quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

A BD A PRETO E BRANCO (20) - As escolhas de Carlos Rico (10)

JOSE LUIS GARCIA (1948)
Nasceu em Pontevedra (Espanha) mas viveu durante anos nos Estados Unidos, onde fez carreira de sucesso na BD.
Trabalhou para a Charlton Comics mas pouco depois mudou-se para a DC, desenhando personagens famosos como Superman, Wonder Woman, Batman, Hulk, Hawkman, Green Lantern, Green Arrow, Joker, Lex Luthor, etc.
Noutra "onda", publicou histórias de Terror em revistas como "Boris Karloff Tales of Mistery", "Ghostly Tales" ou "Grimm's Ghost Stories" e histórias de amor e romance em "Just Married" ou "Carrer Girl Romances". No género western é também um mestre. Os episódios da série Jonah Hex que desenhou são disso um exemplo.
Publicou, entre Dezembro de 1990 e Fevereiro de 1991 a mini-série de ficção científica "Twilight", que lhe valeu uma nomeação para os Prémios Eisner.
Prancha de "Red Weird West"
Prancha de Jonah Hex


GEORGE STOKES (? - ?)
Após demorada pesquisa, pouca coisa conseguimos apurar acerca da vida e obra deste autor. Sabe-se que nasceu no Canadá e que, com o seu traço "rude" (a fazer lembrar o de Tony Weare, criador de Matt Marriott) publicou em Inglaterra, nos anos 70, uma série que o guindou para a fama: "Wes Slade". Em Portugal foram publicados alguns episódios nas revistas "Condor", "Mundo de Aventuras" e "Jornal do Cuto".
Tinha, ou tem, um irmão - John Stokes - que também se notabilizou na BD, como desenhador, em Inglaterra.
Pouca, demasiado pouca informação sobre um autor de enorme craveira. Quem sabe algum leitor nos poderá elucidar um pouco mais e acrescentar algum detalhe à biografia deste grande nome da BD a preto e branco?...
Tiras de Wes Slade, a obra-prima de George Stokes



HARRY BISHOP (1922 - ?)
Nasceu em Painswick, Gloucestershire (Inglaterra), em 1920 ou 1922 (as fontes onde fomos pesquisar não estão de acordo neste aspecto). 
No seu trabalho salientam-se "Cal McCord", "Jesse James", "Buck Jones and Grandpa's Old Mine", "Tarna the Jungle Boy", "Wyatt Earp", "Bonanza", etc.
A sua obra mais conhecido, contudo, é "Gun Law", adaptação da série televisiva "Gunsmoke", que Bishop desenhou entre 1956 e finais dos anos 70 para o "Daily Express". Vários episódios desta série foram publicados entre nós nas revistas "Mundo de Aventuras", "Selecções do Mundo de Aventuras", "Tigre" e "Águia".
Em 1982, desenhou ainda "Wes Slade", a sua última contribuição para a BD. Pouco depois, uma infecção ocular obrigou-o a abandonar, demasiado cedo, a 9.ª Arte.
Tiras de "Gun Law", conhecido entre nós como "Matt Dillon"



Nota: Esta rubrica estava programada para terminar hoje mas, após alguma reflexão da nossa parte, chegámos à conclusão que há muitos mais autores que merecem ser relembrados. Decidimos, pois, continuar com ela por tempo indeterminado. Nas próximas semanas, portanto, teremos mais BD a Preto e Branco.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

DE ACTORES A HERÓIS DE PAPEL (6)- CANTINFLAS

Mário Moreno (Cantinflas) (1911-1993)
Fortino Mario Alfonso Moreno Reys, nasceu a 12 de  Agosto de 1911 na Cidade do México, onde faleceu a 20 de Abril de 1993.
Teve uma adolescência marcada pela pobreza, começando a trabalhar muito cedo, como engraxador, aprendiz de toureiro, taxista e pugilista. Pelos vinte anos, quando era empregado num teatro popular, teve a oportunidade de substituir um elemento que havia adoecido. E aqui foi o início de uma brilhante carreira!
Começou por ser anunciado como Mario Moreno, depois como Mario Moreno "Cantinflas", para acabar por ficar apenas com o nome do personagem que inventou. É mesmo apenas como Cantinflas que figura na ficha artística dos
três filmes em que participou nos Estados Unidos: "A Volta ao Mundo em 80 Dias" (1956) sob direcção de Michael Anderson (onde foi um Passepartout muito pouco francês, mas que lhe valeu um honroso Globo de Oiro), "Pepe" (1960) sob direcção de George Sidney (um filme fiasco) e "The Great Sex War" (1969) por Norman Foster. Este terceiro filme foi tão bom ou tão mau, que quase ninguém se lembra dele. Todavia, foi muito popular e aplaudido sobretudo em territórios onde se falava o castelhano e/ou o português e é por alguns críticos considerado como o "Charlie Chaplin da América Latina".
Da sua extensa filmografia constam brilhantes e divertidos êxitos, como "Grande Hotel", "Nem Sangue Nem Arena", "Os Três Mosqueteiros" (fenomenal!), "O Mata-Sete", "Cantinflas na Ribalta", "O Bolero de Raquel", "Sobe e Desce", "O Bom Pastor", "Cantinflas Deputado", "O Senhor Doutor", "D. Quixote Sem Mancha", etc.

"Os Três Mosqueteiros", película onde "Cantinflas" parodia o célebre romance de Alexandre Dumas

Visitou Portugal, uma das vezes para tourear numa novilhada no Campo Pequeno (Lisboa), cuja receita integral reverteu para o Banco dos Olhos. 
Tem uma estrela na famosa Calçada da Fama em Hollywood.
Mas como surgiu o seu "boneco" Cantinflas? Algumas opiniões dizem que se inspirou num "herói" muito semelhante, o Chupamirto, que figurava em tiras sob o traço de Jesús Acosta Cabrera. Outros, dizem que foi ao contrário, que Chupamirto foi inspirado em Cantinflas... Tudo na mesma época.
Tira de "Chupamirto", por Jesús Costa Cabrera
O certo é que o próprio Cantinflas acabou por se tornar também num "herói de papel", sob o traço de diversos desenhistas, dos quais são mais notórios os espanhóis Raf (Juan Rafart Roldán, 1928-1997) e A.Peris (Alberto Peris Gregori, 1928-1998). As publicações espanholas são hoje muito difícieis de se encontrar...
Mas, ao se recordar sentidamente Cantinflas, sempre se informa que em Portugal há à venda alguns DVD's dos seus filmes.
LB
Prancha de "Cantinflas", por Raf, notável desenhador humorístico espanhol.
Outra prancha de "Cantinflas", por Raf, publicada nos anos 60.
Capa do álbum "Cantinflas Campeón de Natación", por A. Peris
Capa do álbum "Cantinflas Caballista", por A. Peris
Capa do álbum "Wa-Joka, el Piel Rojo", por A. Peris
Almanaque "Cantinflas y Cateto" (Ediciones Lerso, 1946)


"Cantinflas" numa série de animação (com 53 episódios) produzida no México, nos anos 70

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

A VIDA INTERIOR DAS REDAÇÕES DOS JORNAIS INFANTO-JUVENIS na memória de José Ruy (4)


4) A TERTÚLIA NA REDAÇÃO DE "O MOSQUITO"


No anterior artigo expliquei quais os prazos impostos aos colaboradores para a entrega dos seus originais em relação à data da saída do jornal. Tinha de haver uma segurança para, no caso de acontecer algum imprevisto a um autor, a publicação não falhar. 
Cardoso Lopes e Raul Correia formaram uma empresa com o nome de «Edições O Mosquito» e foram editados mais jornais e revistas, como «Engenhocas e Coisas Práticas», «Coleção Aventuras», «Volta ao Mundo» entre outros títulos.
Foi na revista "Engenhocas..." que o Eduardo Teixeira Coelho começou a trabalhar para o Tiotónio. Depois passou também a colaborar na "Coleção Aventuras" antes de se radicar n' "O Mosquito".
Ao fim da tarde normalmente começavam a chegar à redação colaboradores e outros amigos do Tiotónio, como o Eduardo Teixeira Coelho, Stuart Carvalhais (que litografava diretamente nas chapas Offset as capas de sua autoria para a revista «Magazine», uma das publicações das «Edições O Mosquito»), o José Padiña (novelista), o Pintéus de Sousa (que dirigia um jornal humorístico «Riso Mundial» impresso também na oficina de «O Mosquito»), o Capitão Baptista Rosa (diretor da Revista «Filmagem», edição da casa), o Santos Fernando (grande humorista que publicava histórias em jornais do Brasil e estava empregado numa casa de sementes em Lisboa), o António Velez (autor da maioria das construções de armar), o Sena Fernandes (um pintor chinês de Macau que utilizava um dos recantos da redação como ateliê), o Preto Pacheco (pintor com carreira e que fazia companhia ao Sena Fernandes no «seu» espaço), os irmãos do Tiotónio, Álvaro Cardoso Lopes (capitão da equipa de hóquei em patins que levou Portugal a campeão mundial em 1947) e Augusto Lopes (inventor e técnico de som). Também presente o Roussado Pinto, que entretanto já estava integrado na redação do jornal, e o dono da «Agência Upi», Manuel Mesquita dos Santos. Este foi quem fornecia as histórias de origem americana.
A revista "Magazine", que o Stuart litografava diretamente no zinco, sem um original pintado previamente, e uma capa da revista "Riso Mundial".
A irmã mais nova do Tiotónio, Mariana Cardoso Lopes, a Tia Nita, diretora de «A Formiga» suplemento de «O Mosquito», passava por lá só a seguir ao almoço quando saía da faculdade. A reunião dava-se na sala onde eu selecionava as cores. Era a que agradava mais ao Tiotónio. Tinha duas janelas disponíveis para a rua, as outras estavam na sala de composição tipográfica e na sala da máquina e aí não havia espaço nem ambiente para a tertúlia.
A Tia Nita, o Tiotónio, Teixeira Coelho e eu na sala do desenho litográfico
onde se realizavam as tertúlias. 
O suplemento feminino "A Formiga" - capa do n.º 1, páginas centrais de um volume já encadernado...

... e uma das construções de armar de António Velez
Nessas tardes falavam de tudo, de arte, das novas Histórias em Quadrinhos de origem norte americana e francesa, dos acontecimentos recentes, das novidades, de política, e de anedotas algumas verdadeiras que estavam sempre a acontecer a cada um deles. Eu precisava de estar concentrado na seleção das cores mas ia ouvindo deliciando-me. Só quando terminava as chapas podia participar. Eram todos muito simpáticos e tratavam-me de igual, partilhando as conversas. O Stuart que sabia das minhas incursões no Jardim Zoológico para desenhar os animais, um dia ofereceu-me um original seu que saíra pouco antes no Diário de Notícias a apresentar o Circo e onde desenhara uns animais. Conservo-o na minha «galeria» de obras oferecidas pelos amigos.
Um rapaz de que não me lembro o nome e que acompanhava o Pintéus de Sousa, foi certa vez alvo de uma brincadeira. Não assisti ao início mas uma parte do grupo dizia-lhe «…e Saramago» (não tinha nada a ver com o escritor José Saramago, isto passou-se em 1948). O rapaz irritava-se e reagia sempre mal. Então passavam o tempo a dizer-lhe isso, em meio de uma conversa, repentinamente. Escreviam-lhe postais para casa com esse dito, metiam-lhe nos bolsos sem que desse por isso, papéis escritos e quando ia tirar o lenço saltava a frase. Não cheguei a saber quem seria esse Saramago nem o que lhe teria feito, pois limitava-me a ouvir sem perguntar. Cada um dizia o que achava de contar na altura própria. Eu não impunha a minha presença, esperava que a aceitassem.
Esse jogo durou umas semanas. Também lhe telefonavam para o emprego e para casa; ao atender ouvia o clássico «e Saramago!»
Pois era este o ambiente na redação de «O Mosquito». Tratavam-se assuntos sérios, trabalhava-se intensamente para produzir o jornal duas vezes por semana mas havia um sentido de humor inimaginável. Era o extravasar da tensão criada durante um dia pleno de trabalho intenso, que se prolongava por sábados e às vezes domingos.
(continua)

No próximo artigo: COMO ERA A REDAÇÃO DE "O PAPAGAIO" 

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

HERÓIS INESQUECÍVEIS (34) - THE FLASH

Em Janeiro de 1940, com o aparecimento pela DC Comics da revista "Flash Comics", com argumento de Gardner Fox e grafismo de Harry Lampert, surgiu pela primeira vez o herói ou super-herói "The Flash" (O Raio ou O Relâmpago).
Mantendo-se ainda vivo e activo, talvez se possa afirmar que Flash não se resume a um único, mas sim a uma "dinastia", pois eles sucedem-se e, às vezes, até se encontram. Pelo menos, constam quatro e apenas o segundo morre em acção na aventura "Crisis on Infinite Earths".
O primeiro Flash foi Jay Garrick, um jovem químico que, por um acidente no laboratório, ganha altos poderes, sendo o mais notável, a sua imbatível rapidez, chegando a ultrapassar a do Super-Homem. 
A primeira aparição de Flash, na revista
"Flash Comics" (Janeiro de 1940), com a

indumentária azul e vermelha. 
Tomando consciência desses seus poderes, assume-se como um implacável justiceiro contra o crime organizado. Seguindo as "regras do jogo" neste tipo de aventuras, ele tem também indumentária específica, acontecendo que esta também vai sendo um tanto modificada com o evoluir dos tempos e dos Flash sucessores.
Em 1949, Flash/Jay Garrick retira-se, embora ainda venham a surgir acções suas até 1951.
Em 1956, surge o segundo Flash, ou seja, Barry Allen. A fantasia dos autores inventa duas Terras e logo, cada uma tem o seu Flash, que por vezes se encontram e até se tornam amigos. Este segundo Flash tem Robert Kanighter e John Broome como argumentistas e, no traço, Carmine Infantino. O personagem tem agora mais um poder: consegue atravessar a matéria sólida. 
Em 1985, "morre" heroicamente na aventura "Crisis on Infinite Earths". No entanto, em 2009, ele "ressuscita", sob argumento de Geoff Johns e traço de Ethan Van Sciver. Porém, o seu sobrinho Wally West, que já tivera as suas aparições e que começou por ser tratado como Kid Flash, vem a assumir-se como o terceiro Flash. Teoricamente, é o único que casa e se torna pai de dois gémeos, pelo que ,com a família, se afasta para uma dimensão desconhecida...  Claro que não é um afastamento definitivo!
Nesta balbúrdia dos Flash, que aparecem, desaparecem e reaparecem, há que contar com o quarto, Bart Allen, neto de Barry Allen...
Pelos caminhos e descaminhos dos Flash, este super-herói pertence à "Liga da Justiça", ao lado de Aquaman, Lanterna Verde, Mulher Maravilha, Super-Homem, Homem-Morcego e Cyborg.
Na construção das aventuras em papel, há outros nomes que participaram como argumentistas (Frank Robbins, Len Wein, Mike Friedrich, Cary Bates e Mark Waid) e na ilustração (Gil Kane, Ross Andru, Irv Novick, George Perez, Paul Ryan, Scott Kollins, etc).
No início dos anos 90, foi realizado um seriado para a Televisão por Danny Bilson e Paul De Meo, com o actor John Wesley Shipp no protagonista.
Em 2013, Shawn Shaman realizou uma curta-metragem com Jordan Webb como Flash.
Em 2014, surge o seriado (estreado há poucos dias na nossa RTP), com realização de David Nutter e Jesse Warn, tendo  o actor Grant Gustin como Flash/ Barry Allen (que já participara assim em dois episódios do seriado "Arrow").
Trailer da série "The Flash", estreada há poucos dias na RTP1

Ainda em 2004, em ocasional episódio do seriado "Smallville", Flash foi interpretado por Kyle Gallner.
Para os ecrãs, grande ou pequeno, ao que parece, Grant Gustin será o Flash por largo tempo.
E por aqui se fica, de um modo necessariamente resumido, a evocação do super-herói Flash, que não é um, mas... quatro.
LB

O primeiro Flash, com um uniforme inspirado nas representações clássicas
de Mercúrio, o mensageiro dos deuses.



O primeiro episódio de uma série animada de Flash, estreada em 1967

A "Justice League of America":
Aquaman, Green Lantern, Wonder Woman, Superman, Batman, Flash e Cyborg

Os 4 actores que encarnaram "Flash": John Wesley Shipp, Kyle Gallner, Jordan Webb e Grant Gustin

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

NOVIDADES EDITORIAIS (67)

O BASTÃO DE LICURGO - Edição Asa. Segundo os personagens de Edgar-Pierre Jacobs, este 23.º tomo da série “Blake e Mortimer”, tem argumento de Yves Sente e traço de André Juillard, não sendo a primeira vez que estes autores fazem parceria para episódios desta série.
Série esta que começou com “O Segredo do Espadão” sob argumento e grafismo do saudoso mestre Jacobs. Pois com o conseguido tomo “O Bastão de Licurgo”, a narrativa precede e prepara justamente, “O Segredo do Espadão”.
André Juillard esmerou-se, com o seu traço, em seguir a linha original de Jacobs no modo de retratar Blake Mortimer nos seus primeiros tempos, aspecto que o próprio criador foi “afinando”, a pouco e pouco, em episódios futuros.

LOUIS DE FUNÈS - Edição Delcourt /Mirages. Argumento de François Dimberton, traço de Alexis Chabert e cores por Magali Paillat.
Trata-se de “Louis de Funès: Une Vie de Folie e de Grandeur”, uma conseguida e emotiva biografia, em Banda Desenhada, versando a vida intensa do grande actor cómico francês Louis de Funès.
Brevemente, na nossa rubrica “De Actores a Heróis de Papel”, voltaremos a este assunto.

SANS PARDON - Edição Lombard. Argumento de Yves H. e arte gráfica de Hermann, que volta a usar a cor directa com toda a mestria.
Mais: é um regresso abordando, de um modo áspero e violento, a linha “western” e, após quarenta anos (série “Comanche”) aos cenários espectaculares e agressivos do estado do Wyoming.
O personagem principal é o crápula Buck Carter, cruel, impiedoso e, de certo modo, também cobarde e que só pensa em si próprio, desprezando qualquer outro humano, mesmo a sua família.
“Sans Pardon”, com toda a tradicional dureza dos Huppen (Yves e Hermann), é uma obra que merece calorosos aplausos.

RABBI JACOB À LA FOLIE! - Edição Jungle. Textos de Philippe Chanoinat e ilustrações, na linha da caricatura, por Charles Da Costa.
No mesmo estilo de outro álbum já por nós aqui focado, “De Funès & Bourvil”, desta vez, com “Louis de Funès Rabbi Jacob à la Folie!”, são focados dois grandes êxitos cinematograficos de Funès: “As Aventuras do Rabi Jacob” e “A Mania das Grandezas” (onde teve como parceiro directo, Yves Montand).
Um divertido álbum-documento!

ARMANDINHO / ZERO - Edição "O Castor de Papel / 4 Estações-Editora, Lda." Autor: o brasileiro Alexandre Beck.
No sistema de tiras humorísticas, o fedelho Armandinho, ora pertinente ora impertinente, lembra-nos séries similares como a da famosa Mafalda.
Bem pândego, este álbum, sendo o primeiro está indicado como sendo o zero, ou seja, o ante-primeiro. Pela leitura das suas páginas, o sorriso acompanha-nos.
Parabéns, Alexandre Beck!
LB