LA PESTE - Edição Casterman. Segundo a criação original de Jacques Martin, “La Peste”, é o 16.º tomo da belíssima série “Jhen”, que, estranhamente, jamais foi publicada em português (!!...). Este tomo tem argumento de Jerry Frissen e Jean-Luc Cornette e arte gráfica do já notável holandês Paul Teng.
E é mesmo o brilhante grafismo de Teng que aqui se sobressai. Admirável!
O arquitecto Jhen Roque e seu amigo Venceslas, são chamados para colaborar na reparação da sumptuosa catedral de San Nicola di Pellegrino, na cidade de Trani.
É aqui que Jhen reencontra o seu estimado amigo Rafael (ainda jovem, mas já famoso e que será o único personagem autêntico de todo este enredo). Don Saverio é o culto, paciente e humaníssimo governante de Trani...
Todavia, por aqui grassa uma onda mal escondida de anti semitismo, sobretudo da parte da empedernida e fanática esposa de Saverio. O ódio, beato e estúpido, impera sob as intrigas doentias da primeira dama de Trani. E os abomináveis crimes de sangue vão acontecer...
Como se isto não bastasse, a implacável peste toma conta da região.
Como se isto não bastasse, a implacável peste toma conta da região.
Um belo tomo de Jhen, a não perder!
LE DÉCHU - Edição Soleil. Autores: argumento de Sylvain Cordurié, traço de Vukic Bojan e cores de Guillaume Lopez. “Le Déchu” (O Destronado) é o 10.º tomo da série “Oracle”, que voga pela sempre interessante Mitologia Grega.
Neste tomo, é o famoso Apolo que cai em desgraça... e tudo se complica nos antagonismos entre os deuses e, à boleia”, com os humanos a apanharem por tabela.
A Humanidade sempre inventou, via certa e oportunista classe social, as religiões (quase sempre inúteis...). Por exemplo: os judaico-cristãos-maometanos acham que Jeová-Deus-Alá, fez o Homem à sua imagem e semelhança (nota-se, não é?); os gregos, espertalhões admiráveis, inventaram os deuses à imagem e semelhança dos homens... Que irónica maravilha!
É por aqui que a amarga série “Oracle” nos sacode com muita pertinência.
LE PRINCIPE D’EISENBERG - Edição Casterman. Prosseguindo a série “Lefranc”, criada por Jacques Martin, aqui temos agora o 28.º tomo, com argumento de François Corteggiani e grafismo de Christophe Alves.
O enredo, bastante misterioso, está assente no “Princípio da Incerteza” do físico alemão Werner Heisenberg (1901-1976), que, entre outros Prémios, recebeu o Nobel da Física em 1932. O seu “Princípio” foca as probabilidades (e perturbações) da Física Quântica...
Nem tudo o que parece, é!... E desta vez, o arrojado jornalista Guy Lefranc, por sua conta e risco, vai investigar crimes da espionagem e da contra-espionagem, passando ao lado da “certeza” dos outros.
Uma aventura invulgar no caminho das que Lefranc tem sofrido e vencido.
LES BATAILLES DE MOSELLE - Edição Casterman. Para a primeira parte (1870 e Primeira Guerra Mundial), o texto é de Marc Houver; para a segunda parte (a Segunda Grande Guerra), o texto é de Jean-François Patricola. O grafismo é de Olivier Weinberg e as cores de Emmanuel Bonnet.
Neste tomo ainda, um Prefácio de Patrick Weiten, antigo deputado e presidente do Departamento da Moselle.
Em relação a Guy Lefranc, este tomo faz parte da série paralela, histórico-didáctica, “Les Reportages de Lefranc”.
A zona de Moselle sempre foi um território de conflitos entre a França e a Alemanha. Conflitos, martírios e heroicidades admiraveis. São estes aspectos, de belo registo histórico, que aqui são marcados numa “reportagem” de Guy Lefranc.
LB
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