Charles Degotte (1933-1993) |
Nas primeiras aventuras o Flagada apresentava um aspecto diferente,
com pintas vermelhas no corpo.
Apesar da imensa e incontestável popularidade, as Éditions Dupuis (donde a revista “Spirou”), não agarrou este personagem para um único álbum!... Só vinte anos depois, em 1981, é que Flagada conheceu a glória de ser publicado em álbum por outras editoras: M.C. Productions, Dargaud, Pepperland e Le Coffre à BD, com esta a apostar já na versão integral (oito tomos).
Tudo parecia ter ficado por aqui, pois devido à morte de Degotte, tudo indicava que a série se tinha finado também... Mas, inesperadamente, é a “severa” Éditions Glénat que a retoma, em 2008, desta vez com argumentos de Zidrou (aliás, Benoit Drousie) e arte de Philippe Bercovici, havendo já dois álbuns: “Le Dernier des Flagadas” e “L’Île Recto-Verso”.
Se, de um certo modo distante, Flagada nos lembra na sua maneira de ser o famoso Marsupilami, atente-se que mestre André Franquin o admirava bastante, ao ponto de o desenhar nos “posters” do gabinete da série “Gaston Lagaffe” e de ter mesmo disfarçado Gaston com um delirante fato “à Flagada”!... E esta?!...
Não se pode aqui olvidar o “mundo privado” de Flagada, pois apesar das suas diabruras, ele é mesmo amigo de seu amigo. Assim, neste “mundo privado”, apenas se contam mais três personagens: Alcide Citrix, um náufrago arrependido de ter sido caçador de animais selvagens, que é por vezes colérico, mas que tem um coração de oiro, tentando sempre, em vão, fazer com que Flagada trabalhe...; Émile, o Alcatraz: ave marinha de inteligência limitada, tão preguiçoso como Flagada, que é muito seu amigo; Prof. Rufus Trucmuche, que é um eterno inventor de...aparatosos desastres e que, de tempos a tempos, visita a ilha onde residem os outros três.
Caros bedéfilos: é divertido lermos as peripécias de Flagada e seus companheiros. Faz-nos bem ao ego!
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