Alves Redol (1911-1969) |
Terá nascido
nos arredores de Lisboa, a 29 de Dezembro de 1911, mas, muito criança ainda, foi
viver com a família para Vila Franca de Xira, pelo que é considerado um nativo
desta urbe à beira-Tejo. Faleceu em Lisboa a 29 de Novembro de 1969.
Apaixonado
pelo meio rural, ele próprio sofreu também com a pobreza e as injustiças com as
gentes mais miseráveis na sua sobrevivência.
Pensou ser
médico, mas cedo entrou em contacto com os ambientes em que predominavam
jornalistas e escritores e daí que, aos catorze anos, já escrevia textos para
vários periódicos.
Viveu alguns
anos em Luanda (Angola). De regresso chegou a leccionar Língua Portuguesa e
aderiu ao Partido Comunista Português.
Muito afável
no trato, sofria (sempre) com as injustiças sociais que, ousada e frontalmente,
foi denunciando pela sua vasta bibliografia (romances, contos, ensaios e peças
de teatro), tendo também escrito para a vertente da Literatura Infantil.
Chegou a ser
preso e torturado pela polícia política do regime salazarista.
Alguns títulos fundamentais da sua obra: os romances “Gaibéus”, “Avieiros”, “Fanga”, “Barranco de Cegos”, “A Barca dos Sete Lemes” e “Olhos de Água”; os dramas “Forja” e “O Destino Morreu de Repente”; os contos “Comboio das Seis” e “Constantino, Guardador de Vacas e de Sonhos”; o ensaio “Glória: Uma Aldeia do Ribatejo”.
Alguns títulos fundamentais da sua obra: os romances “Gaibéus”, “Avieiros”, “Fanga”, “Barranco de Cegos”, “A Barca dos Sete Lemes” e “Olhos de Água”; os dramas “Forja” e “O Destino Morreu de Repente”; os contos “Comboio das Seis” e “Constantino, Guardador de Vacas e de Sonhos”; o ensaio “Glória: Uma Aldeia do Ribatejo”.
Não consta
que o nosso Cinema tenha alguma vez feito um filme de alguma das suas obras!...
Mas a peça “Forja” tem sido levada à cena.
Pela Banda
Desenhada encontramos dois exemplos e mais um, apenas pensado e vagamente
encetado.
José Ruy - adaptou o conto “Porque Não Hei-de Acreditar na Felicidade?”, várias vezes
editado, tendo começado no “Ribatejo Ilustrado”, depois no “Jornal da Costa do
Sol”, “O Povo de Guimarães”, “Alentejo Popular” e “Cadernos Sobreda BD” #13.
Pranchas de "Porque Não Hei-de Acreditar na Felicidade?",
por José Ruy, in "Ribatejo Ilustrado" #15, IV série (Abril de 1981)
Helder Carrilho - adaptou “Constantino, Guardador de Vacas e de Sonhos”, que se publicou no “Alentejo Popular” e no “Almada BD Fanzine” #2.
Pranchas de "Constantino, Guardador de Vacas e de Sonhos",
por Helder Carrilho, in "Almada BD Fanzine" #2
Eugénio Silva - este nosso grande artista da 9.ª Arte, tem tanto de genial como de “preguiçoso”! Levou anos a completar a Biografia de José do Telhado, que está incrivelmente por ser editado!...
Tem iniciada
a adaptação do conto “A Perfeição”, de Eça de Queiroz (é urgente que a
complete!) e, quanto a Alves Redol, nos seus arrastados projectos está a
adaptação de “Forja”… mas, até hoje, só desenhou uma prancha!...
Todavia, teve a gentileza de nos fornecer uma cópia desta dita cuja prancha
para aqui ser publicada e nos aguçar o “apetite”…
LB
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