BLACK PROGRAM - Edição Lombard. Autores, segundo Louis Albert (dito, Greg; 1931-1999) e William Vance (1935-2018): Laurent-Frédéric Bollée (argumento), Phillipe Aymond (traço) e Didier Ray (cores).
É o regresso tão esperado de Bruno Brazil, agora em novas aventuras com este primeiro tomo, "Black Program". Aos originais criadores belgas, sucedem agora os franceses.
Numa certa época passada, e não muito distante, pela "escola franco-belga" surgiu uma bela fornada de heróis que entusiasmou uma imensidão de bedéfilos: Bob Morane, Jean Valhardi, Bernard Prince, Bruno Brazil, Luc Orient e, até certo ponto, o "italiano" Corto Maltese.
Com continuadores, prosseguem as aventuras de Morane e de Maltese. Hermann ainda agarrou para um álbum, o seu Prince… Brazil, Orient e Valhardi, ficaram "arrumados".
Numa certa época passada, e não muito distante, pela "escola franco-belga" surgiu uma bela fornada de heróis que entusiasmou uma imensidão de bedéfilos: Bob Morane, Jean Valhardi, Bernard Prince, Bruno Brazil, Luc Orient e, até certo ponto, o "italiano" Corto Maltese.
Com continuadores, prosseguem as aventuras de Morane e de Maltese. Hermann ainda agarrou para um álbum, o seu Prince… Brazil, Orient e Valhardi, ficaram "arrumados".
Ficaram mesmo?!…
Em relação a Bruno Brazil e o seu famoso "Comando Caimão", houve uma constante avalanche de pedidos para que a série não terminasse.
Pois ela aí está, bem reaparecida e em tempos mais recentes.
Do "Comando Caimão", três elementos faleceram em álbuns anteriores: Big Boy Lafayette, Billy Brazil e Texas Bronco (pois, os heróis também morrem…). Dois estão agora seriamente acidentados: Whip Rafale (paraplégica) e Tony Nomade (neozelandês, com uma prótese numa das pernas e que, numa vida de estranha ladroagem, adoptou pinturas e trajos do povo maori). Por sua vez, o garoto órfão tailandês, Maí, adoptado pelo casal Gina-Bruno, é agora um adolescente com as suas incómodas modernices… Intactos da equipa famosa, apenas Bruno Brazil e Gaúcho Morales. Por insistência do Coronel L., Brazil recupera os acidentados Whip Rafale e Tony Nomade, para uma "ressureição" do "Comando Caimão"...
A situação está violenta e inquietante, num enredo agitado através da espionagem, do policial e da ficção-científica. Tudo bem, excepto no traço de Aymond que, se bem que aceitável, está longe do belo estilo de Vance.
Recorde-se que da série "Bruno Brazil", William Vance desenhou dez grandes narrativas (só três com álbuns em português!...) e cinco curtas, tendo deixado uma história inacabada, "La Chaine Rouge".
Vamos aplaudir o regresso de Bruno Brazil? Claro!
Em relação a Bruno Brazil e o seu famoso "Comando Caimão", houve uma constante avalanche de pedidos para que a série não terminasse.
Pois ela aí está, bem reaparecida e em tempos mais recentes.
Do "Comando Caimão", três elementos faleceram em álbuns anteriores: Big Boy Lafayette, Billy Brazil e Texas Bronco (pois, os heróis também morrem…). Dois estão agora seriamente acidentados: Whip Rafale (paraplégica) e Tony Nomade (neozelandês, com uma prótese numa das pernas e que, numa vida de estranha ladroagem, adoptou pinturas e trajos do povo maori). Por sua vez, o garoto órfão tailandês, Maí, adoptado pelo casal Gina-Bruno, é agora um adolescente com as suas incómodas modernices… Intactos da equipa famosa, apenas Bruno Brazil e Gaúcho Morales. Por insistência do Coronel L., Brazil recupera os acidentados Whip Rafale e Tony Nomade, para uma "ressureição" do "Comando Caimão"...
A situação está violenta e inquietante, num enredo agitado através da espionagem, do policial e da ficção-científica. Tudo bem, excepto no traço de Aymond que, se bem que aceitável, está longe do belo estilo de Vance.
Recorde-se que da série "Bruno Brazil", William Vance desenhou dez grandes narrativas (só três com álbuns em português!...) e cinco curtas, tendo deixado uma história inacabada, "La Chaine Rouge".
Vamos aplaudir o regresso de Bruno Brazil? Claro!
Um álbum terrível na corajosa aposta da editora em questão.
Um notável panorama da nova Banda Desenhada nacional (e não só).
Uma força exemplar na divulgação da 9.ª Arte!
Diverso e atento aos mais variados estilos, nele figuram, entre muitos outros, valores como Rui Lacas, Agonia Sampaio, Rafael Sales, Lança Guerreiro, Paulo Monteiro, João Vasconcelos, Jorge Deodato (ele próprio, que é o coordenador desta editora), Álvaro, Derradé, Mário Teixeira, Sharon Mendes, Patrick Caetano… e por aí adiante.
Indignações, insólitos, ternuras, ironias e tudo mais, tudo aqui nos deslumbra.
Diverso e atento aos mais variados estilos, nele figuram, entre muitos outros, valores como Rui Lacas, Agonia Sampaio, Rafael Sales, Lança Guerreiro, Paulo Monteiro, João Vasconcelos, Jorge Deodato (ele próprio, que é o coordenador desta editora), Álvaro, Derradé, Mário Teixeira, Sharon Mendes, Patrick Caetano… e por aí adiante.
Indignações, insólitos, ternuras, ironias e tudo mais, tudo aqui nos deslumbra.
Um álbum a descobrir e a ler!
O PISTOLEIRO DO FUTURO - Edição Escorpião Azul. Autor: Pedro Lopes.
É uma obra surpresa, nossa e na vertente western, num só tomo! Com a sátira bem camuflada, registe-se.
E está lá toda a poeirada, toda a pistolada e todos os ambientes e situações que normalmente vemos, isoladamente, na BD, no Cinema e na Televisão.
Pedro Lopes (é mesmo nascido nos Açores?...) marca aqui bem a sua interessante "doideira", onde, para quem o entender, se afirma num certo e subentendido sarcasmo em todas essas fantasiosas demonstrações de "heroísmos" que têm o fedor dos bisontes, quadrúpedes tão sacrificados (tal como os tais "índios"), que nada têm a ver connosco. As lezírias ribatejanas, seus toiros e seus garbosos campinos, nada têm a ver, com essa aberração de nação convencida que tem a capital na cidade de Washington.
O NOSSO MUNDO ESTÁ A ARDER - Edição Oficina do Livro (grupo Leya). Autora: Jeanette Winter.
Seguindo a justa onda de acusações da adolescente sueca (já passou fugazmente por Lisboa) Greta Thunberg, esta não é bem uma publicação de Banda Desenhada, mas está bem perto, daí que, seja seriamente aconselhada a sua atenta leitura.
O PISTOLEIRO DO FUTURO - Edição Escorpião Azul. Autor: Pedro Lopes.
É uma obra surpresa, nossa e na vertente western, num só tomo! Com a sátira bem camuflada, registe-se.
E está lá toda a poeirada, toda a pistolada e todos os ambientes e situações que normalmente vemos, isoladamente, na BD, no Cinema e na Televisão.
Pedro Lopes (é mesmo nascido nos Açores?...) marca aqui bem a sua interessante "doideira", onde, para quem o entender, se afirma num certo e subentendido sarcasmo em todas essas fantasiosas demonstrações de "heroísmos" que têm o fedor dos bisontes, quadrúpedes tão sacrificados (tal como os tais "índios"), que nada têm a ver connosco. As lezírias ribatejanas, seus toiros e seus garbosos campinos, nada têm a ver, com essa aberração de nação convencida que tem a capital na cidade de Washington.
O NOSSO MUNDO ESTÁ A ARDER - Edição Oficina do Livro (grupo Leya). Autora: Jeanette Winter.
Seguindo a justa onda de acusações da adolescente sueca (já passou fugazmente por Lisboa) Greta Thunberg, esta não é bem uma publicação de Banda Desenhada, mas está bem perto, daí que, seja seriamente aconselhada a sua atenta leitura.
LB
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