LA CITÉ DU DRAGON - Edição Glénat. Autores: argumento de Willy Duraffourg e Philippe Thirault, traço de Federico Nardo e cores de Aretha Battistutta.
“La Cité du Dragon” é o primeiro tomo da série “Macao”.
Quem viveu, visitou ou reside em Macau (ex-território português) vai certamente gostar desta obra, onde a região está bem marcada, a par do enredo no mundo do jogo e de incómodas intrigas.
Não é a primeira vez que Macau figura na Banda Desenhada (francófona), pois há, pelo menos: “Rendez-vous à Macao” (43.º tomo da série “Michel Vaillant” por Jean Graton) e “L’Empereur de Macao” (27.º tomo da série “Bob Morane” por William Vance).
Na recente obra, León Chung é um jovem jornalista hongkonguês que se desloca a Macau para reportar os sinuosos e perigosos bastidores do mundo do jogo e não só. É “apanhado” pelo poderoso e misterioso Sr. Kwan Tao, que o contrata “à força”, para que o jornalista escreva as suas memórias ou talvez, a sua lenda.
E León, não vai ter a vida fácil... embora com muitas benesses.
OLIMPO TROPICAL - Edição Polvo. Argumento de André Diniz e arte gráfica de Laudo Ferreira, ambos brasileiros.
O Rio de Janeiro já não é bem a lendária e deslumbrante “Cidade Maravilhosa, cheia de encantos mil” de sedutoras praias e de carnavais espectaculares... O autêntico Rio de Janeiro de agora, assustador e avassalador, é onde impera a violência constante com roubos, torturas, mortes e droga. Um temível e imparável inferno que, das famosas e imensas favelas, domina a seu belo prazer toda a
incauta grande cidade que envolvem.
Com “Olimpo Tropical”, os autores revelam-nos um retrato bem cruel, porém realista e sem fantasias doces para se sonhar.
É uma obra de peso e amarga que, no entanto, é muito conveniente que se leia.
Um aplauso pleno ao talento e à coragem de André Diniz e de Laudo Ferreira.
L’OR DES CAÏDS - Edição Dargaud. Autores: argumento de Vincent Brugeas, traço de Ronan Toulhoat e cores do próprio argumentista.
Este é o primeiro tomo da série “Ira Dei”.
Por volta do ano 1040, toda a zona do Mediterrâneo andava infestada (situação que, parece, nunca amainou...) pelos mais diversos povos e crenças religiosas. As guerras e os massacres são implacáveis. Com desmesuradas ambições e raivosas violências, ninguém pode confiar em ninguém. As vinganças cruéis sucedem-se.
Arte gráfica com belas e apreciáveis cenas.
LB
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