Louis de Funès (1914-1983) |
Falamos pois desse extraordinário comediante, Louis de Funès que, com um estilo muito próprio, delirou plateias e plateias com as suas vivências no palco e na tela.
No entanto, a sua infância e mesmo a adolescência, não foram nada fáceis. As Grandes Guerras marcaram-no bem, num crescimento rodeado de angústias... Devia ser pianista e chegou a tocar em alguns bares e cabarés, mas o seu íntimo apontava-lhe outra carreira: a de actor. E ficava bem feliz quando notava o público a aplaudi-lo e a rir-se. Começou pois por pequenas interpretações... Aliás, muitas vezes funcionou em simultâneo, no Teatro, no Cinema e ao piano.
E quando já estava bem na vida, nas horas vagas, adorava cuidar apaixonadamente do seu roseiral.
Falando também castelhano e inglês, casou duas vezes. Com a primeira mulher, Germaine Carroyer, donde o filho Daniel Charles, foi uma união forçada que acabou em divórcio. Depois casou com Jeanne, mãe dos seus filhos Patrick e Olivier, que seria sempre o seu grande amor, cúmplice, aliada e incentivadora.
Recebeu o título honorífico de Cavaleiro da Legião de Honra de França em 1973.
Os correios franceses editaram em Outubro de 1998, um selo com a sua figura.
Dos seus filhos, Patrick seguiu Medicina e Olivier também seguiu outro caminho apesar de ter participado com ele em seis filmes (“Fantomas Passa ao Ataque”, “O Grande Restaurante”, “As Férias Grandes”, “O Avôzinho Congelado”, “O Homem Orquestra” e “Numa Árvore Empoleirados”), tornou-se piloto da Air France. Apenas a sobrinha, Isabelle de Funès, seguiu a carreira de actriz.
Recebeu o título honorífico de Cavaleiro da Legião de Honra de França em 1973.
Selo postal com Louis de Funès (1998) |
Dos seus filhos, Patrick seguiu Medicina e Olivier também seguiu outro caminho apesar de ter participado com ele em seis filmes (“Fantomas Passa ao Ataque”, “O Grande Restaurante”, “As Férias Grandes”, “O Avôzinho Congelado”, “O Homem Orquestra” e “Numa Árvore Empoleirados”), tornou-se piloto da Air France. Apenas a sobrinha, Isabelle de Funès, seguiu a carreira de actriz.
Louis de Funès contracenou com diversos nomes notáveis, como Daniel Gélin, Jean Marais, Jean Gabin, Mylène Demongeot, Annie Girardot, Coluche, Fernandel, Geraldine Chaplin e Yves Montand.
De outros colegas com quem frequentemente actuou, foi particularmente amigo de Claude Gensac (que ele exigia que figurasse nos respectivos elencos), Michel Galabru, Paul Preboist e Bourvil (“Mentira de Abril”, “O Oportunista” e “A Grande Paródia”), cuja morte por cancro muito o abalou.
Louis de Funès faleceu, por ataque cardíaco, a 17 de Janeiro de 1983, em Nantes.
De outros colegas com quem frequentemente actuou, foi particularmente amigo de Claude Gensac (que ele exigia que figurasse nos respectivos elencos), Michel Galabru, Paul Preboist e Bourvil (“Mentira de Abril”, “O Oportunista” e “A Grande Paródia”), cuja morte por cancro muito o abalou.
Louis de Funès faleceu, por ataque cardíaco, a 17 de Janeiro de 1983, em Nantes.
Da sua extensa e memorável filmografia, para além dos títulos atrás citados, salientamos “Táxi, Roulotte e Corrida” (1958), “O Gendarme de Saint Tropez” (1964, sendo o primeiro que teve mais cinco sequelas, nem sempre felizes),
“Oscar “(1967), “O Pequeno Banhista”(1968), “A Mania das Grandezas” (1971), “As Aventuras do Rabi Jacob” (1973) e “Encontro com os Extraterrestres”(1981).
Via Banda Desenhada e artes afins, temos:
Alguns dos melhores filmes de Louis de Funès
Via Banda Desenhada e artes afins, temos:
- Duas biografias, sendo uma pelo canadiano quebequense Jocelyn Jalette...
...e a outra, desenhada por Alexis Chabert.
...e a outra, desenhada por Alexis Chabert.
- A participação como “actor-BD”, sob o traço de Morris, no álbum “O Bandido Maneta”, da série “Lucky Luke”...
...e na revista "Pif Gadget" (# 271, Maio de 1974), como personagem numa história de Gil Das e Cabrol.
- Referência, também, para uma BD em prancha única, desenhada por Cabu, um dos cartunistas que foi vítima no atentando terrorista sofrido pelo jornal satírico "Charlie Hebdo", em Janeiro último.
- Não esqueçamos, também, os retratos caricaturados por Charles Da Costa, em dois álbuns já aqui divulgados.
Funès numa cena de "A Grande Paródia", sob o traço de Da Costa |
Cena de "A Mania das Grandezas", com Yves Montand e Louis De Funès, numa caricatura de Da Costa |
- Ainda pela Caricatura, elas são imensas. Salientamos as de Philip, Ricor e, sobretudo, a que foi elaborada pelo também saudoso Tibet.
Caricatura de De Funès e André Raimbourg (Bourvil), pelo traço de Phillip |
Caricatura de De Funès por Tibet |
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