Ralf König |
Pois este “implacável” Ralf König tem uma especial inclinação em focar as angústias e as alegrias do mundo homossexual.
E por que não?!...
E por que não?!...
O seu traço é... digamos, quase “troglodita”. Todavia, as suas “acusações” são ironicamente implacáveis e dignas de aplausos, por muito que a arte de Ralf horrorize os que deambulam vazios por este mundo, com oportunas máscaras e/ou estranhas carapaças... Irra, que dói tanta hipocrisia!...
Com “Iago” e “Lysistrata”, por exemplo, ele atreveu-se (e que bem!) aos clássicos da Literatura.
E até já abordou temas ditos sagrados como da “Bíblia e do Corão”.
Nos assuntos cínicos da actualidade, tem um dos seus mais notáveis álbuns, “O Preservativo Que Mata”.
Das outras sempre tão irresistíveis obras, indicam-se alguns títulos das edições em francês: “Marrons Glacés”...
E até já abordou temas ditos sagrados como da “Bíblia e do Corão”.
Nos assuntos cínicos da actualidade, tem um dos seus mais notáveis álbuns, “O Preservativo Que Mata”.
Das outras sempre tão irresistíveis obras, indicam-se alguns títulos das edições em francês: “Marrons Glacés”...
“Étalons de Troie”...
“Les Onze Mille Vierges”...
“Cornets d'Amour”...
“Pain d’Épice”, etc. Uma deliciosa loucura!
Um dia, um jornalista perguntou atrevidamente a Ralf se ele também era “gay”... E, prontamente, Ralf respondeu:
- Que eu saiba, o Walt Disney fartou-se de desenhar o Pato Donald e ele não era nenhum pato!
Ora toma!...
Besten dank, herr Ralf König! (Muito obrigado, senhor Ralf König!).
Ralf König nasceu a 8 de Agosto de 1960 em Soest, na Alemanha. A sua obra está sobretudo editada na Alemanha e em França. E, em Portugal, quando será? Quando?...
Dizer que Disney não era pato embora desenhasse o Donald foi fugir da pergunta. Estaremos diante de um enrustido? Bem, isso não importa. Aguardando para conferir esses trabalhos um dia.
ResponderEliminarCaro Giorgio
EliminarCada um tem direito à sua própria opinião. Em relação ao que comenta sobre Herr Ralf König, não concordo consigo, pois ele respondeu objectivamente, embora com a sua ironia, e nada indica que se tenha “mascarado”... Não
me atrevo a pôr em causa a pronta resposta que ele deu a um jornalista tolo!... Quanto às suas dúvidas, sugiro-lhe que tente descobrir o contacto pessoal do artista e então, poderão esclarecer-se mutuamente, para desinquietação de ambos. Assunto encerrado.
Saudações bedéfilas
Luiz Beira