Este é um
álbum muito especial e de alta força em desafio aos julgamentos de cada
um. Não é uma obra de Banda Desenhada, com mais ou menos força
rotineira...
O que é
que na longínqua clássica Grécia, quatro veneráveis filósofos, na
onda do “líder” já quase lendário (Demócrito), discutindo entre si,
têm a ver com o destino da Humanidade num bem distante futuro? São eles:
Diógenes de Sinope, Xenofonte (sempre um tanto militarão),
Platão (também conhecido como Aristócrates) e o então ainda jovem
Aristóteles.
E desse
futuro bem distante, com base no Determinismo apregoado por Demócrito,
esse futuro virá a ferir escabrosamente a Humanidade sob a batuta de um
trio
de horror: Adolf Hitler, Hemann Göring e Heinrich
Himmler.
Clarke,
autor absoluto desta obra tão aplaudível, obriga-nos a ler e a discutir as
propostas apresentadas, e sobretudo, a tentar saber (com vã resposta) o
que fazemos nesta vida...
Pois é:
às vezes, a BD faz-nos destes desafios!
OLD PA ANDERSON - Edição Lombard. Autores: argumento de Yves H. (ou seja, Yves Huppen) e a arte gráfica de Hermann (ou seja, Hermann Huppen, pai de Yves).
OLD PA ANDERSON - Edição Lombard. Autores: argumento de Yves H. (ou seja, Yves Huppen) e a arte gráfica de Hermann (ou seja, Hermann Huppen, pai de Yves).
Volta não
volta, somos agradavelmente surpreendidos com obras de luxo destes geniais
Huppen. Agora, na versão álbum
único (“one shot”), mais uma obra de peso e acusatória:
“Old Pa Anderson”. Angustiante e belíssimo!
Que
benesse esperam de todos nós os Estados Unidos da América do Norte,
mentalmente entupidos e convencidos que são os “divinos donos do
Mundo?!...
Neste
“Old Pa Anderson”, Yves recriou um realista e amargo facto daquela tipagem
“made in Washington”, que quase exterminou os povos autênticos desse
continente: os pele-vermelhas. E em relação aos negros, a paranóia
continua...
Para já,
o nosso sincero “Bravo!” a Yves e a Hermann!
PAR-DELÀ LE STYX - Edition Casterman. Argumento de Mathieu Bréda, traço de Marc Jailloux e cores de Robin Le Gall.
PAR-DELÀ LE STYX - Edition Casterman. Argumento de Mathieu Bréda, traço de Marc Jailloux e cores de Robin Le Gall.
E cá
estamos nós, felizmente, na sensata continuação da bela série “Alix” ,
agora com o 34.º álbum da série em questão.
O
heróico Alix (gaulês
romanizado) e o seu inseparável e íntimo amigo, o príncipe egípcio Enak, aventuram-se
aqui e ali, para proteger o jovem nobre grego Héraklion...
Uma
narrativa empolgante, com a força da mitologia greco-romana através do rio
Styx, que separa e marca esta vida... e o outro lado. Pela regra,
ninguém volta a atravessar o Styx para tornar à vida...
Vamos na
leitura deste assunto?
LB
Saudações,
ResponderEliminarTraduzindo para português,o Styx é Estige, um rio da invulnerabilidade em que fazer uma promessa por ele é o voto mais sagrado que nem os Deuses conseguem quebrar... e sim, Alix em grande que nos faz recuar às histórias O último Espartano e O Deus Selvagem.
ASantos