L'ENFANCE D'UN GAULOIS - Edição Casterman. Autores, segundo "Alix", a série por excelência de mestre Jacques Martin: argumento de Marc Bourgne, traço de Laurent Libessart, cores de Florence Torta e um dossiê histórico por Franck Mathieu.
Este tomo, o primeiro do díptico "Alix, Origines", relata ternamente as atitudes destemidas de Alix, enquanto criança e adolescente.
Alix, protegido por lobos, vai lutar pela sobrevivência da sua família e crescer mais depressa do que ele esperava…
Uma obra que se lê com todo o prazer.
Ora pois, cá o temos de novo, em edição francesa, o impagável, frontal e irreverente autor-bd alemão, Ralf König!
É um caso e exemplo muito especial, digamos, até, de corajoso atrevimento.
E sempre divertido e a divertir-nos (e a obrigar-nos a pensar), diga-se em abono da verdade…
O nosso/vosso BDBD, em devido tempo e sob o tema "Talentos da Nossa Europa", a ele se referiu, em 25 de Março de 2017. Lembram-se? Senão rebusquem-no na nossa "Agenda" que ele lá está.
Agora, em "Porn Story", König não nos encaminha para a sua tradicional linha do homossexualismo… Agora, há um especial da "moralidade" de gente muito sonsa e fingida pelos concebidos e "obrigatórios" géneros humanos.
Divirtam-se e aplaudam Ralf König!
Que surpresa tão agradável e positiva voltar-se a encontrar a arte de Agonia Sampaio e, finalmente bem conseguido, através deste álbum com trinta histórias curtas (algumas de só uma prancha) reunidas.
Em algumas delas no argumento há a participação de Adão Silva, André Gomes, Valter Hugo Mãe e de José de Azevedo.
Vogando por aspectos românticos e ternos, e outras vezes pelo entusiasmante insólito, Agonia Sampaio brinda-nos com a sua encantadora e elegante arte, através de um belo preto-e-branco.
Parabéns, Agonia Sampaio!
CHAMPAGNE CONTRE TOKAY - Edição Glénat. Da série "La Grande Histoire de la Vigne et du Vin (Vinifera)", este tomo, "La Guerre Champagne Contre Tokay", tem argumento de Éric Corbeyran e traço de Jean-Jacques Dzialowski.
Em pleno século XVIII, com a Europa em constantes conflitos bélicos, o vinho era, muitas vezes, a arma diplomática por excelência. No confronto entre franceses e austro-húngaros, numa breve e pressuposta trégua secreta, alguns oficiais de ambas as partes encontram-se e, no melhor cavalheirismo, os franceses levam-lhes o seu glorioso champanhe e os adversários, brindam-nos com o não menos glorioso vinho húngaro, o "tokay".
E maravilham-se de parte a parte, se bem que a guerra e os amores continuem dramaticamente…
No final deste álbum, um bem elucidativo dossiê histórico da autoria de Jérôme Baudouin.
LB
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