sábado, 14 de março de 2020

NOVIDADES EDITORIAIS (193)

LA GRANDE SOUCHE - ​Edição Glénat. Autores: argumento de Sylvain Runberg, arte de Marcial Toledano e um texto de alerta, como se fosse um prólogo ou prefácio, de Fiona Bennet. É o primeiro tomo da série "Dominants".
Assustador quanto basta! Uma obra de ficção-científica, num futuro muitíssimo próximo, no decorrer deste 2020, cuja realidade feroz e desnorteante está a acontecer mundialmente com esse fatal exterminador do "Coronavírus"!...
No álbum (e série), o flagelo é outro, mas com os mesmos efeitos que a todos desnorteia: políticos, cientistas, os povos em geral. Tudo provocado por uma sinistra e medonha invasão extraterrestre, de certo modo imbatível, com a Humanidade em vias de extermínio.
​Mas será que a máxima ameaça para os humanos não é a própria Humanidade?
​É conveniente ler com atenção esta obra, e meditar ​com fria lucidez, a proposta da narrativa, mesmo que ​o vírus esteja simbolicamente representado por ​extraterrestres. Acautelem-se!


OS CINCO E A PASSAGEM SECRETA - ​Edição Oficina do Livro. Autores: Nataël (guião), ​Béja (traço) e Élodie K. Salinas (cores), segundo o ​romance original de Enid Blyton. Tradução de ​Ana Lourenço.
​Uma obra terna, mais especificamente dirigida aos adolescentes, onde o mistério, a aventura e a coragem levam os quatro jovens e o fiel e astuto cão a descobrir uma passagem secreta no solar onde estão de castigo (pois tiveram más notas escolares, excepto o cão Tim, claro).
E nesta temerária curiosidade, vão acabar por desmascarar dois safados "cavalheiros" que programavam tramar a família dos jovens.


ANDRÓMEDA - ​Edição A Seita. Autor: Zé Burnay.
Num belíssimo preto-e-branco, "Andrómeda ou O Longo Caminho Para Casa" maravilha-nos em pleno. Glória a este espantoso desenhista e argumentista nacional!
Aparentemente, a obra é confusa, seguindo um tanto à distância o mito de Andrómeda. Como se indica no álbum, todo o enredo tanto se pode localizar num tempo após o Apocalipse, como localizar-se também numa bem perdida Antiguidade.
E por aqui se combinam "mitos, lendas, terror, simbolismos e uma sofredora aventura" de um nómada, só e perdido, que apenas deseja voltar para casa, e que se angustia, sem atinar com o que lhe reserva o destino.
No entanto, o mito de Andrómeda tem tido diversas versões como as de Eurípedes, ​Pseudo-Apolodoro e Higino…
​Toda esta narrativa que, anteriormente, já foi editada ​por terras inglesas, foi por alguém considerada como ​uma obra-prima. Estamos totalmente de acordo!
LB

1 comentário:

  1. Andrómeda- desenho muito bom, aquele preto e branco de que gosto muito; Dominantes- ficção para nos ajudar a entrar na realidade; OS CINCO - não conheço, vou investigar mais. bom trabalho.

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