Dani Almeida |
De seu nome completo Daniel Rodrigues Correia de Almeida, nasceu a 15 de Maio de 1997, em Viseu, onde reside e onde cursa Artes e Multimédia, na Escola Superior de Educação.
Ainda na infância, já desenhava “bonecos” com pleno entusiasmo.
É possível que seu pai, o contista, poeta e pintor Carlos Alberto Almeida, tenha tido alguma influência por esta salutar vertigem...
A série televisiva “Power Rangers” e a BD japonesa (Mangá) foram também duas boas alavancas.
Dani Almeida tem participado em vários salões-BD. Ganhou o primeiro prémio dos concursos em Viseu (2005 e 2010) e em Moura (2011).
Para além da sua banda desenhada, sempre a evoluir, também é ilustrador, retratista e decorador.
Ilustrou dois livros de contos de seu pai: “Histórias do Mar” (2013) e “Histórias da Feira “(2014).
Foi o autor dos cartazes do Salão-BD de Viseu, em 2009, e da exposição “D. Afonso Henriques na BD”, em 2017.
Se bem que aparentemente tímido para o diálogo, conseguimos, no entanto, a sua afável “coragem” para esta entrevista:
Cartaz da exposição "Dom Afonso Henriques na Banda Desenhada" (2017), com ilustração de Dani Almeida |
BDBD - Como nasceu a tua aproximação à Banda Desenhada e à Ilustração: por influência paterna ou por exemplos que cedo começaste a observar?
Dani Almeida (DA) - Lembro-me de falar com o meu pai sobre um personagem da Banda Desenhada. Esse personagem era o Homem-Aranha. Mais tarde, nesse dia, fomos a um hipermercado e vi um VHS da série animada do mesmo personagem. O meu pai comprou-me o VHS e, depois de o ver... não consegui parar de o rever. Penso que foi assim que entrei no mundo da BD.
BDBD - Sendo tu ainda bastante jovem, já ganhaste prémios em concursos-BD, duas vezes em Viseu e outra em Moura. Que significam para ti tais triunfos?
DA - Eu vejo esse triunfos de uma forma muito boa, não só pelo prémio em si, mas também como uma forma de mostrar o meu trabalho e aquilo que posso fazer como artista, neste caso mais específico, como artista de BD.
Pranchas de "Crueldade Humana... Justiça Animal", trabalho com que Dani Almeida
foi premiado no Concurso de Banda Desenhada e Cartune de Moura (2011)
BDBD - Começaste por estar próximo dos Super-Heróis norte-americanos e da Banda Desenhada japonesa... Continuas por aqui ou buscas um estilo mais pessoal?
DA - Penso que parte de mim irá continuar por estas vertentes da BD, mas tento também, procurar o meu próprio estilo e traço, para que me possa destacar dos demais grandes artistas.
BDBD - Dos artistas famosos, indica alguns que mais admiras...
DA - Pois, alguns: Jim Lee, Lee Bermejo, Jae Lee, Steve Mcniven, Gabriele Dell’Otto e Alex Ross.
BDBD - A Banda Desenhada humorística não te seduz? E a erótica?
DA - Não tenho grande apreciação por nenhum destes géneros. Prefiro um estilo mais sério ou até mesmo, “noir”.
"Histórias do Mar", livro de Carlos Almeida com ilustrações de Dani Almeida (Edições Vieira da Silva) |
DA - Sim, damo-nos muito bem, concordamos um com o outro a maioria das vezes, e quando discordamos, se um desenho devia ser de uma forma ou se deveria ser de outra, arranjamos uma solução.
BDBD - Alguma vez pensaste em criar um herói para uma série?
DA - Já pensei em vários, quando era mais jovem, mas depois apercebi-me que não basta criar um nome, poderes e/ou um fato. É preciso tornar o personagem credível e é preciso torná-lo interessante. E outra coisa de que me apercebi, é que, a maior parte das vezes, já existia um personagem do género do que criara.
BDBD - E para quando o teu primeiro álbum de Banda Desenhada?
BDBD - E para quando o teu primeiro álbum de Banda Desenhada?
DA - Não faço ideia, mas espero que seja num futuro próximo...
BDBD - Nesta linha, qual é o teu grande sonho? Pensas fazer carreira como desenhista?
DA - O meu sonho é fazer um pouco de tudo no que diz respeito às Artes Visuais. Gostaria de fazer Banda Desenhada, tal como Animação. Fazer arte conceptual para filmes ou videojogos, storyboards para filmes de animação, efeitos especiais para filmes, etc...
BDBD - Muito obrigado, Dani, por me teres “aturado” para esta conversa (pelo menos, a primeira). E, como agora se diz por aí: FORÇA, que a Força está connosco!
Prancha de "Viagem Alucinante" |
Prancha de "Encruzilhada da Morte" |
Prancha de "Sol e Sombra" |
"Viriato", Cartune (2015) |
"Infante Dom Henrique", cartune (2016) |
LB
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