De ano para ano, as edições do
festival de BD de Beja somam e seguem. Tal se deve ao empenho absoluto do
seu principal organizador, aliás, o coordenador, Paulo Monteiro. Apesar do susto, por
motivos de saúde, em finais de 2015 e de uma recaída em inícios deste ano,
recuperou muito bem e levou gloriosamente a sua nau a bom porto.
Como noticiámos, a 12.ª edição do
Festival Internacional de Banda Desenhada de Beja (familiarmente, “Beja-BD
2016”), teve início na noite de 27 e encerra a 12 de Junho. O ponto
alto, como habitualmente, teve lugar nos três primeiros dias.
A exposição está espalhada por
diversos locais (indicados no programa-catálogo, distribuído
gratuitamente), estando a parte fundamental localizada no Cine-Teatro Pax
Julia, que substituiu o espaço da Casa da Cultura de Beja que está em
obras.
Claro que para além das expos,
houve a apresentação de obras e de autores, sessões de autógrafos, a
grande tenda com a feira de publicações de Banda Desenhada e umas
tasquinhas onde se podiam “agarrar” (modicamente pagando, claro!)
deliciosos sabores alentejanos. Da parte dos espectáculos (actuações ao vivo),
salienta-se, com merecido destaque, a exibição do magnífico Grupo Coral de
Beja que maravilhou todo o imenso público com a sua interpretação do belo
“Cante”.
Participaram, para além de
Portugal, os seguintes países: Brasil, Angola, França, Argentina, Espanha e
Polónia. E uma intervenção especial de Voltech Cepelák, que fez uma interessante
exposição (oral) versando a Banda Desenhada Checa, com incontável público,
todos apreciando com atenção.
Dos desenhistas,
as estimadas presenças dos veteranos José Ruy e Arlindo Fagundes, mas
ainda pela parte portuguesa: Diogo Carvalho, Sónia Oliveira, Tiago Baptista,
Maria João Worm, Dinis Conefrey, João Amaral, Nuno Saraiva, Álvaro
(Santos), Derradé, Liliana Maia, Eduardo Salavisa, etc.
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José Ruy, e a esposa, Maria Fernanda, numa pausa para apreciar publicações de BD |
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Arlindo Fagundes, observando calmamente um sector da exposição |
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Enquanto Diogo Carvalho autografa, João Amaral aguarda pacientemente |
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Arte de Álvaro, com texto de José Pinto Carneiro |
Pelo Brasil, para além de Sama
(que reside em Portugal), Lúcio
Oliveira, Henrique Magalhães, Marcelo D'Salete e outros.
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Uma tira de "Edibar", a série que consagrou Lúcio Oliveira |
Por Angola: os irmãos
Lindomar e Olímpio de Sousa, etc.
Pela Argentina: Eduardo Risso e Juan Cavia.
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Arte do argentino Eduardo Risso |
Por Espanha: Paco Roca.
E, como "cereja no topo do bolo", com alguma obra exposta e as presenças terrivelmente simpáticas, o veterano francês Edmond Baudoin e o jovem polaco Truscinski (vulgo, apenas Trust).
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Arte de Edmond Baudoin |
Dois exemplos da Arte de Truscinski
Decorreram ainda muitas outras
actividades, como “workshops”, momentos da dança brasileira “Capoeira”, de
Música, de Cinema, etc.
Outras presenças gratas e
habituais: Susa Monteiro, Maria José Pereira, João Lameiras, Rui Brito,
Geraldes Lino, o polaco Jakub Jankowski (que fala correctamente o
português), Pedro Mota, Cristina Gouveia, Diogo Campos, etc.
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Os polacos Jakub Jankowski e Truscinski |
Registe-se ainda, e
merecidamente, que para além de tudo o que se podia (e pode) desfrutar
desta grande e exemplar festa-BD, a simpatia plena de toda a equipa
anfitriâ. Para toda ela, e em especial ao “chefão”, um sincero agradecimento.
Parabéns, Paulo Monteiro!
LB
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