LUTO NA BANDA DESENHADA: FALECEU DIDIER COMÉS
Argumentista e desenhista, dedicou-se também à Música, mais especificamente ao jazz. Conviveu com outros colegas famosos, como Hausman, Deliège e Macherot. Fez também desenho industrial e histórias curtas, sendo algumas destas de cariz humorístico.
A sua primeira grande obra, a série "Ergün, l'Errant", surge em 1973, com o tomo "Le Dieu Vivant " (O Deus Vivo), ao qual se seguiu, em 1980, "Le Maître des Ténèbres " (O Senhor das Trevas). Depois, desligou-se desta série.
Em 1976, surge "L'Ombre du Corbeau " (A Sombra do Corvo) e, em 1979, "Silence" (Silêncio), onde ele se decide definitivamente pelo preto-e-branco e onde se filia em absoluto na linha dos seus inspiradores, Milton Caniff e Hugo Pratt. Aliás, "Silêncio", que é considerada a sua obra por excelência, projectou-o universalmente. A crítica e o público aplaudiram-no em pleno. Este álbum valeu-lhe o Prémio Alfred no Festival de Angoulême de 1981.
Em 1976, surge "L'Ombre du Corbeau " (A Sombra do Corvo) e, em 1979, "Silence" (Silêncio), onde ele se decide definitivamente pelo preto-e-branco e onde se filia em absoluto na linha dos seus inspiradores, Milton Caniff e Hugo Pratt. Aliás, "Silêncio", que é considerada a sua obra por excelência, projectou-o universalmente. A crítica e o público aplaudiram-no em pleno. Este álbum valeu-lhe o Prémio Alfred no Festival de Angoulême de 1981.
Seguiram-se: "La Belette" (A Doninha) em 1981/1982; "Eva" em 1985; "L'Arbre-Coeur" (A Árvore-Coração) em 1988; "Íris" em 1991; "La Maison Où Rêvent les Arbres" (A Casa Onde Sonham as Árvores) em 1994; "Les Larmes du Tigre" (As Lágrimas do Tigre) em 2000 e, por fim, "Dix de Der " em 2006.
Em 1983, recebeu o Prémio Saint-Michel para a melhor BD, pelo seu álbum "La Belette".
Em 2012, uma exposição de 250 pranchas originais, esteve patente no Museu das Belas-Artes de Liège e, já neste 2013, uma exposição de 50 pranchas originais foi apresentada ao público no Festival de Angoulême.
Com o virtuosismo no preto-e-branco, a obra de Didier Comès foi quase toda editada em Portugal.
R.I.P.
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