sábado, 17 de julho de 2021

CAPAS (22) - FERNANDO BENTO (1.ª Parte)

Fernando Bento (1910-1996)
Quando da justíssima comemoração do centenário de Fernando Bento (Moura, Sobreda, Viseu e Beja), ​um certo "entendido" e invejoso lisboeta, pleno de ​mentalidade opaca, atirou a sua opinião vazia que tudo ​isso era festejo efémero, pois, daí a um ou dois anos, mais ​ninguém falaria de Fernando Bento!... Como por ali ​não passava nenhuma mosca, da boca dele saiu merda!
​Fernando Bento existe sempre pelas belas obras que nos deixou. É, e será para sempre, aquele imenso e inapagável desenhista e pintor, de entre tantas outras artes em que foi elegantemente perito.
​Pela Banda Desenhada, com capas exemplares e invejáveis, é tudo tão maravilhosamente extenso que aqui no BDBD vamos marcar algumas das suas belíssimas capas por dois posts... 
Não se cingiu apenas a narrativas-BD que elaborou, como as fez com capas alusivas ao Natal, ao Carnaval, à Páscoa e por aí adiante...
No "Cavaleiro Andante", anda teve narrativas como "A Ilha Perdida" ou "Quintino Durward", que não tiveram a honra de uma capa!...
Por sua vez, no saudoso "Diabrete" (que antecedeu o "Cavaleiro Andante"), fez capas (e ilustrações soltas, como num estilo de "folhetim") para "O Sinal do Zorro" e "O Pequeno Lord".
Em "O Mistério do Tibete", publicado no "Cavaleiro Andante" (1952), onde se relata a real aventura do missionário António de Andrade, a narrativa não teve capa e só a ganhou quando reeditada nos "Cadernos Sobreda-BD" #1, em 1991. 
Por sua vez, para "Beau Geste" criou duas capas diferentes: a primeira saiu em 1952, no "Cavaleiro Andante" e a segunda, na reedição em álbum (ed. Futura, 1982).
Em próximo post, aqui registaremos mais algumas das suas capas que adjectivamos... de luxo!

LB

2 comentários:

  1. Muchas gracias por este excelente trabajo sobre el gran dibujante Fernando Bento, muy admirado por mí y, desgraciadamente, poco conocido en España

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  2. bELÍSSIMAS CAPAS, ALGUMAS INCONFUNDÍVEIS...

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