Focando a vida e as heróicas proezas do corsário francês
Robert Surcouf, vários têm sido os desenhistas que a ele
dedicaram a sua arte, tal como René Giffey, William Vance e, mais recentemente, o jovem haitiano (radicado em França) Guy Michel. Todavia, a versão talvez mais encantadora, será sem grandes dúvidas, a do grande mestre belga Victor Hubinon (1915-1979).
Este belo “Surcouf” em BD foi publicado no “Cavaleiro Andante” (1957-1959), do nº 302 ao 382. Na versão original em francês (na Bélgica), as Editions Dupuis editaram esta empolgante narrativa em três tomos, em 1951, 1952 e 1953. Depois, em 1975, as Éditions Michel Deligne reeditaram esta história num álbum integral.
Na bibliografia de Victor Hubinon, citam-se obras como as séries “Buck Danny”, “Barbe Rouge”, “Tiger Joe” e “Blodin et Cirage” ou em versão álbum único, “Mermoz”, “Tarawa”, “La Mouette”, “Fifi” e “Stanley”.
A vasta obra teatral de William Shakespeare tem sido adaptada à BD pelos mais diversos desenhistas por todo este mundo.Tal já aqui foi focado, mas nunca é demais relembrar este aspecto, tanto mais que ele se integra agora num álbum especial nas “Obras Raras”...
Referi-mo-nos pois ao volume em português (via Brasil), editado em 1977, com a magnífica arte do genial italiano Gianni De Luca (1927-1991), que tem por título “Shakespeare na Banda Desenhada”, e que comporta as tragédias “Hamlet”, “Romeu e Julieta” e “A Tempestade”. Simplesmente maravilhoso!
Da bibliografia de Gianni De Luca, salientam-se títulos como “O Apelo de Roma” e “A Esfinge Negra”, as biografias de “Totó” e de “Marilyn Monroe” e as séries “Comissario Spada” e “”Velthur, o Pacífico”.
Yves Groux (1924) |
Os irmãos gémeos franceses William e Yves Groux trabalharam quase sempre em estreita parceria, mas segundo uns “zunzuns”, tudo faz crer que o mais preponderante foi o mano Yves.
A versão que criaram de “Os Três Mosqueteiros” é uma das mais conseguidas adaptações à Banda Desenhada desta famosíssima obra de Alexandre Dumas. Irresistível para leitura e/ou re-leitura!
Em Portugal, num mini-álbum que se pode apelidar de “de luxo”, foi o nº 1 da “Colecção Oásis”, em 1956. Hoje, mesmo nos nossos alfarrabistas, será “milagre” encontrá-lo...
Na bibliografia dos irmãos Groux, registam-se alguns sedutores títulos, como “Capitaine Blood”, “Capitaine Risque-Tout”, “Blanche”, “Les Amours de l’Histoire”, “Les Aventures de Monsieur de la Guerche”, “David Copperfield”, “Guillaume Tell”, “Le Briseur des Banquises”, “Le Pirate”, “Le Comte de Monte-Cristo”, “La Republique des Forbans”, etc.
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