ARTUR CORREIA HOMENAGEADO EM MOURA
Artur Correia na revista "Pica-Pau" (1955) |
Relembramos que no próximo domingo, 15 de Abril, às 15:00 horas, inaugura em Moura uma exposição de trabalhos de Artur Correia, nome grande da BD nacional recentemente desaparecido, como aqui demos conta.
A exposição, organizada pela Câmara Municipal de Moura, está inserida na 38.ª edição da Feira do Livro e decorre no Parque de Feira e Exposições (pavilhão 2) daquela cidade, até 26 de Abril.
Mais do que uma exposição sobre o conjunto da obra de Artur Correia, esta mostra detém-se, maioritariamente, em material poucas vezes ou nunca antes exposto em público: esboços, ilustrações avulso, argumentos e guiões, pranchas inéditas, cartunes, projectos começados e nunca concluídos, storyboards, postais ilustrados, jogos, revistas, capas de discos, filmes de animação, cartões de Aniversário e de Natal personalizados... Enfim, um vasto e diversificado leque de trabalhos que, certamente, encantarão quem tiver a oportunidade de ir a Moura, no coração do Alentejo.
E muita gente da tribo da BD se perfila já, para marcar presença no dia 21, sábado, data da sessão de homenagem póstuma que comporta, também, o lançamento de mais um número dos "Cadernos Moura BD" (que inclui duas histórias inéditas: "Donzela que vai à Guerra" e "A Nau Catrineta").
Será, também, exposto um conjunto de testemunhos (escritos e desenhados) de colegas e amigos de Artur Correia que, dessa forma, se quiseram associar a esta homenagem.
Tudo boas razões, portanto, para uma visita a Moura, no próximo dia 21.
E porque não?
LINHA GRÁFICA DO FESTIVAL "AMADORA BD" GERA EXPOSIÇÃO
Um dia antes, no sábado, 14 de Abril, pelas 16:00 horas, inaugura na Casa Roque Gameiro a exposição "Gente da Amadora - História e Memória Ilustradas".
Trata-se de uma mostra sobre personagens da História da Amadora, produzida a partir das ilustrações de Nuno Saraiva que serviram de base à (muito interessante) linha gráfica da última edição do festival BD daquela cidade.
De entre as personagens representadas, destacamos as cinco ligadas ao mundo da 9.ª Arte: Stuart Carvalhais, António Cardoso Lopes Jr. (Tiotónio), José Garcês, José Ruy e Vasco Granja, todos eles moradores ou naturais da cidade.
A organização é da Câmara Municipal da Amadora e a entrada é livre.
A Casa Roque Gameiro fica na Praceta 1.º de Dezembro, n.º 2, Venteira - Amadora, e funciona todos os dias, excepto às segundas-feiras e feriados.
Contactos: 21 436 90 58 / www.cm-amadora.pt
COLECÇÃO BONELLI
O justiceiro na linha “western”, Tex Willer, nasceu a 30 de Setembro de 1948, sob imaginação de Gian Luigi Bonelli, notável argumentista e editor italiano. Aliás, a sua obra editorial foi crescendo e continuada pelos seus familiares.
Tex é muito popular em diversos países, com Portugal incluído, havendo mesmo um clube específico e entusiasta na Anadia, graças ao empenho de José Carlos Francisco.
Neste decorrente 2018, Tex Willer celebra setenta anos. E, aproveitando a efeméride, o matutino “Público” lançou por dez semanas a “Colecção Bonelli” (às quintas-feiras), que terá início amanhã, 12 de Abril.
Nesta digna colecção constam: com dois álbuns, Tex e Dylan Dog; e, com um exemplar: Dampyr, Julia, Martin Mystère, Mister No, Dragonero e Le Storie (sem um herói específico).
Pena é que não esteja também incluído algum álbum de Zagor, que é um outro bem popular herói-série das edições Bonelli!...
Pena é que não esteja também incluído algum álbum de Zagor, que é um outro bem popular herói-série das edições Bonelli!...
Mas, a todos sem excepção, as nossas felicitações: a Tex Willer, às Edições Bonelli e ao jornal “Público” (por esta bela aposta).
SOLDADO MILHÕES, AGORA NO CINEMA
Na trágica Primeira Grande Guerra (1914-1918), donde a ainda mais trágica Batalha de La Lyz (9 de Abril de 1918), de todos os nossos aí sacrificados, o militar português que mais se notabilizou foi o destemido, astuto e corajoso Aníbal Augusto Milhais, que, pelo seu feito heróico e ainda sobre o acontecimento, um seu superior o louvou dizendo que ele não era Milhais mas sim Milhões.
Havia nascido em Murça/Valongo a 9 de Julho de 1885, foi altamente condecorado e faleceu a 30 de Junho de 1970.
Na Banda Desenhada há apenas três curtas abordagens, se bem que belas, uma por Augusto Trigo, outra por Baptista Mendes e uma terceira por Artur Correia e António Gomes Dalmeida.
Na Pintura, há um belo quadro a óleo de Carlos Alberto Santos.
Na Literatura, o livro “Aníbal Milhais - Um Herói Chamado Milhões”, sob edição Pato Lógico - Imprensa Nacional/Casa da Moeda, com texto de José Jorge Letria e capa e ilustrações de Nuno Saraiva. No Teatro, foi editada a tragicomédia em dois actos “Milhões”, de José Leon Machado, pelas Edições Vercial/Braga.
E por fim e em boa ocasião, os cineastas Gonçalo Galvão Teles e Jorge Paixão da Costa realizaram a longa metragem “Soldado Milhões”, com os actores João Arrais (Milhões em jovem) e Miguel Borges (Milhões em adulto).
O filme tem estreia nacional a 12 de Abril. Contamos vê-lo muito em breve.
LB
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