terça-feira, 31 de dezembro de 2019

NOVIDADES EDITORIAIS (189)

A ASSEMBLEIA DAS MULHERES - ​Edição A Seita. Autor: Zé Nuno Fraga, segundo a ​a obra clássica de Aristófanes.
​Belíssimo arrojo, o do Zé Nuno Fraga, do qual ​pouquíssimo se sabe… Será português e estará a ​viver na Galiza… O curto texto biográfico (no ​álbum) em quase nada nos elucida…
​Mas vamos à origem: Aristófanes, corajosamente ​satírico, é o mais famoso comediógrafo da invejável ​Grécia Clássica. Segundo consta, nasceu em Atenas ​em 447 AC, onde morreu em 368 AC. De todo o encanto ​que reside no inultrapassável "velho" Teatro Grego, ​quatro nomes se destacam em absoluto: Sófocles, ​Eurípedes e Ésquilo, apostados no drama/tragédia; e ​Aristófanes, que foi o "único" a dedicar-se à comédia ​e à farsa. E nada receava, pois criticava frontalmente ​tudo e todos quando assim julgava correcto. Das suas ​peças (que não se perderam) demarcam-se: "A Paz", ​"As Vespas", "As Nuvens", "A Assembleia das Mulheres ​(Ecclesiazusae)", "Lisístrata", "As Rãs" e algumas outras ​mais de alto valor e crítica político-social.
​Com o título de "Mulheres ao Poder", em 1999 esteve ​em  cena com belo êxito, no Teatro Maria Vitória (Lisboa), ​a versão em comédia musical desta peça de Aristófanes.
​Uma produção Escola de Mulheres/Oficina de Teatro, com adaptação e letras de Isabel Medina e música de Laurent Filipe. No cuidado elenco: Maria João Abreu, Maria Henrique, Lena Coelho, Cristina Oliveira, Simone de Oliveira, José Raposo, Ricardo Carriço, André Maia, etc.
Quem não viu… paciência! Mas, visualmente, tem agora este álbum-BD do Zé Nuno Fraga. Divirtam-se!


O PESADELO DE OBI - Edição Livraria Tigre de Papel. Autores: no argumento, Chino e Tenso Tenso; na arte, Ramon Esono Ebalé.
Este álbum é uma admirável admiração em todos os sentidos.
Vamos por partes: de todos os dementes mandões de certas nações, o cruel ditador e mentiroso escabroso, o presidente Teodoro Obiang Nguema, da Guiné Equatorial, é tão safado como ridículo e mesquinho. Grave, muito grave mesmo, é que o grupo lusófono CPLP o tenha aceite (com sérias reservas, pelo menos, de Portugal e de Timor-Leste) nesta "família"!!!...
São condições fundamentais e absolutas: que nestes países n​ão exista a pena de morte (e prévias torturas) e ​que a língua principal/oficial seja o português. Pois o ​cafre (no pior sentido) do señor Obiang, tudo garantiu, mas continua a nada cumprir!... Um canalhazito repulsivo!
​Mas três atentos concidadãos seus, sofredores e ​indignados, atreveram-se a ridicularizá-lo através de ​uma admirável obra em Banda Desenhada: "O Pesadelo ​de Obi". Que maravilha! Que sublime contestação!
Os responsáveis pelos textos, Chino e Tenso Tenso, por estes pseudónimos, assim se vão escapando a torturas ou execuções…
Ramon E. Ebolé, que já esteve preso e foi torturado no seu país, vive exilado no Paraguai.
Esta obra espantosa de frontal e satírica denúncia, já foi editada em castelhano e em inglês. Surge agora em português pela corajosa editora Livraria Tigre de Papel. Parabéns!


CROC-BLANC - Edição Glénat. Autores, segundo Jack London: argumento ​de Caterina Mognato, traço de Walter Venturi e capa de ​Chris Régnault.
É um tomo da série (em reedição) "Les ​Grands Classiques de la Litterature en Bande Dessinée". Um ​encanto!
​O norte-americano Jack London (aliás, John Griffith Claney) nascido a 12 de Janeiro de 1876 e falecido (por suicídio) a ​22 de Novembro de 1916, nasceu pobre, singrou uma vida ​de intensas amarguras e lutas pessoais para se vencer. E ​venceu! Venceu com a sua maravilhosa obra literária que ​nos legou para todo o sempre.
Foi muito intenso, a ​começar por si próprio, pois aplicava-se em viver, mais ou ​menos, as aventuras que escreveria…
​Da sua bibliografia, muito dedicada à Natureza, há duas histórias sobre o lobo (animal belíssimo e tão ​imbecilmente ​perseguido), que são oponentes, mas ambas de uma forte ​e emotiva ternura. É aqui que se demarca "Croc-Blanc", no ​original "White Fang" e, em português, "Caninos Brancos".
​Narra-se aqui o sofrimento e a lealdade canina (pois ele ​é usado e abusado, o White Fang) por quem o usava…
É conveniente, mesmo muito conveniente, ler-se este álbum.
De resto "White Fang" (ou em qualquer outra fácil tradução), foi várias vezes adaptado à Banda Desenhada, a seriados e ao Cinema. Nesta Arte, vão os destaques para as longas-metragens de 1936, 1946 (realização russo-soviética), 1973 (realização italiana) e 1991.
No final deste ​álbum, um dossiê por Sylvie Girard-Lagorce, focando de um modo geral, a vida e obra de Jack London.


TINTIN DU CINÉMA À LA BD - ​Edição Desolée de Brouwer. Autor: Bob Garcia.
​Este livro, que não é um álbum-BD, serve muito bem de forte informação sobre aspectos devidos à obra ​e à carreira do grande, controverso e genial Hergé.
Por ​aqui se elucidam pormenores (quase todos) do "mundo" ​de Hergé, sua arte, seu mundo, suas verdades e perigos…
​Hergé (Georges Rémi) era e foi sempre um tremendo apaixonado pelo Cinema (mesmo muito...) onde dele ​se aplicou para a sua invejável obra da série Tintin, mas ​não apenas…
​Neste livro, um belo e exaustivo ensaio do ​Bob Garcia, muito "mistério" é convenientemente esclarecido, marcando as inspirações e as criatividades ​de Hergé, via Cinema (o que foi... quase tudo).
​Como o próprio Hergé terá citado, e tantas outras celebridades da BD e não só, ninguém é "original". De facto, a única originalidade (até agora…), foi a ​misteriosa criação do Universo. E agora?!...



CERTO SENHOR, TIJOLEIRO, DE SEU NOME - Edição: Câmara Municipal de Beja/Bedeteca de Beja. Autor: Luís Guerreiro. Trata-se do #11 da Colecção Toupeira.
Embora lançado em Maio de 2018, chegou-nos agora, pela mão do próprio autor, um exemplar deste interessante fanzine que contém duas histórias: a primeira, a adaptação de um conto do escritor Hermann Hesse, Prémio Nobel da Literatura, em 1946; a segunda, baseada em factos reais de um dia de trabalho do irmão do autor, que é Técnico de Vendas, no Alentejo.
Através de um desenho "limpo" e cuidado, Luís Guerreiro brinda-nos com duas narrativas completamente diferentes uma da outra mas igualmente bem conseguidas, que nos cativam e deixam com justas expectativas para os futuros trabalhos deste desenhador bejense...
Os interessados podem ainda pedir (gratuitamente) um exemplar ao autor escrevendo para: camposguerreiro@gmail.com 
LB/CR

quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

TALENTOS DA NOSSA EUROPA (42) - DERIB (Suiça)

Pois a Suíça não é só uma exemplar nação com quatro idiomas oficiais, de queijos, relógios, canivetes, chocolates e afável para turistas e desportistas. Guarda em si uma boa fornada de desenhistas de renome e, de entre eles, o grande Derib. Grande pelo seu talento e pelo seu humanismo, registe-se.
​De nome próprio Claude de Ribaupierre, Derib nasceu em Tour-de-Peilz a 8 de Agosto de 1944. Muito pequeno e encorajado pelo pai, iniciou-se na prática do desenho. Alguns ​anos mais tarde, mudou-se para a Bélgica, onde ingressou nos ​estúdios de Peyo (1928-1992), laborando para a série "Os ​Estrumpfes"...
Mas logo se seguem as curtas para a série ​"As Mais Belas Histórias do Tio Paulo".
​Em 1969 criou a série humorística "Attila", um cão falante e detective.
Capa e prancha de "Le Mystère Z14", por Maurice Rosy (texto) e Derib (desenhos),
Edição Dupuis (1971)
"Attila no Castelo", uma história completa no "Jornal da BD" #107
E pouco depois, regressa à sua Suíça natal ​onde inicia, com textos de André Jobin (dito Job), a série ​"Pythagore", tendo como personagem principal um mocho ​brincalhão e dotado para a Matemática.
"Pythagore et Cie. contre Brazerro", por Derib (desenhos) e Job (texto),
Edição André Jobin (1969)

Em 1976 e com ​argumentos de Charles Jadoul, criou a bela e breve série ​realista na linha histórica, "Arnaud de Casteloup", infelizmente ​quase desconhecida pelos bedéfilos portugueses.​

Capa e prancha de "Arnaud de Casteloup", por Jadoul (texto) e Derib (desenhos)
Colecção Kaléidoscope - Edição Albin Michel (1976)

Capa e prancha de "Arnaud de Casteloup" #2, por Jadoul (texto) e Derib (desenhos)
Edição Bedescope (1980) 

Antes disso, em 1970, Derib (e Job) inicia(m) o seu imparável triunfo, a ultra popular série "Yakari". É aquele indiozinho fraterno, às vezes ​dado a algumas lógicas diabruras, mas que ama sem limites a Natureza e todos os animais. A série, em francês, conta com ​pouco mais de quarenta álbuns.
Capa de "Yakari" (primeiro álbum da série), por Job (texto) e Derib (desenhos) - Edição Dargaud (1973)

 
Capa e prancha de "Le Souffleur de Nuages", por Job (texto) e Derib (desenhos) - Edição Casterman (1995)

Capa e prancha de "Le Lézard de l'Ombre", por Job (texto) e Derib (desenhos) - Edição Le Lombard (2011)

​Apaixonado pelo ambiente do "Far West", Derib não se ficou por ​aqui… Pois em 1971, com argumento de Greg, desenhou uma  ​obra meio-humorística meio-épica e de digna admiração, "Go ​West" (não existe em português!).
Capa e prancha de "Go West", por Greg (texto) e Derib (desenhos) - Edição Le Lombard (1979)

E logo vêm também na linha "​western", os títulos: "L'Homme Qui Croyait à la Californie" (um tomo, sob argumento de Christian Godard)...
Capa e prancha de "L'Homme qui Croyait a la Californie", por Godard (texto) e Derib (desenhos)
Edição Le Lombard (1987)

..."Celui Qui Est Né Deux Fois/Red Road" (sete álbuns e dois integrais)...
Capa e prancha de "Business Rodeo", por Derib - Edição Le Lombard

Capa e prancha de "Bad Lands", por Derib - Edição Le Lombard

...e, obviamente, a série realista que, em popularidade, rivaliza com a de "Yakari", "Buddy Longway", com cerca de uma trintena de álbuns, alguns deles publicados em Portugal, pela Bertrand Editora, pela Editorial Futura e pela parceria Público/Asa (sem esquecer, também, vários episódios publicadas no "Mundo de Aventuras", revista "Tintin", "Almanaque Tintin" e "Selecções Tintin").
Capa do primeiro álbum da série Buddy Longway: "Chinook", por Derib
Edição Le Lombard (1974)
Pranchas de "Chinook", por Derib, in revista "Tintin" #23 (1981)
Numa fase mais recente, Derib agarrou admiravelmente, temas bem mais sérios, pertinentes e contemporâneos, na versão de "álbum único" (one shot), dignos de serem atenciosamente lidos:
"Jo", versando o problema do flagelo SIDA...
Capa e prancha de "Jo", por Derib - Edição "Fondation pour la Vie" (1991)

"Pour Toi, Sandra", abordando o drama da prostituição...
Capa e prancha de "Pour toi Sandra", por Derib - Edição "Mouvement du Nid" (1996)

"No Limits", que nos leva para a rebeldia e a delinquência juvenil...
 
Capa e pranchas de "No Limits", por Derib - Edição Le Lombard (2000)

Mais: "Dérapages", onde por um certo clima de sinistras intrigas, Derib, volta a focar a prostituição.
Capa e prancha de "Dérapage", por Derib - Edição "Mouvement du Nid" (2009)

E ainda: "Le Galop du Silence", uma terna história com equídeos.
Capa e prancha de "Le galop du silence", por Derib - Edição "AS' Créations" (2015)

É fundamental que se conheça e se compreenda a diversificada obra de Derib, doa quem doer, incluindo os sempre lamurientos dos nossos editores. Safa, olhem que em Jerusalém é que existe o "Muro das Lamentações"! E tudo isto, não funciona com as lamechas das lamentações, mas com a coragem e o risco de se saber apostar… No entanto, em Portugal, algumas obras deribeanas foram editadas em álbum, versando em especial, as séries: "Yakari", "Buddy Longwaye "Attila".
Derib chegou a ser convidado para um dos Salões da Sobreda-BD ​e, mais tarde, para uma edição do Amadora-BD (via Verbo Editorial), ​que ele sempre aceitou com entusiasmo, mas de ambas as vezes, ​quase mesmo em cima das respectivas datas, cancelou tais vindas ​por motivos de trabalho(?!!...).
Paciência, ou será que ele tem ​medo de andar de avião?!… Se calhar...
LB
O trabalho de Derib explicado por ele próprio...

domingo, 22 de dezembro de 2019

NOVIDADES EDITORIAIS (188)

TINTIN, C'EST L'AVENTURE / 3 - ​Edição Geo, em parceria com Editions Moulinsart.
​É o n.º 3 desta belíssima publicação trimestral. Este exemplar corresponde aos meses de Novembro e Dezembro de 2019 e a Janeiro de 2020.
​O tema central foca as montanhas, com tangências aos álbuns de Tintin, "Tintin no Tibete" e "O Templo do ​Sol". Mas outros preciosos assuntos, incluindo gratas ​entrevistas, estão registados neste exemplar.
​O destacável, com uma BD específica e exclusiva, é ​"La Tête du Ciel", por Jacques Ferrandez.



IVANHOÉ - ​Edição Glénat. Autores, segundo Walter Scott: argumento ​de Stefano Enna, traço de Stefano Garau e capa de ​Chris Regnault.
​"Ivanhoé", é talvez, a obra mais famosa do escocês Walter Scott, que com este livro deu início ao romance histórico.
​Com amores e intrigas, transporta-nos à Idade Média e aos famosos torneios.

O lendário Robin dos Bosques também aqui aparece, mas o único personagem autêntico é o rei ​inglês Ricardo I, dito o "Coração de Leão".
​Esta obra tem sido diversas vezes adaptadas à Banda Desenhada, ao Cinema e a seriados. Na 7.ª Arte, o filme ​mais notório foi realizado em 1952 por Richard Thorpe, e no elenco, contavam-se: Robert Taylor, Joan Fontaine, Elizabeth Taylor, etc.



O ESPÍRITO DO ESCORPIÃO - ​Edição Escorpião Azul. Autores: Fernando Llor (argumento) e Pablo Caballo(arte).
Drama intenso, amargo e cruel, centra-se, de certo modo, no registo histórico do repugnante genocídio de Srebrenica, sob a demência incrível de Radovan Karadzic, conhecido como o "Carniceiro dos Balcâs".

Um abominável pesadelo europeu que foi autêntico!...


O MILÉSIMO BRAÇO DO MEKONG - ​Edição Asa. Autores, segundo Edgar-Pierre Jacobs: agumento ​de Yves Sente e na arte, Teun Berserik e Peter Van Dogen.
​É o segundo e último tomo de "O Vale dos Imortais".
Tudo ​muito bem, pois o estllo de Jacobs não nos parece traído, ​mas... Há sempre um "mas"!...
​Yves Sente mantém aqui os extensos textos massacrativos dos quais já Jacobs usava e abusava... 
Mais: esta narrativa ​em dois tomos, é muito arrastada, quiçá monótona e bocejante, sobre a "encantadora" China, com a sua História e as suas lendas… Acontece!
Em minha (LB) opinião pessoal, as melhore e mais gloriosas aventuras de "Blake & Mortimer", continam a ser: "O Mistério da Grande Pirâmide" (em dois tomos), "A Marca Amarela" e "O Enigma da Atlântida".
Enfim... opiniões!


SEMENTES NO DESERTO - ​Edição Escorpião Azul. Autor: Miguel Santos.
É o terceiro e penúltimo (supomos) tomo da série"Ermal".
Trata-se de uma mini-série de guerra… Ah, a "santa violência!"... Com muita da dita violência, mortes e pormenores próximos.
Pedro Santos apostou forte nesta "loucura", inventando uma guerra feroz e absurda entre a Europa (com Portugal em grande força) e África.
Uma situação política, curiosamente inventada, que talvez não consiga convencer devidamente os nossos bedéfilos... É uma mera suposição nossa! 
O esforço criativo deste "atrevido" jovem bedista nosso deve ser respeitado e apoiado pelos seus colegas veteranos… Será que vai?!...

LB

quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

BREVES (77)


BOAS FESTAS








O BDBD deseja a todos os seus amigos, seguidores e ​visitantes um FELIZ NATAL 2019 e um ​2020 pleno de saúde, euros e alegrias ​imensas.
E que haja PAZ nos lares, no País e por este mundo, a Terra, que tão maltratada ​tem sido…




COLÓQUIOS NO CPBD
O Clube Português de Banda Desenhada promove, no próximo sábado, 21 de Dezembro, dois colóquios, os últimos de uma série que se desenrolou ao longo deste ano, no âmbito das comemorações do Centenário de ETCoelho.
Com início às 16:00 horas, o Professor António Martinó falará sobre "Notas soltas acerca dos contos de Eça de Queirós adaptados à BD por Eduardo Teixeira Coelho".

Uma hora depois, às 17:00, será a vez de José Ruy encerrar o ciclo de colóquios com "ETCoelho na sua vida do dia a dia - recordações de tertúlias".
Sem dúvida duas excelentes razões para visitar a sede do CPBD sita na Av. do Brasil, 52-A, na Amadora, podendo, também, em simultâneo, visitar a última das exposições ainda patentes sobre ETCoelho, que engloba vários temas: «As construções de armar», «O histórico», «O infantil», «O religioso», «A fantasia» e a «Mitologia».



JOSÉ GARCÊS HOMENAGEADO EM MOURA E VISEU
A Câmara Municipal de Moura e o Grupo de Intervenção e Criatividade Artística de Viseu (Gicav), numa parceria já com larga tradição, preparam-se para produzir uma exposição-homenagem a José Garcês, decano dos nossos banda-desenhistas.
A exposição inaugura em Abril, durante a Feira do Livro de Moura rumando, depois, para Viseu onde ficará patente na Feira de São Mateus.
Algumas obras de Mestre Garcês serão reeditadas em revistas patrocinadas pelos co-organizadores deste evento.
A seu tempo voltaremos a este assunto já com mais detalhes... 


ANIVERSÁRIOS EM JANEIRO
​Dia 01 - Jorge Miguel, Cinzia Ghigliano (italiana), Rafael Coutinho (brasileiro), Paco Roca e Juan Diaz Canalés (espanhóis), Alex Maleev (búlgaro), Igor Kordey (croata), Mike Carrey (inglês), Robin Walter e Christian Cailleaux
(franceses) e Nick Drnaso (norte-americano)
Dia 03 - Mary Bartolo (correspondente do BDBD em Itália)
Dia 08 - Rá
Dia 09 - Hélder Carrilho e João Fazenda
Dia 10 - Paula Pina e Felicísimo Coria (espanhol)
Dia 11 - Dâmaso Afonso e Yslaire (belga)
Dia 13 - Jartur Mamede
Dia 16 - Didier Convard (francês)
Dia 17 - Miguel Peres
Dia 19 - Ricardo Cabral

Dia 23 - Éric (belga)
Dia 24 - Carlos Rico
Dia 28 - Dany (belga)
Dia 29 - Viorel Pîrligras (romeno)

LB/CR