sábado, 5 de setembro de 2015

HERÓIS INESQUECÍVEIS (38) - LUCKY LUKE


LUCKY LUKE: o “cowboy” mais rápido do que a própria sombra

Criado em 1946 pelo belga Morris (pseudónimo que advém da pronúncia do primeiro nome do artista Maurice De Bevere), Lucky Luke é um dos personagens mais célebres da banda desenhada e um dos poucos dentro do género western/humorístico (a par de Chic Bill, outra série europeia criada pelo frânces Tibet).
Em 1955, René Goscinny (notável criador de argumentos humorísticos, e co-autor de, entre outros, Astérix, Iznougud, Spaghetti ou Humpá-Pá) juntou-se a Morris, ficando este responsável apenas pelo desenho. Esta fase, que só terminou com a morte de Goscinny em 1977, é considerada a melhor da série.
Apesar de ser um cow-boy (isto é, um vaqueiro), Lucky Luke actua na maior parte das suas aventuras como guia, explorador ou guarda-costas de alguém. 
Sempre acompanhado por Jolly Jumper, o cavalo mais esperto do Mundo, e, por vezes, por Rantamplan, o cão mais estúpido do Universo (que, mais tarde, se tornaria protagonista das suas próprias aventuras em álbum), Lucky Luke encontra, com regularidade, personagens míticos do velho Oeste como Billy The Kid, Calamity Jane, Jesse James, Bufallo Bill, Sarah Bernhardt, ou os Irmãos Dalton. Estes últimos, que Morris, pela mão de Lucky Luke, decidiu eliminar da série (Lucky Luke mata os Irmãos Dalton durante uma aventura naquela que é a primeira e a única vez que o cow-boy utiliza o seu revolver de forma tão radical) acabarão por regressar sob a forma de mais quatro irmãos Dalton, primos dos primeiros. Morris emendou, assim, a mão, quando percebeu a enorme potencialidade destes impagáveis personagens (cujo gag mais famoso talvez seja aquele em que os quatro irmãos, presos na mesma cela, decidem abrir quatro buracos na parede para se evadirem!).
Alguns dos personagens da série: Rantanplan, Billy the Kid, Calamity Jane, Jolly Jumper, Lucky Luke e os impagáveis irmãos Dalton (Averell, William, Jack e Joe)
Outra nota curiosa da série prende-se com o cigarro que Lucky Luke usou durante anos ao canto da boca e que Morris substituiu, em 1983, por uma palha. Este gesto valeu-lhe uma medalha outorgada pela Organização Mundial de Saúde, nas Jornadas Mundiais Sem Tabaco, em 1988.
Morris faleceu em 2001 mas Lucky Luke continua a viver novas aventuras pela mão de outros artistas como Achdé, Bob De Groot, Jean Léturgie, etc…
Em 1995, numa tentativa de atrair um público mais jovem, Léturgie e Pearce criaram "Kid Lucky", uma versão das aventuras de Lucky Luke enquanto criança.
Em Portugal a série estreou em 1958, no "Cavaleiro Andante" #340. Desde essa altura, Lucky Luke tem sido publicado em revistas como "Zorro", "Nau Catrineta", "Flecha 2000", "Jornal da BD", "Tintin" ou "Selecções BD" (2.ª série). 
Têm sido também publicados álbuns com regularidade por várias editoras portuguesas (Editorial Íbis, Bertrand Editora, Méribérica, Público/Asa), bem como pelo jornal "Correio da Manhã".
Duas pranchas de "O Esconderijo dos Dalton", com texto e desenhos de Morris, in revista "Tintin" #9 (1981)

Em 1985 as aventuras de Lucky Luke foram adaptadas ao cinema de animação.
"Billy, the Kid", um episódio completo da série de animação dos anos 80

Nos anos 90, Lucky Luke (em carne e osso) estreou-se nos ecrãs através de uma série televisiva e de dois filmes protagonizados por Terence Hill.
Em 2004, novo filme, desta vez com Til Schweigwe a dar corpo ao personagem.
Em 2009, foi a vez de James Huth realizar e Jean Dujardin interpretar "Lucky Luke".
Passados que estão quase setenta anos(!) desde que foi criado por Morris, Lucky Luke continua a fazer-nos rir com as suas hilariantes aventuras.
Um caso muito sério de longevidade (e de popularidade) na banda desenhada europeia e mundial.
CR
"La Mine d'Or de Dick Digger" e "Arizona", os dois primeiros álbuns de Lucky Luke.
Note-se a fisionomia do personagem, bastante diferente ainda da sua imagem actual.

Pranchas de "O Grão-Duque", com texto de Goscinny e desenhos de Morris, in revista "Tintin" #14 (1974)
Pranchas de "O Grão-Duque", com texto de Goscinny e desenhos de Morris, in revista "Tintin" #15 (1974)
"La Caravane", publicado em 1964, talvez o melhor álbum da série.
Cartaz do filme "Lucky Luke", realizado por James Huth, com Jean Dujardin como protagonista.
Lucky Luke cavalgando Jolly Jumper, com o Sol a por-se no horizonte.
Uma imagem de marca que perdura desde que a série foi criada.

terça-feira, 1 de setembro de 2015

LITERATURA E BD (9) - ALVES REDOL

Alves Redol (1911-1969)
António Alves Redol é um dos grandes e bem notáveis escritores portugueses do século passado.
Terá nascido nos arredores de Lisboa, a 29 de Dezembro de 1911, mas, muito criança ainda, foi viver com a família para Vila Franca de Xira, pelo que é considerado um nativo desta urbe à beira-Tejo. Faleceu em Lisboa a 29 de Novembro de 1969.
Apaixonado pelo meio rural, ele próprio sofreu também com a pobreza e as injustiças com as gentes mais miseráveis na sua sobrevivência.
Pensou ser médico, mas cedo entrou em contacto com os ambientes em que predominavam jornalistas e escritores e daí que, aos catorze anos, já escrevia textos para vários periódicos.
Viveu alguns anos em Luanda (Angola). De regresso chegou a leccionar Língua Portuguesa e aderiu ao Partido Comunista Português.
Muito afável no trato, sofria (sempre) com as injustiças sociais que, ousada e frontalmente, foi denunciando pela sua vasta bibliografia (romances, contos, ensaios e peças de teatro), tendo também escrito para a vertente da Literatura Infantil.
Chegou a ser preso e torturado pela polícia política do regime salazarista.
Alguns títulos fundamentais da sua obra: os romances “Gaibéus”, “Avieiros”, “Fanga”, “Barranco de Cegos”, “A Barca dos Sete Lemes” e “Olhos de Água”; os dramas “Forja” e “O Destino Morreu de Repente”; os contos “Comboio das Seis” e “Constantino, Guardador de Vacas e de Sonhos”; o ensaio “Glória: Uma Aldeia do Ribatejo”.
Não consta que o nosso Cinema tenha alguma vez feito um filme de alguma das suas obras!... Mas a peça “Forja” tem sido levada à cena.

Pela Banda Desenhada encontramos dois exemplos e mais um, apenas pensado e vagamente encetado.

José Ruy - adaptou o conto “Porque Não Hei-de Acreditar na Felicidade?”, várias vezes editado, tendo começado no “Ribatejo Ilustrado”, depois no “Jornal da Costa do Sol”, “O Povo de Guimarães”, “Alentejo Popular” e “Cadernos Sobreda BD” #13.
Pranchas de "Porque Não Hei-de Acreditar na Felicidade?",
por José Ruy, in "Ribatejo Ilustrado" #15, IV série (Abril de 1981)


Helder Carrilho - adaptou “Constantino, Guardador de Vacas e de Sonhos”, que se publicou no “Alentejo Popular” e no “Almada BD Fanzine” #2.
Pranchas de "Constantino, Guardador de Vacas e de Sonhos",
por Helder Carrilho, in "Almada BD Fanzine" #2


Eugénio Silva - este nosso grande artista da 9.ª Arte, tem tanto de genial como de “preguiçoso”! Levou anos a completar a Biografia de José do Telhado, que está incrivelmente por ser editado!...
Tem iniciada a adaptação do conto “A Perfeição”, de Eça de Queiroz (é urgente que a complete!) e, quanto a Alves Redol, nos seus arrastados projectos está a adaptação de “Forja”… mas, até hoje, só desenhou uma prancha!... Todavia, teve a gentileza de nos fornecer uma cópia desta dita cuja prancha para aqui ser publicada e nos aguçar o “apetite”…
LB

Texto publicado, originalmente, na revista "Anim'arte" #94 (outubro/novembro/dezembro 2014)

Prancha de "Forja", por Eugénio Silva (inédito)

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

DE ACTORES A HERÓIS DE PAPEL (9) - RED SKELTON

Red Skelton (1913-1997)
Nos anos 40 e 50 do passado século vinte, foi um popular e divertido actor cómico do cinema norte-americano, famoso também por esse mundo adiante. Chegou mesmo a ser considerado como o grande rival de Bob Hope...
Richard Bernard Skelton, dito Red Skelton, que nasceu a 18 de Julho de 1913 e faleceu a 17 de Setembro de 1997, teve uma vida e carreira bem dignas de registo e de aplausos.
Como artista ante diversas vertentes, espraiou-se por variados esquemas.
Gostava e sabia fazer rir o público, que sempre o estimou plenamente. Usou bem o seu talento, tirando partido do seu cuidado histrionismo.
No entanto, em privado, não se livrou de amarguras e de angústias. Casou três vezes... Em 1931, com Edna Marie Stillwell, de quem se divorciou em 1943. Em 1945, casou com Georgia Davis, donde dois filhos (Valentina e Richard), tendo-se divorciado em 1971. Em 1973, casou com Lothian Toland, com quem viveu até ao fim dos seus dias.
Mas isto do casa-separa-casa-separa, não é sintoma de nenhum apocalipse. Acontece porém que, Red Skelton, enquanto nos fazia rir, sofreu ante todas as angústias do mundo, o drama da leucemia de seu filho Richard que, apesar de todas as voltas que deu, o garoto, com menos  de dez anos de idade, acabou por falecer. Isto foi durante os anos 50... Os media bem noticiaram a doença do garoto e as desesperadas angústias de Skelton.
Da sua brilhante e divertida carreira de actor de Cinema, há um destaque especial para um dos filmes onde emparceirou com Esther Williams (a “sereia de Hollywood”), no filme de honra “Escola de Sereias” (1944), no original Bathing Beauty, com os momentos impagáveis e de antologia da “aula de Bailado”. Únicos e fabulosos!... E de qualquer modo, como filme, um clássico absoluto!
Red Skelton porém, tem outros belos registos pela 7.ª Arte. Salientamos “Du Barry Era uma Senhora” (1943), “As Mil e uma Apoteoses de Ziegfield” (1945), “Carnaval no Texas” (1951), etc, para além de participações especiais em “A Volta ao Mundo em 80 Dias” (1956), “Os Onze do Oceano “ (1960) e “Os Gloriosos Malucos das Máquinas Voadoras “ (1965) e ainda, pela série-TV, Standing Room Only (1981).
A Banda Desenhada não o olvidou... pelo menos, a norte-americana. Há vários exemplos, alguns bem raros, que aqui temos o gosto informativo de reproduzir.
Quem são os desenhistas?!... Da pesquisa que fizemos ressaltam dois excelentes autores, ambos ingleses: Bertie Brown (1887-1974) e Terry Wakefield (1911-1989). 
Deixamos aqui a nossa justa homenagem ao admirável Red Skelton. 
LB
Original de Bertie Brown, publicado em "Film Fun" (18.10.1952)
Original de Terry Wakefield, publicado em "Film Fun" (14.09.1954)
Prancha de "Many Happy Returns for Red Skelton", in "Film Fun Annual" (1957)
Prancha de "Many Happy Returns for Red Skelton", in "Film Fun Annual" (1957)
Prancha de "Many Happy Returns for Red Skelton", in "Film Fun Annual" (1957)
Prancha de "Red Skelton Makes a Come-back", in "Film Fun Annual" (1957)
Prancha de "Red Skelton Makes a Come-back", in "Film Fun Annual" (1957)
Mais uma prancha de Red Skelton publicada em "Film Fun"

Prancha de Red Skelton, publicada em "Film Fun", da qual desconhecemos o autor

terça-feira, 25 de agosto de 2015

BREVES (13)

BATMAN v SUPERMAN
Com realização de Zack Snyder, em 2016, dois super-heróis regressam juntos ao grande ecrã: o Homem Morcego e o Super-Homem.
Trata-se do filme Batman v Superman: Dawn of Justice.
Henry Cavill será Clark Kent/Supermanenquanto Ben Affleck vestirá a pele de Bruce Wayne/BatmanPor sua vez, Jeremy Irons será Alfredo mordomo de Bruce Wayne.


OUTRO FILME: TARZAN
Também no próximo ano, vai estrear mais uma longa-metragem sobre o tão popular Tarzan. A realização é da responsabilidade de David Yates e nos principais personagens estão o actor sueco Alexander Skarsgard (Tarzan) e a actriz australiana Margot Robbie (Jane).
Vamos lá a ver o que sai daqui...


LUANDA CARTOON 2015
Até 28 de Agosto, continua a decorrer a décima segunda edição do Luanda Cartoon - Festival Internacional de Banda Desenhada e Animação.
Do programa fazem parte, para além das exposições de BD e cartune, exibições de cinema de animação em 2D e 3D, workshops para profissionais e amadores e o lançamento da V edição do Projecto "A Banda Desenhada na Língua Portuguesa".
Paulo Monteiro, o director da Bedeteca de Beja, estará presente para ministrar alguns workshops, mantendo-se, assim, uma estratégia de parceria entre festivais portugueses a angolanos que, sem dúvida, é algo de muito positivo para a banda desenhada dos dois países.


FALECEU ANTÓNIO GAIO
Com 90 anos, faleceu no passado dia 20, António Gaio, o grande senhor do Cinanima (Festival Internacional de Cinema de Animação de Espinho).
Muito ligado à Banda Desenhada, foi no entanto o Cinema de Animação que sempre marcou alta posição nos seus entusiasmos.
Em 2001, publicou uma valiosa obra de excepção: “História do Cinema Português de Animação”.
António Gaio chegou a ser dirigente do Sporting Clube de Espinho e da Associação Académica de Espinho, e depois, da Cooperativa Nascente, a organizadora do Cinanima.
Em 1997 foi agraciado pelo então Presidente Jorge Sampaio com a Comenda de Mérito Cultural.

sábado, 22 de agosto de 2015

PELA BD DOS OUTROS (17) - A BD DA ROMÉNIA

Localização da Roménia na Europa
Sobretudo alicerçada na antiga Dácia, a Roménia é uma república europeia, que se pode muito bem incluir nas nações latinas do nosso continente. E nela se regista uma rica e agitada História. Daqui, a figura máxima será certamente o rei dácio Decébalo que, num último gesto heróico ante as imperialistas legiões de Roma, preferiu suicidar-se a entregar-se vivo. Briosamente, não quis seguir os trágicos
exemplos do gaulês Vercingetorix e do numida Jugurta, tendo também escapado ao exemplo do vil assassinato do lusitano Viriato.
Com a capital em Bucareste, pertence à União Europeia e à OTAN, tendo como moeda o leu. Comporta os mais variantes aspectos da Cultura.
Na Literatura, o mais famoso romancista (pelo menos em Portugal) é Virgil Gheorghiu (“A 25.ª Hora”, “”A Chibata”, “A Única Saída”, “Perahim”, etc), mas com notoriedade estão vários outros como, Emil Cioran, Mihai Eminescu, Florentin Smardache, os poetas Vasile Alecsandri, Isidore Ison e Tristan Tzara e os dramaturgos Ion Luca Caragiale e Valentin Nicolau.
Na Pintura, notificamos Daniela Anghel e Theodor Pallady. Há ainda os cineastas Christian Mungiu, Sergiu Nicolaescu, Radu Mihâileanu e actores como, Joana Benedek, Jean Constantin, Joseph Schmidt, Maria Filotti, etc.
Saltando para o mundo da banda desenhada romena, que é vasto, variado e pleno de valores, temos...
Dodo Nitá
À cabeça e com belas glórias, está o incansável Dodo Nitá, investigador, historiador de BD, editor, organizador do anual salão internacional de BD da Roménia e um “apaixonado” por Portugal (esteve duas vezes no Salão da Sobreda, outra no Salão de Viseu e, neste 2015, no de Beja). Na sua obra de aplauso, contam-se as monografias de alguns valorosos nomes da BD romena, o volume “Tintin na Roménia” (onde defende a ideia de que a famosa Sildávia é inspirada na Roménia) e a invejável publicação “Dicionário de Banda Desenhada da Roménia” (Dictionarul Benzii Desenate din România).
Mais: Dodo Nitá tem exposto nos salões que organiza na sua pátria, obras de desenhistas portugueses como Fernando Bento, José Ruy, Eugénio Silva, Baptista Mendes, Artur Correia, etc.
Quanto aos desenhistas... é difícil a escolha, mas entre uns e outros, entre veteranos e mais novos, indicamos alguns valores maravilhosos: Puiu Manu (nascido em 1928, o decano sempre jovem e activo), Livia Rusz, Sandu Florea, Viorel Pîlrigras, Valentin Tanase, a dupla Vintilâ/Viorica Mihãescu, Marian Radu, Ionut Popescu (que teve duas curtas editadas nos “Almada-BD Fanzine” #12 e #14), Marian Iorda, Nicu Russu (não confundir com o ítalo-brasileiro Nico Rosso), Alexandru Ciubotariu (vulgo, Ciubi), Câlin Stoicãnescu, Rázvan Chelaru...
Capa e prancha de "Omul Invizibili", por Puiu Manu
Prancha de "Clipe", por Viorel Pirligras
Prancha de "Temerarii Spatiului", por Valentin Tanase
Pranchas de "Abatia", por Rázvan Chelaru
Prancha de Vintilá Mihâescu
Arte de Cãlin Stoicânescu
Prancha de "Intilnire in Spatiu", com desenhos de Valentin Tanase
Capa e prancha de "Tom Sawyer si Huckleberry Finn", por Ionut Popescu
Prancha de "Megalozoon", por Vasile Mânuceanu e Nicu Russu
Capa e prancha de "Cipollino", por Alexandru Ciubotariu

Convém registar aqui o generoso gesto de Marian Radu quando veio a Portugal (Viseu-2009): trouxe com ele uma curta edição à sua custa, em português, o divertidíssimo mini-álbum “Bem-Vinda, Querida Sogra!” (Bine Ai Venit Mama Soacra!), que foi oferecendo aos visitantes dessa edição do Salão-BD de Viseu. Este gesto de Marian Radu é exemplar! É também um gesto que não se poderá jamais esquecer!...
Capa e prancha de "Bem-Vinda Querida Sogra!", por Radu Marian (edição de autor)

E  por aqui nos ficamos com este registo de texto, fotos e ilustrações versando a BD da Roménia, que importa ser descoberta com entusiasmo pelos bedéfilos portugueses.
LB

Prancha de Sandu Florea
Arte de Livia Rusz