sábado, 17 de março de 2018

HERÓIS INESQUECÍVEIS (54) - ARCHIE CASH

Eis um ponto bizarro: vamos lembrar o actor Charles Bronson (1921-2003) ou o personagem-BD Archie Cash (1971-...)?
É que, “ambos os dois”, parecem clones um do outro!...
Malik (William Tai),
o desenhista da série
Não é errada esta “dúvida”, pois, intencionalmente, o desenhista da série, Malik (aliás, William Tai, francês de origem asiática), assim fez questão de afirmar, que Archie Cash é mesmo baseado na fisionomia do famoso actor. E muito bem!...
Este é um caso extraordinário!
O actor Charles Bronson - que não era totalmente norte-americano, mas isso não interessa nem donde, nem aqui e nem agora... - tem um belo registo na sua filmografia, como por exemplo: “Vera Cruz” (1954), “A Flecha Sagrada” (1957), “Os Sete Magníficos” (1960), “O Passageiro da Chuva” (1960, filme francês com a magnífica actriz francesa Marlene Jorbert), “A Grande Evasão” (1963), “A Batalha das Ardenas” (1965), “Adeus, Amigo” (1968, espantoso filme francês sobre a lealdade na amizade, com Alain Delon), “Aconteceu no Oeste” (1968), “Sol Vermelho” (1971), etc.
De Bronson para Cash, fica apenas a confusão aparente pelas aparências  fisionómicas e pela maioria das interpretações simillares... Glória a ambos!
Pois estes dois viris clones, o Charles Bronson e o Archie Cash, são apenas um conseguido jogo gráfico do desenhista francês Malik, acima citado, e do argumentista Jean-Marie Brouyère. Bravo!
Da série constam, para já, 15 álbuns sob edição belga da Dupuis.
Em Cinema, nada consta... por enquanto!
Capa do primeiro álbum de Archie Cash, "Le Maître de l'Épouvante", Edição Dupuis (1973)

Capa e prancha de "Un Train d'Enfer", Edição Dupuis (1976)
Capa e prancha de "Le Démon aux Cheveux d'Ange", Edição Dupuis (1978)
Capa de "Curare", o último álbum da série até ao momento, Edição Dupuis (1988)
Prancha de "Curare", Edição Dupuis (1988)
As entusiasmantes e corajosas aventuras de Archie Cash, em Portugal, foram apenas publicadas nas revistas (todas, hoje extintas) :”Mundo de Aventuras”, “Spirou” (edição portuguesa, 2.ª série) e “Jornal da BD”... Depois, “tudo”, imbecilmente, se perdeu...
Capa do "Mundo de Aventuras" #270 (30.11.1978)
Bom: “perdidos”, mas sempre bem vivos e “recordados”, estão por nós o Bronson e o Cash. Valeu?
Continuem, Malik e Brouyère!
LB

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