Didier Convard |
Mas a sua intensa carreira artística não se fica por aqui: foi actor, professor de publicidade e colorista. Tem um grande espírito de humor, mas pela 9.ª Arte, ele gere também aspectos bem fortes e realistas, onde não faltam abordagens, quiçá controversas, pelo esoterismo, o fantástico e o insólito.
Esteve em Portugal, como homenageado estrangeiro, no Salão “Sobreda-BD /1997”, onde recebeu o Troféu Sobredão.
Das obras com o seu traço, distinguem-se “François Vildrac”, “Brunelle et Colin” (7 tomos, onde substituiu François Bourgeon, a partir do terceiro)...
...e “Neuvième Jour du Diable” (recolha de histórias curtas que foram editadas na revista “Tintin”), “Cranach de Morganloup” (2 tomos)...
...e, de entre demais títulos, os que consideramos como as suas séries de honra: “Les Héritiers du Soleil” (13 tomos, onde desenhou os quatro primeiros, passando depois o grafismo para Frédéric Bihet, continuando Convard
como argumentista)...
...e “Chats” (5 tomos e um Integral; desenhou os quatro primeiros e o último teve o grafismo de Paul).
Salienta-se que “Chats “(Gatos), no plano do fantástico, tem um enredo maravilhoso e inquietante que, na altura, galvanizou uma infinidade de bedéfilos.
Como argumentista, Didier Convard assina as séries: “Tanâtos”, “Finkel”, “Vinci”, “Polka”, “Mathieu Lamy”, “Le Triangle Secret”, “Marco Polo” e, em ponto de honra, “Neige” (sob a arte gráfica de Gine), com mais de uma dezena de tomos, incluindo integrais.
Há bons tempos atrás, constou-se que “Neige” ia passar ao Cinema, mas nunca mais se ouviu falar deste projecto... Acontece!
Entretanto, é bom que o pessoal vá lendo Convard... em francês (claro!).
LB
Sem comentários:
Enviar um comentário