Amália (1920-1999) |
É o segundo nome português que aqui se regista, pois o primeiro foi dedicado a Carmen Miranda, a 9 de Fevereiro de 2018. Outros valores da Cena Portuguesa bem mereciam figurar nesta galeria como Laura Alves, Vasco Santana, António Silva, etc, mas dos nossos desenhistas ainda nenhum a tal se arrojou…
Aqui se firma a nossa grande e única Amália Rodrigues, onde há uma imensidão de aspectos a focar, tão vasta, sofredora e gloriosa foi a vida espantosa que a marcou, como mulher e como artista. Daí que, obviamente, tudo seja aqui focado de um modo reduzido…
Oriunda de uma família modesta, nasceu em Lisboa em 1920 (a 1 ou 23 de Julho?...), onde faleceu a 6 de Outubro de 1999, estando dignamente sepultada no Panteão Nacional.
Com uma voz única e inimitável, ficou para sempre famosa no mundo inteiro.
Sua irmã Celeste, falecida em 2018, também foi uma cativante fadista.
Amália adorava ver e rever os filmes com Fred Astaire.
Era amiga de todos, incluindo as saudosas Hermínia Silva e Laura Alves, como também de Edith Piaf e Marlene Dietrich. E o actor-cantor Charles Aznavour (1924-2018), criou para ela o tocante primeiro fado em francês, "Ay Mourrir Pour Toi".
Se hoje até já se canta o fado em idiomas locais, como em Espanha, França, Brasil (com o natural sotaque), no Japão, Sérvia, Israel, etc, tal se deve à nossa Amália Rodrigues.
No entanto, Amália não cantou só o fado, tendo interpretado também em idiomas originais, canções em castelhano, francês, inglês, italiano… A sua versão de "Summertime" (letra de Dullowe Heywant e música do grande George Gershwin) é um marco sem medida na sua carreira.
Num "outro" Moçambique onde, na Cidade da Beira, residia Francisco Cruz (seu primeiro marido), ela exigia que nas suas actuações nessa cidade fosse ele um dos acompanhantes guitarristas.
Seu segundo marido foi César Seabra. Não resultaram filhos de nenhum dos casamentos.
Mas Amália não foi apenas cantadeira, pois foi também actriz e poetisa.
Participou no Cinema e/ou Televisão, em Portugal, Brasil, França, México, Estados Unidos, Alemanha… Principais filmes: "Capas Negras" (1947), "Fado, História de uma Cantadeira" (1947), "Vendaval Maravilhoso" (Brasil, 1949), "Os Amantes do Tejo" (Portugal/França, 1955), "Sangue Toureiro" (1958), "Fado Corrido" (1964) ou "As Ilhas Encantadas" (França/Portugal, 1965).
Maria do Rosário Pedreira (texto) e João Fazenda (ilustrações) publicaram "A minha primeira Amália", sob edição "D. Quixote", em 48 páginas...
A terminar, uma bela citação de Amália: "Fala-se tanto de felicidade, mas a felicidade o que é? Não se pode meter a vida toda numa palavra..."
Oriunda de uma família modesta, nasceu em Lisboa em 1920 (a 1 ou 23 de Julho?...), onde faleceu a 6 de Outubro de 1999, estando dignamente sepultada no Panteão Nacional.
Com uma voz única e inimitável, ficou para sempre famosa no mundo inteiro.
Sua irmã Celeste, falecida em 2018, também foi uma cativante fadista.
Amália adorava ver e rever os filmes com Fred Astaire.
Era amiga de todos, incluindo as saudosas Hermínia Silva e Laura Alves, como também de Edith Piaf e Marlene Dietrich. E o actor-cantor Charles Aznavour (1924-2018), criou para ela o tocante primeiro fado em francês, "Ay Mourrir Pour Toi".
Se hoje até já se canta o fado em idiomas locais, como em Espanha, França, Brasil (com o natural sotaque), no Japão, Sérvia, Israel, etc, tal se deve à nossa Amália Rodrigues.
No entanto, Amália não cantou só o fado, tendo interpretado também em idiomas originais, canções em castelhano, francês, inglês, italiano… A sua versão de "Summertime" (letra de Dullowe Heywant e música do grande George Gershwin) é um marco sem medida na sua carreira.
Num "outro" Moçambique onde, na Cidade da Beira, residia Francisco Cruz (seu primeiro marido), ela exigia que nas suas actuações nessa cidade fosse ele um dos acompanhantes guitarristas.
Seu segundo marido foi César Seabra. Não resultaram filhos de nenhum dos casamentos.
Amália interpretando o fado "Gaivota"
Mas Amália não foi apenas cantadeira, pois foi também actriz e poetisa.
Participou no Cinema e/ou Televisão, em Portugal, Brasil, França, México, Estados Unidos, Alemanha… Principais filmes: "Capas Negras" (1947), "Fado, História de uma Cantadeira" (1947), "Vendaval Maravilhoso" (Brasil, 1949), "Os Amantes do Tejo" (Portugal/França, 1955), "Sangue Toureiro" (1958), "Fado Corrido" (1964) ou "As Ilhas Encantadas" (França/Portugal, 1965).
Amália numa cena de "As Ilhas Encantadas" (1965) |
Chegou a ser noticiado que ela e o malogrado actor Ruy Gomes iriam para o palco com "Chá e Simpatia", mas esta ideia do saudoso empresário Vasco Morgado "abortou". Que pena!
Filipe la Féria encenou dois êxitos para o palco - "Amália" e "Uma Noite em Casa de Amália" - e o realizador Carlos Coelho da Silva dirigiu a longa-metragem "Amália".
Depois da "Revolução dos Cravos" (1974), os tão empolgados esquerdistas portugueses insultaram Amália com todas as fúrias partidárias!... Amália jamais foi política! Mais: secretamente até terá financiado o Partido Comunista Português, quando clandestino. E defendeu sempre o seu querido compositor Alain Oulman, preso pela PIDE.
Para além da Fundação Amália Rodrigues, a nossa grande musa está registada na Caricatura, na Filatelia, na Estatuária, na Street Art e na toponímia de diversas urbes (em Portugal e no Estrangeiro).
E, na Banda Dasenhada, temos:
"Tudo isto é Fado", por Nuno Saraiva, banda desenhada publicada por episódios (de quatro pranchas cada) na revista "Tabu" - suplemento do semanário "Sol" - que posteriormente foi reeditada em álbum, numa edição do Museu do Fado, que se julga esgotada.
"Amália Rodrigues", pela francesa Aude Samama, na edição BD/Fado, da FNAC.
Depois da "Revolução dos Cravos" (1974), os tão empolgados esquerdistas portugueses insultaram Amália com todas as fúrias partidárias!... Amália jamais foi política! Mais: secretamente até terá financiado o Partido Comunista Português, quando clandestino. E defendeu sempre o seu querido compositor Alain Oulman, preso pela PIDE.
Para além da Fundação Amália Rodrigues, a nossa grande musa está registada na Caricatura, na Filatelia, na Estatuária, na Street Art e na toponímia de diversas urbes (em Portugal e no Estrangeiro).
Caricaturas de Amália por Fernando Veríssimo e António
Mural de Amália na cidade da Amadora, por Odeith |
Imagem de Amália, idealizada por Vhils e desenhada com pedra da calçada, em Alfama, Lisboa. |
E, na Banda Dasenhada, temos:
"Tudo isto é Fado", por Nuno Saraiva, banda desenhada publicada por episódios (de quatro pranchas cada) na revista "Tabu" - suplemento do semanário "Sol" - que posteriormente foi reeditada em álbum, numa edição do Museu do Fado, que se julga esgotada.
"Tudo isto é Fado!", por Nuno Saraiva (texto e desenhos), Ed. Museu do Fado (2016)
"Amália Rodrigues", pela francesa Aude Samama, na edição BD/Fado, da FNAC.
André Oliveira (texto) e Pedro Carvalho (desenhos) realizaram para a revista "Zona Monstra" uma BD em cinco páginas...
"Animália, Paris je t'aime", por André Oliveira (texto) e Pedro Carvalho (desenhos),
in revista "Zona Monstra" #6, Edição "Associação Tentáculo" (2011)
E, na capa de um disco da própria Amália, uma banda desenhada autoconclusiva por autor que não conseguimos identificar...
Na colecção de biografias "Chamo-me...", há um tomo dedicado a Amália, pela Didáctica Editora, com texto de Maria Inês Almeida e ilustrações soltas de Sérgio Agostinho e Cláudia Dias.
Capa do maxi-single em 45 r.p.m. "O Senhor Extraterrestre" (Columbia Records/Valentim de Carvalho, 1981) |
"Chamo-me... Amália", por Maria Inês Almeida (texto) e Sérgio Agostinho e Cláudia Dias (ilustrações), Edição Didáctica Editora (2010) |
"A Minha Primeira Amália", por Maria do Rosário Pedreira (texto) e João Fazenda (ilustrações), in Colecção "O Meu Primeiro...", Edição D. Quixote (2012) |
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