quarta-feira, 27 de agosto de 2014

HERÓIS INESQUECÍVEIS (30) - O FANTASMA


Surgido a 17 de Fevereiro de 1936, o Fantasma - The Phantom, no original - é considerado o primeiro herói da banda desenhada a usar máscara e uniforme (o Super-Homem só apareceria dois anos depois, em 1938).
É uma criação do argumentista Lee Falk (que também inventou Mandrake, outro personagem famoso) e do desenhador Ray Moore.
Lee Falk e Ray Moore
Ao longo do tempo, o Fantasma foi continuado por um grande leque de autores sendo o mais famoso de todos o desenhador Sy Barry.
O enredo começa quando o filho de um rico fidalgo, Kit Walker, assiste ao assassinato de seu pai por um bando de piratas que abalroam o navio onde viajam. Meio afogado, consegue dar à costa e é salvo por um nativo. Perante a caveira do pai, Kit Walker jura combater a pirataria e a ladroagem transformando-se, assim, no primeiro Fantasma. Para além dos seus inseparáveis companheiros Herói (o cavalo) e Diabo (um cão-lobo), conta como aliados na luta contra o crime com uma tribo de pigmeus, os Bandar, e a Patrulha da Selva (da qual é o Comandante Secreto).
A origem do Fantasma, por Lee Falk e Ray Moore
Por vezes o Fantasma veste uma gabardina, uns óculos pretos e um chapéu para combater o crime na cidade. É habitual, também, usar dois anéis: o da marca do bem (que o Fantasma utiliza para sinalizar as pessoas que quer proteger) e o da caveira (para marcar os maus). 
Duas páginas do "Mundo de Aventuras" (#846) onde se pode observar o Fantasma de gabardina e óculos,
bem como o anel da caveira com que castiga os malfeitores. 
As aventuras do Fantasma passam-se na Ilha de Bengala - uma ilha fictícia, com uma mescla de características africanas e indianas - onde vive na chamada Caverna da Caveira.
A Ilha de Bengala, com características africanas e indianas, como se comprova por esta imagem
onde tigres e leões aparecem lado a lado.
O Fantasma tornou-se um mito para os nativos de Bengala já que supostamente é imortal. Por essa razão, os Bandar tratam-no por Duende-que-Caminha. A realidade, no entanto, é mais simples: vinte gerações de Fantasmas precederam o Fantasma actual, sendo que apenas Guran, o chefe dos Bandar, tem conhecimento disso. 
Quando Lee Falk inventou o personagem imaginou-o com um fato verde (talvez para uma melhor camuflagem nas sombras da selva) mas o certo é que, por problemas gráficos com a impressão da primeira aventura, o uniforme saiu roxo! Lee Falk decidiu manter o roxo (inventou, até, uma história onde justificava a escolha desta cor para o uniforme do Fantasma) apesar de, em alguns países onde a série foi publicada, novas alterações terem dado origem a uniformes vermelhos, azuis ou castanhos! Em Portugal, o Fantasma aparece de uniforme roxo ou vermelho.
Capas n.ºs 1 das revistas "Mundo de Aventuras" (V série) e
"Especial Mundo de Aventuras", que comprovam a popularidade deste herói no nosso país

O Fantasma foi alvo de uma adaptação ao cinema, em 1996, com realização de Simon Wincer e com Billy Zane, Kristy Swanson e Catherine Zeta Jones nos principais papéis.
Já antes, nos anos 40, uma série televisiva popularizava o personagem.

Trailer do filme "O Fantasma", de 1996

Em 1986 foi produzida uma série de desenhos animados chamada "Defensores da Terra", onde apareciam Mandrake, Lotário, Flash Gordon e o Fantasma, entre outros personagens. A série foi também adaptada a banda desenhada em revista lançada pela Marvel.
Capa de um número de "Defenders of the Earth" ("Defensores da Terra").
Foram realizados, também, nos anos 90, trinta e cinco episódios de outra série de animação ("The Phantom 2040"), vagamente parecida com o Fantasma original, numa co-produção franco-americana.
O genérico da série "Phantom 2040"

Entre nós, foram publicados inúmeros episódios do Fantasma em revistas como "O Pirilau" (onde o personagem se estreou), "Mundo de Aventuras", "Selecções do MA", "Audácia", "Ciclone", "Jornal do Cuto", entre outras. Teve, também, direito, nos anos 80, a um álbum pela Editorial Futura e mais recentemente a um número da colecção "Os Clássicos da Banda Desenhada", lançada pelo "Correio da Manhã" em colaboração com a Panini e com coordenação da Devir.
É dos personagens norte-americanos de maior sucesso em todo o mundo, continuando ainda a ser publicado diariamente.
CR

Tom Tyler no papel de Fantasma (série televisiva dos anos 40)
Uma raridade para qualquer coleccionador: as aventuras de Mandrake e Fantasma (criações de Lee Falk)
gravadas num velho disco em vinil
Uma bela capa do "Mundo de Aventuras", da autoria de Carlos Alberto Santos.
O Fantasma foi um dos sete heróis incluídos no número especial do
"Mundo de Aventuras" (#1000)
Prancha dupla de "A Bruxa da Selva"
Prancha dupla de "A Teia Gigante"
"Almanaque do Mundo de Aventuras" com capa de Augusto Trigo

A colecção "Heróis Inesquecíveis" (à qual fomos, com a devida vénia,
retirar o nome desta rubrica do BDBD) obviamente não esqueceu o Fantasma.

Os dois heróis de Lee Falk foram recordados num mesmo número da colecção
"Os Clássicos da Banda Desenhada"

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

DE ACTORES A HERÓIS DE PAPEL (2) - OSCARITO E GRANDE OTELO

Nas décadas dos anos 40 e 50 do século passado, a cinematografia brasileira apostou em força nas comédias e fitas musicais. Havia um grande naipe de actores talhado para estes géneros de filmes.
Oscarito e Grande Otelo
Daqui, bem acima de todos, marcavam alta popularidade Oscarito (1906-1970, que nascera na cidade espanhola de Málaga) e Grande Otelo (1915-1993, que faleceu em Paris, onde ia para ser homenageado, ao sair do avião).
Participaram juntos nos mais diversos espectáculos, donde se salientam os treze filmes que fizeram em parceria: "Céu Azul", "Fantasma Por Acaso", "Este Mundo É Um Pandeiro", "...E o Mundo Se Diverte", "O Caçula do Barulho", "Carnaval no Fogo", "Aviso aos Navegantes", "Três Vagabundos", "Carnaval Atlântida", "Barnabé Tu És Meu", "A Dupla do Barulho", "Matar ou Correr" e "Nem Sansão Nem Dalila".
Claro que, isoladamente, também participaram em muitos outros filmes: "Está Tudo Aí", "Aí Vem o Barão", "O Homem do Sputnik", etc (Oscarito) e "Futebol em Família", "Assalto ao Trém Pagador", "Macunaíma", etc (Grande Otelo).
A Banda Desenhada no Brasil tinha também então uma grande produção. E à Editora La Selva não escapou a alta popularidade de Oscarito e Grande Otelo e decidiu transpô-los para as "histórias aos quadrinhos", gesto que foi um pleno êxito local.
Os principais argumentistas foram Flávio de Souza, Cláudio de Souza e Alberto Maduar. O desenhista mais constante e famoso foi Messias de Mello. Mas outros mais também ilustraram pela Banda Desenhada as peripécias de Oscarito e Grande Otelo, como João Batista Queiroz, Juarez Odilon e Ailton Thomás.

Digno de reparo - honroso reparo, diga-se de passagem - foram as muitas capas elaboradas pelo nosso Jayme Cortez, então já emigrado no Brasil.



Quatro excelentes capas de "Oscarito e Grande Otelo", por Jayme Cortez

Muito embora alguns filmes com a parceria Oscarito-Grande Otelo tenham sido exibidos em Portugal, é triste constatar-se que quanto às revistas-BD em questão, parece que (não garantimos) elas jamais se venderam no nosso País. Paciência!...
LB







segunda-feira, 18 de agosto de 2014

NOVIDADES EDITORIAIS (57)

L'ESCLAVE - Edição Soleil. Argumento de  Ronan Le Breton e arte gráfica de Bertrand Benoit. "L'Esclave" é o segundo tomo da série "Oracle".
Akilon é um príncipe trácio, teoricamente nascido de uma aventura que sua mãe, a rainha Selena, teve com o supremo deus, Zeus. Ainda garoto e em fuga, livra-se da morte porque o próprio Zeus, em forma de águia, o salva de uma queda fatal. Pelo decorrer amargo dos anos, Akilon acaba prisioneiro e escravo de um cruel rei de Esparta. Mas Akilon só tem um objectivo: ganhar a sua liberdade e fazer um ajuste de contas até com seu pai Zeus...
Um tema feroz e apaixonante.


 
LE CHOC - Edição Casterman. Argumento de Stéphane Piatzszek, traço de Léonard Chemineau e cores de Sophie Dumas.
Trata-se do primeiro tomo da série "Les Premiers". Com um certo clima policial bem comprometido com o fantástico, põe em cena o regresso dos selvagens homens de Neanderthal...
Raptos, mortes, canibalismo, etc, numa aventura muito tensa e intrigante.


 
FRANÇOIS-FERDINAND - Edição Bamboo (Grand Angle). Argumento de Jean-Yves Le Naour, traço de Chandre e cores de Sébastien Bouet.
"François-Ferdinand, La Mort Vous Attend à Sarajevo", marca bem historicamente, o prenúncio do fim do Império Austro-Húngaro sob os caprichos do imperador Francisco José (o que, na juventude, casara com a bela imperatriz Sissi), as hipócritas ambições políticas de várias nações europeias, as disparatadas intrigas no governo e em família, donde a personalidade do arquiduque Francisco Fernando, sobrinho e herdeiro oficial do trono do imperador... Destacado para uma visita oficial à Bósnia, Francisco Fernando acompanhado da sua amantíssima esposa Sophie Chotek, obedece ao tio imperador, apesar de avisos anónimos de que correria perigo de vida no decorrer de tal deslocação... E já em Serajevo, na via pública, a 28 de Junho de 1914, Francisco Fernando e sua esposa Sophie, são baleados mortalmente pelo jovem anarquista e nacionalista sérvio Gravilo Prinzip.
Estava dado o "tiro de partida" que logo iria desencadear a tão mortífera Primeira Grande Guerra Mundial.,


LA 13ème MISSION - Edição Glénat. Argumento de Christophe Bec e arte gráfica de Alexis Sentenac. É o primeiro tomo da série futurista "Siberia 56".
A Terra está na arrojada aventura da colonização de outros e bem distantes planetas. O planeta Sibéria 56 está inteiramente coberto de gelo e comporta montanhas escarpadas, para além do frio e dos ventos que castigam implacavelmente os terrestres.
Cinco colonos para aí se deslocam, para a base já existente, mas a nave cai nesse imenso mundo branco e hostil. Terão agora de percorrer a pé... 250 quilómetros! Mas, para além do clima violento, há ainda uns estranhos e impiedosos predadores da região. Daqui pois, que as oportunidades de sobrevivência, estejam bem próximas do zero absoluto...
LB

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

BD E HISTÓRIA DE PORTUGAL (6) - NUNO ÁLVARES PEREIRA

A imponente estátua de D. Nuno Álvares Pereira, junto ao Mosteiro da Batalha
Nesta precisa data, 14 de Agosto, mas em 1385, ocasionou-se a mais gloriosa vitória de Portugal: a Batalha de Aljubarrota, quando as forças portuguesas (em alta minoria) conduzidas pelo Condestável Nuno Álvares Pereira e por El-Rei D.João I de Portugal, infligiram uma retumbante derrota ao imenso exército de Castela. 
14 de Agosto devia ser um nosso orgulhoso feriado, mas Portugal - ou quem o (des)governa - parece ter medo de Espanha, corrige-se, de Castela... Tal como o 1.º de Dezembro, outro tocante episódio para glória nossa, em 1640, devia ser também feriado nacional. Mas lá estamos com "medo" de Espanha... Não tarda, ainda mandam destruir o obelisco sito na Praça dos Restauradores em Lisboa... Adiante!
Como nos devemos referir ao maior estratega da História de Portugal?
São vários os respeitosos tratamentos: Nuno Álvares Pereira (com ou sem Dom no princípio), Santo Condestável, Beato Nuno de Santa Maria, São Nuno de Santa Maria ou, simplesmente, Nun'Álvares.
Nasceu a 24 de Junho de 1360, ou em Cernache do Bonjardim (concelho da Sertã) segundo uns ou, segundo outros, em Flor da Rosa (concelho do Crato). Faleceu em Lisboa, no Convento do Carmo, a 1 de Novembro de 1431. 
Foi beatificado por Bento XV em Janeiro de 1918. 
Em Abril de 2009, foi santificado por Bento XVI. 
O terramoto de 1755 destruiu o seu túmulo mas, consta, os seus restos mortais e relíquias foram transladados em 1953 para a Igreja do Santo Condestável, sita em Lisboa no bairro de Campo de Ourique.
Era um dos muitos (32, segundo o cronista Fernão Lopes) filhos ilegítimos de Dom Àlvaro Gonçalves Pereira, Prior da Ordem do Hospital no Crato. 
Aos 13 anos ingressou na corte de D. Fernando I de Portugal (este sim, tem o seu túmulo no Convento do Carmo em Lisboa). Hábil no manejo das armas e amante dos livros de cavalaria, queria manter-se virgem mas o pai, que entretanto já o legitimara, obrigou-o a casar-se aos 16 anos com uma jovem e rica viúva (D. Leonor de Alvim), donde nasceram três filhos: os dois rapazes morreram cedo e a filha, D.Beatriz, veio a ser a primeira Duquesa de Bragança ao casar com D. Afonso, filho bastardo mas já legitimado, de Dom João I.
Nun'Álvares esteve sempre ao e do lado do Mestre de Aviz (D. João I), tal como seu irmão Fernão, o mesmo não tendo acontecido com seus irmãos Diogo e Pedro, que se bandearam para Castela, morrendo ambos na Batalha de Aljubarrota.
Extraordinário chefe militar, Nuno Álvares Pereira foi o grande vitorioso das batalhas de Atoleiros, Aljubarrota e Valverde. Fez parte das forças portuguesas na conquista de Ceuta, em 1415, mas não terá chegado a combater. 
Entre os muitos títulos que lhe foram atribuídos foi Conde de Barcelos, de Ourém e de Arraiolos.
Quando enviuvou, abdicou da vida militar e entregou-se completamente à vida monástica e de pobreza, recolhendo-se ao Convento do Carmo, por ele fundado.
É o patrono da Infantaria portuguesa.
Camões cita-o várias vezes em "Os Lusíadas", donde e em especial o que regista no Canto VIII, estrofe 32 ao 5.º verso: "Ditosa Pátria que tal filho teve".
Estranhamente, a Cinematografia Portuguesa jamais abordou a sua vida para um filme!... Incapacidade dos nossos cineastas ou também o "medo" de Espanha/Castela?...
Mas, em compensação, os nossos desenhistas não se têm esquecido, cada um no seu estilo, deste herói ímpar da nossa História através da 9.ª Arte. Citam-se abaixo os exemplos que conseguimos apurar:

FERNANDO BENTO E ADOLFO SIMÕES MULLER: são os autores de "História de Nun'Álvares" que se publicou no "Diabrete" (1950 /1951) do n.º 733 ao n.º 785, numa bela versão que, incompreensivelmente, ainda não foi recuperada em álbum.

"História de Nun'Alvares", por Adolfo Simões Muller (texto) e Fernando Bento (desenho), in revista "Diabrete"


CARLOS ALBERTO E JOSÉ DE OLIVEIRA COSME(?): do n.º 375 ao n.º 387, na revista "Mundo de Aventuras", foi publicado "O Santo Condestável", em 1956.
"O Santo Condestável", com desenho de Carlos Alberto e texto (muito possivelmente)
de José de Oliveira Cosme - revista "Mundo de Aventuras" (1956)


JOSÉ RUY: aborda Nun'Álvares em "Os Duzentos Inimigos do Condestável", em prancha única publicada na revista "Camarada", em 1962...
"Os duzentos Inimigos do Condestável", por José Ruy (in revista "Camarada", 1962)

...e também, na sua briosa adaptação a BD de "Os Lusíadas".
Pranchas 8 a 11 de "Os Lusíadas", por José Ruy - "Editorial de Notícias"


JOSÉ ANTUNES: em duas pranchas, "O Cavaleiro D. Nuno", publicadas na revista "Camarada" (2.ª série, n.º 16) e reeditadas no "Cadernos Moura-BD" n.º 5.
"O Cavaleiro D. Nuno", por José Antunes (in "Cadernos Moura BD" #5, 2004)


EUGÉNIO SILVA E PEDRO DE CARVALHO: para um livro escolar, publicaram em duas pranchas, "Nuno Álvares Pereira".
"Lições de História Pátria - 3.ª classe", com desenho de Eugénio Silva
e texto de Pedro de Carvalho (Porto Editora, 1967)


VÍTOR PÉON: tem uma curta, "A Batalha de Aljubarrota", publicada no n.º 2 da revista Tintin (em 1968) e mais tarde republicada no n.º 358 do "Mundo de Aventuras" (em 1980).

"A Batalha de Aljubarrota", por Vítor Péon (in "Mundo de Aventuras" #358, 1980)


ARTUR CORREIA E MANUEL PINHEIRO CHAGAS: obviamente, incluem Nun'Álvares no primeiro tomo de "História Alegre de Portugal"...
"História Alegre de Portugal" (volume 1), com desenho de Artur Correia
e texto de Manuel Pinheiro Chagas (Bertrand Editora, 2008)


JOSÉ GARCÊS: tem "Na Senda do Cavaleiro", publicada na revista "Lusitas" (1950/1951) e reeditada no n.º 1 de "Cadernos de BD " (sob coordenação de Jorge Magalhães)...

Capa e duas pranchas de "Na Senda do Cavaleiro", por José Garcês (in "Cadernos de BD" #1, 1985)


...e em "A Grande Aventura" (ou "História de Portugal em BD", tomo 2), em 1985.
Capa e prancha do 2.º tomo de "A Grande Aventura - História de Portugal em BD", 
por José Garcês e A. do Carmo Reis (Edições ASA, 1985)


O Condestável tem também "aparições" em "Os Sitiados"...
"Os Sitiados", por José Garcês (in "Cavaleiro Andante" #302)


...e em "Os Cavaleiros do Rei", respectivamente com publicações nos n.ºs 302 e 304 da revista "Cavaleiro Andante".
"Os Cavaleiros do Rei", por José Garcês (in "Cavaleiro Andante" #304)


FERRAND: para as Ed. JRS-Publicidade, uma peculiar história curta, com o passado e o presente, sob o título "D. Nuno Álvares Pereira".
"D. Nuno Álvares Pereira", por Ferrand (Edições JRS-Publicidade)


PEDRO MASSANO: Nun'Álvares aparece logicamente com frequência no álbum " A Batalha", editado neste 2014 pela Gradiva.
"A Batalha", com texto e desenhos de Pedro Massano ("Edições Gradiva", 2014) 


Existirão mais exemplos?... Por ora, agradecemos os apoios prestados por José Ruy, Jorge Magalhães, Artur Correia, José Garcês, Eugénio Silva, Carlos Gonçalves e José Manuel Vilela.
LB