quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

NOVIDADES EDITORIAIS (209)

L'ESCLAVE DE KHORSABAD - ​Edição Casterman. Autores, segundo Jacques Martin: argumento de Valérie Mangin, traço de Thierry Démarez e cores de Jean-Jacques Chagnaud. É o décimo primeiro tomo da extraordinária série "Alix Senator", ainda inédita em Portugal.
Para desanuviar a sua constante tristeza pela morte de dois entes queridos, o filho de Enak e Lídia, a sua paixão, Alix volta ao Médio Oriente... Um regresso ao seu distante passado na Assíria, melhor ainda, à velha cidade de Khorsabad, fundada por Sargão II, onde chegou a ser um jovem escravo. Tem um fito: recuperar a espada de seu pai, que aí morreu na batalha de Carrhes.
Porém, este seu "turismo" sai-lhe caro: é aprisionado pelo ganancioso rei dos Partos, os actuais donos da região. Em novo cativeiro, encontra dois jovens companheiros/cúmplices: o belicoso assírio Monasés (que se parece com Enak quando jovem) e a sacerdotisa egípcia Tefnut...
Esta narrativa terá conclusão no próximo tomo, "Le Disque de Osiris".


VALHARDI, L'INTÉGRALE 6 - ​Edição Dupuis. Autores: são vários nos textos biográficos e/ou nos argumentos. Pela arte gráfica, o belga René Follet, nascido em Bruxelas a 10 de Abril de 1931 e falecido neste tão amargo 2020, a 14 de Março.
Este tomo 6 é o derradeiro de toda a bela e tão entusiasmante série "Valhardi", que foi desenhada por Jijé, por Eddy Paape e, por fim, por René Follet.
Este tomo final é bem fundamental para quem é admirador deste herói-série, pois inclui as narrativas: "Le Dossier X", "Le Naufrageur Aux Yeux Vides" e "Un Gosse à Abattre". Para além disso, há um dossiê histórico de abertura e, ainda, a biografia de René Follet e a sinopse de "Le Huitième Indice" (que, parece, nunca foi desenhada).
Jean Valhardi será sempre um respeitável e admirável herói-BD, na bela linha clássica, para um qualquer bedéfilo que se preze. Para quando toda esta série em português?...



CHURCHILL -2 - ​Edição Gradiva. Autores: textos de Vincent Delmas, François Kersandy e Christophe Regnault, arte de Alessio Cammardella, cor de Alessia Nocera e tradução de Maria de Fátima Carmo.
É a conclusão do díptico biográfico versando, mais ou menos, a vida e o empenho político de Winston Churchill.
Altamente notável pela salvação de uma Europa em angustiante crise, num dos seus inflamados discursos, terá dito: "Se Hitler invadisse o Inferno, eu apoiaria o Diabo!".
Neste segundo tomo, a obra termina com a fantástica aclamação do povo inglês ao seu líder. Tudo bem, mas falta o resto da sua vida daí para diante, donde, por exemplo, os doze dias que ele viveu na nossa ilha da Madeira (1950), no Funchal e em Câmara de Lobos. Para esta ilha, ele e a família, foram convidados de um hotel de luxo local. Aproveitou esses doze dias para se entregar a uma das suas paixões: a Pintura. Mas, claro, sempre cultivou a sua ternura pelos animais, sobretudo, os gatos.


ODISSEIA - ​Edição Levoir/RTP. Autores: segundo o clássico do grego Homero, tem adaptação e argumento de Christophe Lemoine (francês) e arte de Miguel Lalor Imbiriba (brasileiro) e, um dossiê final e explicativo por Gilles Thierriat e tradução pelo nosso prezado correlegionário Pedro Cleto.
Ninguém reparou (ou tal não quis), mas o herói desta invejável obra clássica, "A Odisseia", que já figurava em "A Ilíada", é aqui usado com o nome que os Romanos lhe deram... O admirável e tão heróico como sofrido rei da Ítaca, de seu nome autêntico e original, é Odisseus e daqui, a "Odisseia". Tal como "A Iliada" vem da cidade de Ílion (Tróia) e, posteriormente, "A Eneida" deriva do escapado Eneias...
Investiguem, meus amigos, investiguem!...
LB

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