sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

NOVIDADES EDITORIAIS (162)

FUTUROSCÓPIO - Edição Arcádia/Babel. Autor: Miguel Montenegro.
Finalmente, cá temos um recente reencontro em edição álbum, pela arte de um dos grandes (e poucos) notáveis altos valores da nova Banda Desenhada Portuguesa, ou seja, a de Miguel Montenegro.
Este álbum, “Futuroscópio”, que é um desafio e um encanto para os nossos bedéfilos, reúne várias histórias curtas elaboradas em tempos por Montenegro e já,dispersamente, publicadas. Mas assim, no bloco de um álbum, estão salvaguardadas estss criações, e daí, os nossos primeiros parabéns, não só ao autor, mas também á atenta  sensibilização da editora.
Miguel Montenegro, que em breves episódios deste tomo teve as ocasionais e belas colaborações (como desenihistas) de Rui Gamito e de Nuno Sarabando, no conjunto, baralha-nos e maravilha-nos. Nem outra glória  seria de esperar do seu talento, sendo pena que as suas “aparições” sejam raras e que ele seja tão “esquivo” a um contacto, diálogo, entrevista... Serão... ”manias”?...
Mas aqui registamos em pleno a todo o bedéfilo nacional que se preze: é obra de leitura mais do que obrigatória.
Viva Miguel Montenegro!



LES RACINES - Edição Dargaud. Autores: Fred Duval (argumento) e Emen (arte gráfica). “Les Racines” é o primeiro tomo da série futurista, Renaissance. E que bela aposta, que será um tríptico!
Por norma e à cansativa aposta, os extraterrestres são quase sempre os perigosos e tenebrosos invasores da Terra... Isto, pela Literatura, a Banda Desenhada, o Cinema e a Televisão... Talvez se exceptuem aqui, apenas, os dois magníficos  filmes, “ET” e “Encontros Imediatos do Terceiro Grau”... De resto, é quase sempre a tentativa imbecil de apavorar o povo tonto e “fácil” do nosso mentalmente vazio e estonteado planeta...
A Terra está esgotada e moribunda... por sua própria culpa!.... Pois com esta série de Duval e Emen, o tema  é precisamente o inverso: a Terra à beira do seu aniquilamento total, mas...
Mais um “suspiro” descontrolado e acabou-se  a vida neste chamado “Planeta Doce e Azul”. Seria bom que assim fosse, seria!.... Longe, no estranho Cosmos , tão afinal próximo, funciona uma confederação planetária, a Complexo, onde evoluídos e inteligentes zeladores pelo equilíbrio de todos os sistemas, decretam que se deve salvar a Terra e a vida que aí ainda vai resistindo... Belíssima proposta via Banda Desenhada!
E que tal acompanharmos este bela série que nos projecta para um futuro rasgo de esperança de toda a actual estonteada Humanidade?



LIVINGSTONE - Edition Glénat. Autores: Rodolphe (argumento ), Paul Teng (traço), Céline Labriet (cores) e orientação histórica de Christian Clot.
Incrível!... Como é repulsiva a ignorância ou a inveja conveniência “nacionalista”, tanto de ingleses como dos franceses, ante a História de Portugal (e do Mundo)!... Ingénuo e insultuoso!
Pelos “extintos impérios colonialistas”, Portugal, levianamente resistente, foi o “último”... Foi?!....
Porém, a Inglaterra (fingida de Reino Unido), a França, os Estados Unidos da América do Norte, a Dinamarca e Holanda, por exemplo breves, não mantêm ainda e hoje em dia, as suas “colónias”?!.. 
Que não se barafuste por aí, à Esquerda ou à Direita!...Encare-se a verdade!
E que não nos venham com a treta da  Escravatura!... Ela funciona, desde antanhos tempos e até hoje, em países árabes, africanos e, até, na China! Que repugnância!....
Badala-se, por aí e por aqui, que David Livingstone (um cientista um tanto sonhador e auto-sofredor) e que Robert Stanley (a  soldo dos norte-americanos!) se encontraram na imensa África! Stanley, ao fim e ao cabo, se havia encontrado e “espiolhado” em Luanda com Serpa Pinto e depois bem usou “acolhimento” de Livingstone. Este “notável”, sempre foi um safado interesseiro para glória e fortuna pessoais! Um canalha!...
Por este período de “sertanejos através da apaixonante África, com ingleses, franceses, alemães, italianos, etc, em VÃ COBIÇA, os portugueses foram também heróicos e exemplares, estóicos e sofredores gloriosos, por exemplo com Alexandre Serpa Pinto, Roberto Ivens, Hermenegildo Capelo, António da Silva Porto, e ainda entre outros bem dignos da nossa PÁTRIA, António Maria Cardoso ou Francisco Victor Córdon...
Que o BDBD seja perdoado pelas hipotéticas e involuntárias falhas!
Mas voltaremos ao “duelo”, que tem belo tema”...
LB

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