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terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

NOVIDADES EDITORIAIS (141)

50 NUANCES DE GRECS / 1 - Edição Dargaud. Autores: Jul (arte) e Charles Pépin (argumento). É uma nova investida desta acertada e bem inspirada parceria, com as cores de Zar Amir-Ebrahimi.
Desta vez, é o primeiro tomo de “50 Nuances de Grecs”, da breve série “Encyclopédie des Mythes et des Mythologies”.
Devastador e malicioso, este tomo é um espanto! Com um atento e culto desafio: voltar a dar vida à Mitologia projectando-a ao mesmo tempo ao nosso quotidiano moderno... Quem sabe, sabe!
Há telemóveis, televisores, uma deusa furiosa (Hera) que abate à metralhadora as tantíssimas amantes do marido (Zeus), há tanta hilariante loucura que, numa determinada prancha, Lucky Luke, aparece a trocar opiniões com um Centauro...
O fenomenal humor assenta nas páginas com BD, honrando outras, só texto, com interpretação de tais mitos, da parte de Pépin.
Esta obra terá um segundo tomo, mas é já um imperdível delírio!
Vá, leitor, “acorde o herói que tem dentro de si” e... ria-se!


A MAIOR DAS SUBVERSÕES - Edição Polvo. Autor: Henrique Magalhães.
Com “A Maior das Subversões”, segundo tomo da série “Maria”, o brasileiro Henrique Magalhães volta ao ataque com o seu humor saborosamente crítico e acutilante.
A sua heroína Maria, atrevida, revolucionária ante o que estupidamente está “estabelecido”, um tanto inteligente anarca, abala a nossa provável e entupida sisudez.
Se o leitor tem, secretamente, inconfessáveis e reservadas culpas na sua cobarde ou basáltica consciência (se a tem...), não leia este álbum. Caso contrário, é de toda a conveniência que o leia e se liberte das suas diárias perturbações.


EQUATÓRIA - Edição Geomais, Lda. Autores: argumento de Juan Diaz Canales e arte de Rubén Pellejero.
Depois do genial e saudoso Hugo Pratt, o seu herói-série Corto Maltese (um inapagável ícone da BD mundial), tem sido continuado (ainda bem!) pela parceria espanhola Juan Diaz Canales e Rubén Pellejero.
“Equatória” é o segundo tomo (14.º em português) desta parceria atenta, valorosa e cuidadosa. Uma parceria que segue e respeita toda a linha imaginada pelo mestre italiano Pratt. Aplausos!
Curioso: por esta narrativa existe uma aventura-investigação focando o lendário “Prestes João das Índias”, mito ou não, que está bem registado na História de Portugal...
Um álbum de leitura conveniente, sobretudo para os maltesófilos!


BUG - Edição Escorpião Azul. Autor: Miguel Angel Martin.
O autor de “Bug” é castelhano (Castela é que continua a inventar e a impôr uma “coisa” a que chamam “Espanha”...). Contos largos!...
Pois o M. A. Martin, como desenhista, é famoso e tem sido varias vezes premiado (Barcelona-1992, Roma-1999 e Nápoles-2003)...
No entanto, que me desculpem o autor e editor (meu pessoal amigo), mas não há opinião possível, pois desafiou-nos à indiferença e ao bocejo. Tenham paciência.
LB

terça-feira, 17 de maio de 2016

NOVIDADES EDITORIAIS (92)

L’ARMÉE DE LA LUNE - Edição Casterman. Argumento de Régis Hautière, traço de Fred Salsedo e cores de Greg Salsedo.
É o primeiro tomo da série “Les Trois Grognards”.
A narrativa, inspirada em factos históricos, leva-nos com bastante humor e situações de acção, para o exército de Napoléon Bonaparte, que alguém quer abater...
O mestiço antilhano Honoré Dimanche, está em prisão perpétua pois fizera parte de uma rebelião para a independência de Saint-Domingue. Um misterioso personagem propõe-lhe a liberdade em troca de uma missão da alto risco... Honoré volta para o exército e torna-se amigo do seu camarada franzino Félicien e do grandalhão Kámeneur (exageradamente mais volumoso que o verde Hulk), um exemplo de força bruta e pouca inteligência.
Uma série bem divertida.
SEU NOME PRÓPRIO...MARIA! SEU APELIDO, LISBOA! - Edição Polvo. Autor: Henrique Magalhães. Este tomo é uma recolha das principais tiras da série “Maria”, da autoria do brasileiro Henrique Magalhães.
Implacável e mordaz, o autor satiriza frontalmente as nódoas mentais, políticas e económicas, do que ele vai observando na sociedade actual.
Um álbum que merece uma atenta leitura.


DERNIER ACTE - Edição Dargaud. Argumento de Pierre Boisserie e Philippe Guillaume, traço de Erik Juszezak e cores de Amélie Vidal.
“Dernier Acte” é o décimo e derradeiro tomo da série “Dantès”.
A série começou muito bem, numa adaptação aos dias de hoje e ao panorama económico, do clássico “O Conde de Monte-Cristo”. Depois, dando continuação à “heroicidades” de Alexandre (ou ChristopheDantès, a série vai descambando para enredos frágeis e sem grande interesse...
Pois é: quando se estica muito um tema, nem sempre isso resulta.
LB