SAN-ANTONIO CHEZ LES GONES - Edição Casterman. Autor: Michaël Sanlaville, segundo a obra de Frédèric Dard.
Em 1949, o romancista francês Frédèric Dard criou o herói detective, o Comissário San-Antonio. Foram mais de centena e meia de volumes, com pleno êxito, cuja obra prosseguiu por seu filho Patrice, após o seu falecimento no ano 2000.
Em 2004, Frédèric Auburtin realizou a longa metragem “San Antonio” com o actor Gérard Lanvin.
Pela Banda Desenhada, a carreira deste herói teve várias fases, nunca atingindo a popularidade conseguida na Literatura. A mais notória foi a dos sete tomos (Ed. Fleuve Noir) com arte de Henri Desclez ( e colaboração de Franz nos dois primeiros).
San-Antonio festejará 70 anos em 2019. Por isto, a Casterman resolveu (e muito bem) relançar as aventuras deste herói. No argumento e na arte gráfica, o jovem francês Michaël Sanlaville, que dá um belo novo fôlego à série destas aventuras.
San-Antonio é um bonitote intuitivo, sedutor e arrojado. A aventura, com os seus toques humorísticos, é bem cativante. A ler!
ERMAL - Edição Escorpião Azul. Autor: Miguel Santos.
Uma boa surpresa deste jovem autor nacional, que nas suas paixões pela Ficção Científica, Terror e Fantasia, nos leva com “Ermal” a uma suposição interessante: o 25 de Abril nunca existiu e com o hemisfério norte devastado por uma guerra nuclear, os que vão sobrando num Portugal escaqueirado, refugiam-se no Ultramar, onde grassa uma outra e diferente guerra.
No meio de tanta violência e crueldade, há um homem apostado em descobrir o sentido de toda esta infernal situação...
LE BANQUET - Edição Dargaud. Autores: argumento de Jean Dufaux, grafismo de Theo (aliás, Theo Caneschi) e cores de Lorenzo Pieri. “Le Banquet” é o décimo tomo da magnifica série “Murena”.
A série “Murena” cativou e galvanizou leitores desde a primeira hora. A arte, bela e vigorosa, pertencia (pertence) a Philippe Delaby, que faleceu prematuramente em 2014. E foi a grande crise, tanto para a editora como para o argumentista. Que fazer com esta série extraordinária: ficar-se pelos nove tomos existente ou encontrar um novo desenhista que se aproximasse da linha de Delaby?
Depois de avanços e recuos, lá encontraram um desenhista digno: Theo.
E Theo, cujo talento já era conhecido (séries “Le Trône d’Argile” e “Le Pape Terrible”), agarrou muito bem a continuação de “Murena”, com o seu próprio estilo, próximo e logicamente não bem igual ao do saudoso Delaby. Assim, esta série vai continuar e em boas mãos.
Parabéns, Theo!
LB
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