Jijé (1914-1980) |
Pois a 13 de Janeiro deste novel ano em que estamos, marcou-se oficialmente o primeiro centenário do seu nascimento, efeméride que indica bem que o 2014 será o "ano Jijé". Todos, mas mesmo todos os bedéfilos (argumentistas, desenhistas, editores e leitores em geral, não importa de que geração) lhe devem uma comemoração ao longo do ano, com a devida e sincera admiração e agradecimento pelo seu talento e obra. Só uma "sabichonice canastrona" poderá pensar o contrário!...
Jijé não foi, mas é e está, pois a sua indestrutível obra tal o afirma e confirma. E, como alguém citou, "não há presente nem futuro, mas sim e sempre, um passado que continua".
Jijé foi mestre e amigo de colegas seus que se tornaram também famosos e grandes na BD, como Morris, Eddy Paape e André Franquin, abençoados "aprendizes" que bem souberam entender as fraternas e sábias indicações do mestre.
A obra de Jijé foi parcialmente publicada em Portugal em revistas como o "Cavaleiro Andante", "Mundo de Aventuras", "Tintin", entre outras.
Em algumas incursões pelo humor, marcou-se divertidamente com a série "Blondin et Cirage" e em paródias breves que fez da sua série "Jerry Spring".
Elaborou alguns álbuns das séries "Tanguy et Laverdure", "Jean Valhardi" e "Barbe-Rouge".
Adaptou à BD as biografias de Don Bosco, Baden-Powell, Jesus Cristo (Emmanuel), Charles de Foucauld, Bernardette Soubirous e Cristóvão Colombo.
Ilustrou uma versão do clássico da Literatura, "O Conde de Monte-Cristo".
Na versão "álbum único", salienta-se "El Senserico" e "Blanc Casque".
Porém, a sua grande e mais famosa glória, a "cereja no topo do bolo", recai na série "Jerry Spring", com 22 álbuns. Mas este último, já teve argumento de Festin e grafismo de Franz.
Nos 21 álbuns precedentes, sempre com o seu deslumbrante traço, Jijë foi algumas vezes argumentista de si próprio, mas também ilustrou argumentos de Maurice Rosy, René Goscinny, Jean Acquaviva, Daniel Dubois, Jacques Lob e de seu filho, Philip Gillain.
Adaptou à BD as biografias de Don Bosco, Baden-Powell, Jesus Cristo (Emmanuel), Charles de Foucauld, Bernardette Soubirous e Cristóvão Colombo.
Ilustrou uma versão do clássico da Literatura, "O Conde de Monte-Cristo".
Na versão "álbum único", salienta-se "El Senserico" e "Blanc Casque".
Porém, a sua grande e mais famosa glória, a "cereja no topo do bolo", recai na série "Jerry Spring", com 22 álbuns. Mas este último, já teve argumento de Festin e grafismo de Franz.
Nos 21 álbuns precedentes, sempre com o seu deslumbrante traço, Jijë foi algumas vezes argumentista de si próprio, mas também ilustrou argumentos de Maurice Rosy, René Goscinny, Jean Acquaviva, Daniel Dubois, Jacques Lob e de seu filho, Philip Gillain.
As Éditions Dupuis, mais ou menos recentemente, editaram cinco tomos integrais de "Jerry Spring", notavelmente a preto-e-branco. Uma preciosidade para os bedéfilos coleccionadores!...
É de toda a justiça (cultural, pelo menos) que, também em Portugal, se comemore devidamente o primeiro centenário do nascimento de Jijé.
É de toda a justiça (cultural, pelo menos) que, também em Portugal, se comemore devidamente o primeiro centenário do nascimento de Jijé.
"Tanguy e Laverdure" com desenho de Jijé
"Jerry Spring" no n.º 212 da revista "Cavaleiro Andante" |
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