domingo, 13 de julho de 2014

DE ACTORES A HERÓIS DE PAPEL (1) - BOB HOPE

Bob Hope (1903-2003)
Há variadíssimos casos de bem divertidos comediantes que tiveram as suas graças transpostas à Banda Desenhada, com enredos originais ou com as devidas adaptações de filmes que interpretaram: Bob Hope, Jerry Lewis, Os Três Estarolas, Bucha e Estica, Abbott e Costello, Cantinflas, Totó, Louis de Funès, Oscarito e Grande Otelo, etc. Também Charlie Chaplin, mas este, pelo seu personagem "Charlot".

BOB HOPE (aliás, Leslie Townes Hope), nasceu em Londres a 29 de Maio de 1903. Ainda criança, emigrou com a família para os Estados Unidos da América do Norte, onde faleceu com cem anos, em Los Angeles, a 27 de Julho de 2003.
A sua enérgica e bem variada carreira como actor e apresentador durou de 1925 a 2001. Ganhou dois "Oscar" honorários pelas suas contribuições para o Cinema.
Precisamente pela 7.ª Arte, ficaram famosos alguns filmes como: "O Gato e o Canário", "A Minha Loira Favorita", "O Homem das Calças Pardas", "O Rei da Confusão", "O Filho do Valentão", "Safari Inesperado" e a série de sete filmes "A Caminho de..." (Road to...), onde emparceirou com Bing Crosby e a bela e sensual Dorothy Lamour (que no sétimo destes filmes, faz dela própria). Aliás, na vida real, havia uma cumplicidade e uma forte amizade entre estes três actores.
A universal popularidade de Bob Hope levou ao oportuno interesse da DC Comics a criar e publicar a revista "The Adventures of Bob Hope". Um êxito pleno não só nos Estados Unidos, mas também em diversos países anglófonos para onde a revista era exportada e vendida.
O argumentista da série foi quase sempre Arnold Drake, embora, sem garantia, também conste que um ou outro argumento tenha sido escrito por Cal Howard. Quanto ao grafismo, ele foi iniciado e por largo tempo executado por Owen Fitzgerald. Foi depois continuado por Bob Oksner, mais tarde substituído até ao fim da revista em 1968, por Neal Adams. Mas Mort Drucker também passou por aqui.
Não consta que alguma vez esta publicação tenha sido editada em português e, encontrar hoje os respectivos (pelo menos alguns) exemplares, só pelos alfarrabistas norte-americanos ou, eventualmente, em alguns países de língua oficial inglesa.
LB






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