Continuamos a contar as peripécias de uma das histórias encalhadas da «Gaveta», «A História da Cruz Vermelha Internacional» em Quadrinhos.
No artigo anterior expliquei como fui convidado a realizar em Quadrinhos o funcionamento dessa Instituição Humanitária.
Regressado de Genève passei a enviar pelo Correio os esboços com o texto em português, e na Suiça o Jean Jacques Surbeck traduzia para a língua francesa.
Como eu precisava de ter as traduções das 10 línguas para calcular com precisão o espaço a deixar em cada «balão» no desenho definitivo, criou-se um impasse, pois essas traduções estavam a ser feitas pelos delegados do CICR (Comité International de la Croix Rouge) em ação na Europa, África e Ásia. Mas só quando cada um voltava à Suiça para entregar relatórios, podia dedicar-se a fazer as traduções, o que demorava e começou a ser difícil reunir todas as línguas para poder avançar com os desenhos definitivos da história.
Como eu precisava de ter as traduções das 10 línguas para calcular com precisão o espaço a deixar em cada «balão» no desenho definitivo, criou-se um impasse, pois essas traduções estavam a ser feitas pelos delegados do CICR (Comité International de la Croix Rouge) em ação na Europa, África e Ásia. Mas só quando cada um voltava à Suiça para entregar relatórios, podia dedicar-se a fazer as traduções, o que demorava e começou a ser difícil reunir todas as línguas para poder avançar com os desenhos definitivos da história.
Para abreviar a iniciativa, combinámos fazer de imediato uma quadrinização mais curta para mais rapidamente ser editada, e cumprir o objetivo.
Propôs-me o Surbeck que permanecesse 4 semanas no CICR, num gabinete contíguo ao dele, para assim podermos completar essa história. Assim o livro grande podia ir seguindo noutra cadência, conforme a disponibilidade dos delegados envolvidos.
Comecei a esboçar com minúcia esse resumo, sobre o CICR e a Liga.
Na primeira prancha coloquei Henry Dunant horrorizado ao presenciar a batalha de Solferino, mas no Comité acharam que ficaria melhor fazer o retrato dele de uma maneira mais digna, como acabei por fazer na imagem ao lado.
Programei fazer seis das línguas com a minha letra, português, espanhol, italiano, francês, inglês e alemão.
O chinês, o russo, o hebraico e o árabe seriam fornecidas legendas pelos próprios paízes.
Ao fim das quatro semanas…
No próximo artigo: uma surpresa inesperada.
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