A ÚLTIMA NOTA - Edição Escorpião Azul. Autores: argumento de André Mateus e arte gráfica de Filipe Duarte.
A nova geração portuguesa dedicada à Banda Desenhada tem estado a marcar pontos positivos. É o caso desta parceria, A. Mateus e F. Duarte, com esta obra dramática, onde os dois personagens centrais, Zé e Alexandre, tentam salvaguardar a sua amizade de sempre, apesar de no passado terem amado, em vão, a mesma mulher...
No decorrer da narrativa, o drama adensa-se e... bem, tem um final trágico, quiçá lógico neste tipo de histórias... Contudo, a obra é bela e de leitura aconselhável.
NEM TODOS OS CACTOS TÊM PICOS - Edição Polvo. Autora: Mosi, que é mais um valor jovem da nossa Banda Desenhada, com destaque especial para o facto de ser uma desenhista. E com demonstrado valor!
Com esta narrativa muito bem construída, há um clima de poesia, ternura, amor e encanto entre duas amigas. E há a necessária crítica social.
Aplausos plenos!
Pois: é uma das raras tentativas, pela nossa BD, abordando a ficção científica, ou o futurismo, ou o que lhe quiserem chamar...
Gostaríamos, sinceramente, de lhe atribuir uma calorosa ovação, mas não é possível. Apesar do esforço e da tentativa do autor, que já tem apresentado bons trabalhos, desta vez tudo nos pareceu um “déjà vu”... Paciência!
Pedro Leitão (que nasceu em Luanda em 1965) é um caso raro na BD Portuguesa, pois fugindo às diversas linhas criativas desta Arte, dedica-se, com entusiasmo e de uma forma construtiva e pedagógica, a criar 9.ª Arte para os leitores mais pequenos, para os petizes. Bravo!
Neste tomo, o 11.º da série “As Aventuras de Zé Leitão e Maria Cavalinho”, através do “mundo da Magia” e da diversão, aponta-se para se aprender a conhecer o “feitiço” e a importância do Alfabeto.
LB
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