sagrado", mais um dos seus encantadores arrojos.
Leva-nos ao nosso planeta num futuro que está cada vez mais deserto e seco... Uma provável realidade num futuro que talvez não esteja tão distante como isso!
Aqui, Derradé (Dário Rui Duarte), aplica bem o seu natural humor-caricatura: ele próprio e o seu frequente parceiro argumentista, Geral (aliás, Mário Alberto Caldeira Cavaco), são auto parodiados. Que bem!...
Mas, também, os editores da Escorpião Azul, Jorge Deodato e Sharon Mendes, e, igualmente, o Rui Brito, que é dirigente das edições Polvo.
De certo modo, nesta deliciosa paródia, existe todo um clima autobiográfico do autor. Parabéns!


O ÚLTIMO ESPADÃO - Edição Asa. Autores, segundo Edgar-Pierre Jacobs: o argumentista belga Jean Van Hamme e os desenhistas holandeses Teun Berserik e Peter Van Dongen. Tradução de Paula Caetano.
É o 28.º tomo da inolvidável série "Blake & Mortimer", que este ano festeja o 75.º aniversário, pois nasceu em Setembro de 1946. E os recentes autores brindaram assim os leitores, com este empolgante álbum, pressupostamente, a continuação da primeira narrativa da série.
Seguindo bem a linha de Jacobs, esta narrativa está repleta de todos os fulcrais temperos da série: muito mistério, muita acção, alguma necessária violência e a lógica vitória do Bem sobre o Mal. Um belo triunfo que a todos satisfaz.
E não faltam, para além do "capitão Francis Blake" e do seu parceiro e amigo, o "professor Philip Mortimer", o famigerado "coronel Orlik" e o fiel "Nasir". No desenrolar da aventura, entram também os nazis de um lado e os independentistas irlandeses do outro.
Um álbum que merece bons e quentes aplausos!
LB

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