tenho-as arquivadas em pastas e em diversas estantes, conforme os assuntos.
Mas é um facto que numa gaveta ou numa pasta, elas estão encalhadas.
A que tirei agora para mostra, é a «História da Cruz Vermelha Internacional».
Também neste caso só uma parte da obra não foi publicada.
Tudo começou em 1978, quando dois jornalistas e um ator criaram um programa na RTP para auxiliar a «Cruz Vermelha Portuguesa». Foram o Carlos Cruz, o Fialho Gouveia e o Raul Solnado; deram-lhe o título de «PIRÂMIDE».
Consistia em reunir dádivas de todo o género, desde dinheiro, roupas mesmo usadas, objetos e até livros.
Pensei em ajudar, mas sem ter a possibilidade de dar uma quantia justificativa nem objetos pessoais ou vestuário que valessem a pena, decidi fazer uma história em quadrinhos com a vida de Henry Dunant, o fundador da Cruz Vermelha, que não estava ainda feita, e oferecer.
Ofereci os direitos de publicação à Cruz Vermelha Portuguesa, e foi publicada na revista «Tin-Tin» por intermédio do Dinis Machado e no «Mundo de Aventuras», pela mão do Jorge Magalhães. Os originais entreguei-os à instituição. Contei a história em seis pranchas, com os elementos que consegui colher.
Mas é um facto que numa gaveta ou numa pasta, elas estão encalhadas.
A que tirei agora para mostra, é a «História da Cruz Vermelha Internacional».
Também neste caso só uma parte da obra não foi publicada.
Tudo começou em 1978, quando dois jornalistas e um ator criaram um programa na RTP para auxiliar a «Cruz Vermelha Portuguesa». Foram o Carlos Cruz, o Fialho Gouveia e o Raul Solnado; deram-lhe o título de «PIRÂMIDE».
Consistia em reunir dádivas de todo o género, desde dinheiro, roupas mesmo usadas, objetos e até livros.
Pensei em ajudar, mas sem ter a possibilidade de dar uma quantia justificativa nem objetos pessoais ou vestuário que valessem a pena, decidi fazer uma história em quadrinhos com a vida de Henry Dunant, o fundador da Cruz Vermelha, que não estava ainda feita, e oferecer.
Ofereci os direitos de publicação à Cruz Vermelha Portuguesa, e foi publicada na revista «Tin-Tin» por intermédio do Dinis Machado e no «Mundo de Aventuras», pela mão do Jorge Magalhães. Os originais entreguei-os à instituição. Contei a história em seis pranchas, com os elementos que consegui colher.
Acontece que as instituições nacionais da «Cruz Vermelha» em cada país, editam revistas para divulgar as suas atividades, que são enviadas para Genève. A de Portugal chamava-se «Humanidade».
No Comité da Cruz Vermelha Internacional viram a história e ficaram interessados; enviaram um telegrama ao Capitão Costa Pereira, o coordenador da publicação e que fora meu condiscípulo na Escola António Arroio, a propor que eu fosse a Genève com brevidade. Convidavam-me a fazer essa história, mas com mais documentação que me forneceriam na Suiça.
Estive duas semanas no CICR, Comité International de la Croix-Rouge, a receber informações precisas do funcionamento da instituição, com depoimentos de vários delegados especializados nos três continentes, europeu, africano e asiático, para poder criar um argumento. A ideia do jurista que me recebeu e acompanhou em todo o tempo, Jean-Jacques Surbeck, era fazer um livro com cerca de 50 páginas mostrando as competências da Cruz Vermelha Internacional e da Liga das Cruzes vermelhas Nacionais para ser editado em 10 línguas.
Regressei com duas malas cheias de documentação e mesmo lá elaborei um esboço que foi aprovado.
Em breve comecei a enviar para o CICR os esquiços pelos CTT, pois na altura não tínhamos a net.
Eu escrevia em português sobre os esboços a lápis e o Jean Jack Surbeck passava para a língua francesa.
Mas eu precisava ter presente a tradução de todas as línguas envolvidas para calcular com precisão o tamanho dos balões, de modo a que os diversos textos coubessem nos mesmos espaços.
E aí surgiu um problema...
No próximo artigo: de novo convidado a voltar a Genève.
No Comité da Cruz Vermelha Internacional viram a história e ficaram interessados; enviaram um telegrama ao Capitão Costa Pereira, o coordenador da publicação e que fora meu condiscípulo na Escola António Arroio, a propor que eu fosse a Genève com brevidade. Convidavam-me a fazer essa história, mas com mais documentação que me forneceriam na Suiça.
Estive duas semanas no CICR, Comité International de la Croix-Rouge, a receber informações precisas do funcionamento da instituição, com depoimentos de vários delegados especializados nos três continentes, europeu, africano e asiático, para poder criar um argumento. A ideia do jurista que me recebeu e acompanhou em todo o tempo, Jean-Jacques Surbeck, era fazer um livro com cerca de 50 páginas mostrando as competências da Cruz Vermelha Internacional e da Liga das Cruzes vermelhas Nacionais para ser editado em 10 línguas.
Regressei com duas malas cheias de documentação e mesmo lá elaborei um esboço que foi aprovado.
Em breve comecei a enviar para o CICR os esquiços pelos CTT, pois na altura não tínhamos a net.
Eu escrevia em português sobre os esboços a lápis e o Jean Jack Surbeck passava para a língua francesa.
Mas eu precisava ter presente a tradução de todas as línguas envolvidas para calcular com precisão o tamanho dos balões, de modo a que os diversos textos coubessem nos mesmos espaços.
E aí surgiu um problema...
No próximo artigo: de novo convidado a voltar a Genève.
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