segunda-feira, 6 de junho de 2016

ECOS DO BEJA BD 2016

De ano para ano, as edições do festival de BD de Beja somam e seguem. Tal se deve ao empenho absoluto do seu principal organizador, aliás, o coordenador, Paulo Monteiro. Apesar do susto, por motivos de saúde, em finais de 2015 e de uma recaída em inícios deste ano, recuperou muito bem e levou gloriosamente a sua nau a bom porto.
Como noticiámos, a 12.ª edição do Festival Internacional de Banda Desenhada de Beja (familiarmente, “Beja-BD 2016”), teve início na noite de 27 e encerra a 12 de Junho. O ponto alto, como habitualmente, teve lugar nos três primeiros dias.
A exposição está espalhada por diversos locais (indicados no programa-catálogo, distribuído gratuitamente), estando a parte fundamental localizada no Cine-Teatro Pax Julia, que substituiu o espaço da Casa da Cultura de Beja que está em obras.
Claro que para além das expos, houve a apresentação de obras e de autores, sessões de autógrafos, a grande tenda com a feira de publicações de Banda Desenhada e umas tasquinhas onde se podiam “agarrar” (modicamente pagando, claro!) deliciosos sabores alentejanos. Da parte dos espectáculos (actuações ao vivo), salienta-se, com merecido destaque, a exibição do magnífico Grupo Coral de Beja que maravilhou todo o imenso público com a sua interpretação do belo “Cante”.
Participaram, para além de Portugal, os seguintes países: Brasil, Angola, França, Argentina, Espanha e Polónia. E uma intervenção especial de Voltech Cepelák, que fez uma interessante exposição (oral) versando a Banda Desenhada Checa, com incontável público, todos apreciando com atenção.
Dos desenhistas, as estimadas presenças dos veteranos José Ruy Arlindo Fagundes, mas ainda pela parte portuguesa: Diogo Carvalho, Sónia Oliveira, Tiago Baptista, Maria João Worm, Dinis Conefrey, João Amaral, Nuno Saraiva, Álvaro (Santos), Derradé, Liliana Maia, Eduardo Salavisa, etc.
José Ruy, e a esposa, Maria Fernanda, numa pausa para apreciar publicações de BD
Arlindo Fagundes, observando calmamente um sector da exposição
Enquanto Diogo Carvalho autografa, João Amaral aguarda pacientemente
Arte de Álvaro, com texto de José Pinto Carneiro
Pelo Brasil, para além de Sama (que reside em Portugal), Lúcio Oliveira, Henrique Magalhães, Marcelo D'Salete e outros.
Uma tira de "Edibar", a série que consagrou Lúcio Oliveira
Por Angola: os  irmãos Lindomar e Olímpio de Sousa, etc.
Pela Argentina: Eduardo Risso e Juan Cavia.
Arte do argentino Eduardo Risso
Por Espanha: Paco Roca.
E, como "cereja no topo do bolo", com alguma obra exposta e as presenças terrivelmente simpáticas, o veterano francês Edmond Baudoin e o jovem polaco Truscinski (vulgo, apenas Trust).
Arte de Edmond Baudoin
Dois exemplos da Arte de Truscinski
Decorreram ainda muitas outras actividades, como “workshops”, momentos da dança brasileira “Capoeira”, de Música, de Cinema, etc.
Outras presenças gratas e habituais: Susa Monteiro, Maria José Pereira, João Lameiras, Rui Brito, Geraldes Lino, o polaco Jakub Jankowski (que fala correctamente o português), Pedro Mota, Cristina Gouveia, Diogo Campos, etc.
Os polacos Jakub Jankowski e Truscinski
Registe-se ainda, e merecidamente, que para além de tudo o que se podia (e pode) desfrutar desta grande e exemplar festa-BD, a simpatia plena de toda a equipa anfitriâ. Para toda ela, e em especial ao “chefão”, um sincero agradecimento.
Parabéns, Paulo Monteiro!
LB

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