Com arte do belga Édouard Aidans (sob argumento de Yves Duval), é um álbum da série “Les Franval” que, muito particularmente nos emociona, pois é localizado em Lisboa e no Arquipélago da Madeira.
Pressupõe-se que Aidans tenha visitado os espaços portugueses que retrata nesta sua obra... O que não acatamos bem, é que este álbum não exista editado no nosso País!!!...
Pressupõe-se que Aidans tenha visitado os espaços portugueses que retrata nesta sua obra... O que não acatamos bem, é que este álbum não exista editado no nosso País!!!...
Que tristeza: os estrangeiros divulgam-nos e elogiam-nos e nós, em contrapartida, assobiamos para o lado e com a mais opaca “vista grossa”!... E, com esta alfinetada, mais não dizemos por esta falha, não vá o Diabo tecê-las!
Acrescentamos apenas que esta aventura da família Franval, foi pela primeira vez publicada na Bélgica (Ed. Lombard) em 1967.
E, se as Câmaras Municipais de Lisboa e do Funchal, projectassem e apoiassem uma (pelo menos) edição deste álbum dos talentosos Aidans e Duval em português?... Que haja menos “lagosta ao pequeno almoço” e mais sensibilidade actuante pelo que é devido!
LA JONQUE FANTÔME VUE DE L’ORCHESTRE
Jean-Claude Forest |
O título da obra é um tanto esticado, mas a obra é um fabuloso espanto! É da autoria do grande e saudoso francês Jean-Claude Forest (1930-1998).
Obra belíssima e especial, leva-nos maravilhados, pelo enredo e pelo traço, às fantasias absolutas e encantadoras, do insólito, do erotismo, da poesia, etc.
Dir-se-ia que é pecaminoso não se conhecer e não se vibrar com este portentoso e pertinente exemplo da Banda Desenhada Europeia!
O álbum foi publicado pela Casterman, ficando cedo esgotado, tendo sido reeditado em 2002.
Em Portugal... é aquele lamento de Camões: “ò vil tristeza!”... Ou será vil mesquinhez , que o Poeta quis dizer?
LA MONTRE AUX 7 RUBIS
Eddy Paape e André-Paul Duchateau |
Os títulos da obra (La Montre Aux 7 Rubis) e o da série (Udolfo), resumem-se a um único álbum.
Ficou-se, infelizmente, por aí...
Ficou-se, infelizmente, por aí...
No entanto e resumindo, tudo se regista assim ante esta estranha raridade.
Tem argumento de André-Paul Duchâteau e arte de Eddy Paape (com a colaboração do colega alemão Andreas) e foi publicado na edição belga de “Tintin”, em 1978, e na edição portuguesa, em 1980. Pela versão álbum, em português, não consta que exista.
Terá sido em 1980 que esta narrativa surgiu em versão álbum (em francês)... que é difícil de se encontrar.
Por aqui, a arte de Paape e muito apreciável e o argumento de Duchâteau mergulha-nos naquela fronteira esquisita entre este mundo e... e o outro!...
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