Sempre bem disposto e apontando-se na sua arte em fazer rir os bedéfilos, o seu humor arrisca-se mesmo por momentos de um terrível e livre sarcasmo. Um talento especial e digno de ser apreciado com francas gargalhadas e quentes aplausos.
Quase sempre argumentista de si próprio, De Jager, além de desenhista e cartunista, também esteve ligado à televisão holandesa.
Foi também publicado na Bélgica, na revista “Spirou” e com álbuns editados pela Dupuis. Uma das suas obras mais recentes, “Eva e Adão”, teve um álbum pelas Ed. Albin Michel, mas aqui, ele foi o argumentista, pois o grafismo pertence a Philippe Bercovici, “Et Dieu Créa Eve” (E Deus Criou Eva).
Da sua variada e hilariante obra, salientam-se as séries “A Família Doorzon”...
...e “Roel e o seu Zoológico” (Aristote et ses Potes, na versão franco-belga), como as de maior destaque de êxito e de popularidade.
Mas há ainda outras, como “Liefde en Geluk”...
“Mik”...
“Sneek”, etc.
...e “Roel e o seu Zoológico” (Aristote et ses Potes, na versão franco-belga), como as de maior destaque de êxito e de popularidade.
Mas há ainda outras, como “Liefde en Geluk”...
“Zusje”...
“Puck”...“Mik”...
“Sneek”, etc.
Antes de terminarmos esta justa “alembração” sobre este talento holandês da nossa Europa, a título de curiosidade, notificamos: nos anos 80/90, quando existiam os sempre lembrados salões “Sobreda-BD”, Gerrit De Jager foi convidado para uma das edições. Plenamente, aceitou o convite e, com toda a simpatia, a Embaixada da Holanda em Lisboa logo se prestou em arcar com as viagens.
Mas, porém, todavia, contudo... este talento foi “queimado”, quase na ocasião, pela sua função profissional na TV do seu país, pois devia deslocar-se então, cremos que para um território asiático. Ficou a tristeza mútua... Paciência!
LB
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