De edição para edição, ano após ano, o Festival Internacional de Banda Desenhada de Beja, sobe mais um glorioso degrau.
E isso se confirma nesta 14.ª edição, inaugurada na noite de 25 de Maio (sexta-feira) e que irá encerrar no próximo 10 de Junho.
O sempre fortemente empenhado Paulo Monteiro e a sua restrita mas valorosa equipa, foram impecáveis na preparação, na mostra ao público e num tocante anfitrionismo. São, pois, dignos de vibrantes felicitações.
Para a exposição propriamente dita, estavam representados seis territórios, a saber: Portugal, Brasil, Itália, País Basco (Espanha), França e Suécia, todos com alguns desenhistas presentes.
Na sexta-feira, dia 25, pelas 22 horas, o Festival foi oficialmente inaugurado por Paulo Jorge Lúcio Arsénio, Presidente da Câmara Municipal de Beja. Seguiu-se toda a programação indicada, até às 4 horas da madrugada.
No sábado, dia 26, tudo se iniciou pelas 10 horas, também até às 4 horas do já domingo. Neste dia, o fecho foi às 20 horas.
Como é tradicional nesta festa-BD de Beja, a programação de luxo assentou nos três dias/noites versando a dita inauguração. Muito concorrida, também, era a feira de álbuns de Banda Desenhada. À parte a expo e a feira, eram constantes os momentos, sem paragens mortas, de sessões, de entrevistas, apresentação de livros, autógrafos, cinema, música, etc.
Destaques:
- A evocação de Artur Correia, por António Gomes de Almeida, Pedro Mota e Artur José Correia.
- A evocação de Jayme Cortez, por Fábio Moraes e José Ruy.
- A doação para o futuro Museu de Banda Desenhada de Beja, de originais de Eduardo Teixeira Coelho, por Fábio Moraes, e de Fernando Relvas, por Nina Govedarica.
- Os espaços de exposição de Jayme Cortez, de José Ruy (sobre os animais do Zoo de Lisboa), dos italianos Manuele Fior e Rossano Rossi, do francês Pierre-Henry Gomont, do sueco Max Andersson, das vinhetas do País Basco (com a presença de vários e animados desenhistas), dos brasileiros Fábio Celoni, Tainan Rocha e Wagner Wilian e ainda, a BD em azulejos de Luís Cruz Guerreiro.
- Outro Luís Guerreiro (sem Cruz pelo meio), recebeu o Prémio Geraldes Lino.
Muitas e gratas presenças aqui acorreram como Maria Belmira Correia e Nina Govedarica, respectivas viúvas de Artur Correia e de Fernando Relvas, e, na multidão que englobava desenhistas, argumentistas, editores, críticos,
bloguistas, etc., salientamos entre tantos: Maria José Pereira, João Lameiras, Rui Brito, José Carlos Francisco, José de Freitas, Júlio Moreira, Arlindo Fagundes, Hugo Teixeira, Álvaro, Lança Guerreiro, Baptista Mendes, António Gomes de Almeida, Artur José Correia (filho de Artur Correia), Carlos Gonçalves, Pedro Mota, Cristina Gouveia, Carlos Moreno, Mosi, Jorge Deodato, Miguel Peres, Nuno Neves, etc, etc.
Por motivos de saúde não puderam estar presentes Geraldes Lino e Jorge Machado Dias. Nós (Luiz Beira) representámos o BDBD.
Foram três belos dias, emotivos também, os desta festa da 9.ª Arte.
E quem a não viu, até ao dia 10 de Junho ainda está bem a tempo de ir admirar estas belas exposições, tanto mais que Beja... é já ali!
Parabéns Beja! Parabéns Paulo Monteiro!
No ar já andam ideias para o Festival em 2019. Ainda bem!...
LB
A animada e procurada feira de álbuns de banda desenhada |
Aspecto focando "Tex" pelo italiano Rossano Rossi |
Panorama parcial de um dos espaços da exposição |
Pormenor do espaço "José Ruy" versando os animais do Zoo de Lisboa |
Artur José Correia, Pedro Mota e António Gomes de Almeida na evocação de Artur Correia |
Carlos Gonçalves, José Ruy e Fábio Moraes, apanhados para a reportagem |
Nina Govedarica e Arlindo Fagundes em amena cavaqueira. |
Luiz Beira, José Ruy e Baptista Mendes |
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