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| José Garcês |
Com este título, é uma das obras máximas, na via romance, de Alexandre Herculano, o nosso historiador por excelência.
Tema desafiador ao Cinema e à Televisão, por aqui não passou até hoje!... Mas, pela Banda Desenhada, mestre José Garcês, em bom tempo nele pegou e com bela arte, num maravilhoso preto-e-branco.
Com 42 pranchas, esta narrativa, foi inicialmente publicada na já extinta revista “Modas e Bordados”, de Setembro-1955 a Junho-1956. Uma jóia da nossa BD que parecia “perdida”...
Todavia, em 1983, esta honra da nossa Banda Desenhada foi reeditada, agora em álbum, pela Editorial Futura, com uma ou outra prancha redesenhada.
Porém... “já foi!”. Este álbum é difícil de se encontrar, salvo se estiver mafiosamente “escondido”...
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| Didier Comès (1942-2013) |
ERGÜN, O ERRANTE
Que belo espanto!
O já saudoso e admirável criador belga Didier Comès (1942-2013), foi sempre e justamente louvado pela sua impecável arte no preto-e-branco.
Mas, Comès também se arrojou com a côr... precisamente com um herói que criou e do qual apenas elaborou os dois primeiros tomos, Ergün l’Errant: “Le Dieu Vivant” (O Deus Vivo) e “Le Maître des Tenèbres” (O Senhor das Trevas). Nenhum deles, ainda, em português!...
Mas, lá pelas zonas francófonas, eles foram editados e reeditados.
De qualquer modo, hoje, consta que estão esgotados...
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| José Ruy |
E tornamos (ainda bem!) a mais um texto de Alexandre Herculano.
Desta obra, calha agora a arte de outro grande mestre da nossa 9.ª Arte, José Ruy, que a seu tempo, teve a dignidade e a coragem de adaptar à BD, o romance histórico “O Bobo”. Um bem louvável atrevimento!
Tudo se iniciou na revista “Cavaleiro Andante”, com 51 pranchas, do n.º 249 ao n.º 308 (1956 e 1957).
Em 1989, numa versão redesenhada, é finalmente esta obra publicada em álbum pela Editorial Notícias. Ainda bem!... Mas, ainda mal também, porque esta edição está...esgotada!
E agora?!...
LB
Da última "raridade" referida, possuo um exemplar, o qual já li e reli e mantenho na minha reserva especial, como me parece já ter falado nisso ao Luiz a propósito de D. Afonso Henriques. A título de curiosidade, ainda mantenho nele o selo de venda (não me lembro onde o adquiri, mas não deve ter sido na data de lançamento), onde se encontra o valor de 2,49 euros ou 500 escudos, com IVA a 5%.
ResponderEliminarÀ dupla Luiz Beira e Carlos Rico, o meu agradecimento pela referência a estas edições, infelizmente não disponíveis.
Caro Amigo Santos Costa
EliminarGrato pelo teu comentário. Na verdade, com “Obras Raras”, temos procurado recordar preciosidades da BD e informar muito especialmente, as novas
gerações que, parece, passam ao lado dos nossos clássicos da 9.ª Arte (e também, alguns exemplos valorosos de além-fronteiras)...
Um grande abraço
Luiz Beira
Pois também possuo esta raridade, e vamos incluir pelo menos uma ou duas páginas na exposição sobre Afonso Henriques em Viseu. Bom trabalho.
ResponderEliminarOlá Amigo
EliminarTudo bem, na ideia do GICAV, homenagear em grande o nosso primeiro Rei e fundador da Pátria que é bem nossa...embora ande a sofrer de nevoeiros governativos há várias décadas...
Um abraço do
Luiz Beira