domingo, 14 de outubro de 2018

AS HISTÓRIAS QUE RESIDEM NA GAVETA (3) - por José Ruy

«História de uma História Búlgara» foi o título acertado com a agência nacional da Bulgária, «Sófia Presse», que me convidou a visitar o país para fazer o levantamento histórico de modo a desenhar a HQ. A intenção não era fazer uma ronda turística, mas contar a realidade (na altura) do país e o seu atribulado percurso histórico através de uma «aventura» ficcionada mas com base na verdade.
No artigo anterior mostrei as primeiras três páginas esboçadas. Damos agora um salto para a página 12. O enredo está aqui já em pleno desenvolvimento; a narrativa inicia-se na Feira Anual de Tecnologia Informática em Plovdiv, onde um engenheiro português é enviado pela firma onde exerce a sua profissão, para adquirir material técnico.
Desconhecedor da realidade deste país, o português vai ficando espantado com a evolução da Bulgária nessa área. É-lhe destinado uma intérprete e desenvolve-se um romance entre eles, ao mesmo tempo que uma trama de espionagem vai complicar o trabalho do jovem engenheiro naquele país.
A personagem percorre o país, numa visita que o vai encantando cada vez mais, tal como eu o fiz, e todos os seus passos coincidem com o meu percurso e descobertas durante as semanas que estive na Bulgária a investigar.

Este monumento dedicado ao Soldado Desconhecido, em Sófia, despertou-me também a atenção, por ser um leão, muito bem esculpido. O leão é o símbolo da Bulgária.

Nos muitos Museus que visitei, recolhi elementos como os que mostro na imagem em baixo, de fardamentos, armas, selas de cavalos ou penas de escrever com um recipiente para as guardar em viagem.

A intenção era que o livro pudesse funcionar como um guia, e que o leitor com ele na mão, pudesse percorrer o país visitando o que havia de maior interesse, tomando também conhecimento da História através dos monumentos, dos museus e dos magníficos edifícios.
Na página 28 o drama ficcional atinge o seu auge, com violentos confrontos
que culminam numa clarificação das situações criadas.

No próximo artigo:
«Os apontamentos feitos do natural, e porque em desenho e não em fotografia».

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